O CICLOS DE VIDA
Por: Rodrigo.Claudino • 29/11/2018 • 1.786 Palavras (8 Páginas) • 376 Visualizações
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Referências:
- WHO, 2013. O clampeamento tardio do cordão umbilical reduz a anemia infantil. Disponível em: . Acessado em 12 de outubro de 2016.
12) O que é a chamada “hora dourada” no pós-parto, e qual a sua importância?
A hora dourada corresponde ao quarto e ultimo período do trabalho de parto: é a primeira hora após o parto. A amamentação na primeira hora de vida é uma das estratégias prioritárias para a promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno. Segundo o Ministério de Saúde, iniciar o aleitamento materno na primeira meia hora após o nascimento é importante porque: mantém o bebê aquecido pelo contato com o corpo da mãe, estabiliza a respiração e a frequência cardíaca; propicia que mãe e filho se conheçam e estabeleça vínculo; bebê aprende a mamar de maneira mais eficiente; beneficia, em especial, o bebê de baixo peso, que corre mais risco de morrer e necessita de mais apoio para realizar uma sucção efetiva; ajuda na prevenção da hemorragia pós-parto; aumenta a duração do aleitamento materno; colostro é a primeira imunização do recém-nascido, protegendo-o contra infecções; permite a colonização do intestino do recém-nascido por microrganismos da flora cutânea maternal.
Referências:
- Slides Fisiologia e atenção ao parto no Brasil: Situação atual e principais desafios para a Saúde Pública - Ciclos de Vida I – Faculdade de Saúde Pública – USP.
- Brasil. Ministério da Saúde. Dez passos para uma alimentação saudável: guia alimentar para crianças menores de dois anos. Brasília: Ministério da Saúde; Organização Pan-Americana de Saúde, 2002.
- Boccolin CS, Carvalho ML, Oliveira MIC, Vasconcellos AGG. Fatores associados à amamentação na primeira hora de vida. Rev. Saúde Pública [Internet]. Fev 2011 [acesso em 18 de set 2016]; 45(1): 69-78. Disponível em: .
13) Quais os benefícios da amamentação para os bebês? E para as mulheres?
A amamentação é uma das maneiras mais eficientes de atender os aspectos nutricionais, imunológicos e psicológicos da criança em seu primeiro ano de vida, além de estabelecer uma relação profunda entre mãe e filho. Há inúmeros benefícios do aleitamento materno às crianças, como maior resistência a infecções (diarreias, pneumonias e otite), prevenção de doenças futuras, promover crescimento e desenvolvimento adequado, além da nutrição de alta qualidade e grande contato com a mãe. O leite humano supre a nutrição ideal para a criança lactente, facilita a transição entre a vida intra e extrauterina, e fortalece laços afetivos entre mãe e criança. Além disso, protege o lactente de doenças infecciosas e autoimunes, obesidade, diabetes, sendo considerado uma importante medida de Saúde Pública, visto que reduz a morbidade e a mortalidade infantil em curto e longo prazo. Para as mães, trás uma melhor recuperação no pós-parto, proteção contra câncer de mama e ovário, redução do risco de doenças crônicas, possibilita involução uterina mais rápida (redução do sangramento e de anemia), funciona como efeito contraceptivo, espaçamento entre os partos, além de ser afetivo e econômico.
Referências:
- Slides Amamentação – Ciclos de Vida I – Faculdade de Saúde Pública – USP
- Ichisato SMT, Shima AKK. Aleitamento Materno e as Crenças Alimentares. Revista Latino-Americana de Enfermagem. v. 9, n. 5, p. 70-6, 2001.
14) Quais as principais orientações para uma amamentação bem-sucedida?
A OMS em conjunto com a UNICEF, em declaraçãoo conjunta, indicam os dez passos para a amamentação bem-sucedida:
1- Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, a qual deve ser rotineiramente transmitida a toda a equipe do serviço.
2- Treinar toda a equipe, capacitando-a para implementar esta norma.
3- Informar todas as gestantes atendidas sobre as vantagens e o manejo da amamentação.
4- Ajudar as mães a iniciar a amamentação na primeira hora após o parto.
5- Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo se vierem a ser separadas de seus filhos.
6- Não dar ao recém-nascido nenhum outro alimento ou bebida além do leite materno, a não ser que tenha indicação clínica.
7- Praticar o alojamento conjunto – permitir que mães e bebês permaneçam juntos 24 horas por dia.
8- Encorajar a amamentação sob livre demanda.
9- Não dar bicos artificiais ou chupetas a crianças amamentadas.
10- Encorajar o estabelecimento de grupos de apoio à amamentação, para onde as mães deverão ser encaminhadas por ocasião da alta hospitalar.
Referências:
- Slides Promoção do aleitamento materno – Ciclos de Vida I – Faculdade de Saúde Pública – USP
15) O que é relactação, como orienta-la e em que situações pode ser indicada?
A relactação é um termo utilizado para designar mulheres que já estiveram grávidas em algum momento da vida e querem voltar a produzir leite para alimentar um bebê, biológico ou não. A técnica consiste na utilização de um dispositivo especialmente desenvolvido para este fim ou o uso de uma sonda nasogástrica, com pontas aparadas, sendo que uma delas deve ser afixada bem próximo do mamilo, enquanto a outra ponta permanece mergulhada num copo com leite materno (ou fórmula infantil, na falta deste). À medida que o lactente suga, ele recebe o alimento proveniente do dispositivo, ao mesmo tempo que estimula a glândula hipofisária a produzir prolactina e ocitocina.
Para o recém-nascido, a relactação é indicada quando: está na maternidade e tem prescrição de algum líquido ou leite; deixou o peito para usar a mamadeira e sua mãe quer voltar a amamentá-lo; está com sucção pouco eficiente; com baixo ganho de peso; rejeitou uma ou duas mamas; é prematuro, está aprendendo a mamar e não
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