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Os ciclos de vida familiar e as respostas de projeto

Por:   •  17/4/2018  •  3.174 Palavras (13 Páginas)  •  365 Visualizações

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histórias reais de faz-de-conta, obedece regras e aprende a ler e escrever, aprimorando assim seu desenvolvimento intelectual.

O infante: Essa fase também é compreendida como segunda infância, abrangendo indivíduos entre 6 e 12 anos. Serão recorrentes transformação sociais, culturais e econômicas.

A partir dessa idade ele já frequenta o ensino fundamental, tendo uma formação mais sólida e consistente. O crescimento da vida social da criança faz com que a ideia de modelo dos pais diminua, e as dos amigos e professores cresça.

A amizade estabelecida com outras crianças da mesma faixa etária faz tornar-se necessário espaço externos para se divertir, com segurança, não deixando-os vulneráveis. Também passam a exigir espaços internos para receber os amigos para brincar ou fazer trabalhos escolares.

O jovem: Esse período é caracterizado pelo início da pré-adolescência e pela passagem para a adolescência, até o início da vida adulta.

Nesse ciclo dá-se o início de intensas mudanças físicas e psíquicas, esse é o início da puberdade, entre os 10 e 12 anos. A importância dos amigos começa a sobrepor a dos pais. Eles vivem um momento de transição de corpo e mente, onde já não possui mais corpo infantil, mas ainda não definiu corpo de adulto, e confunde atitudes de criança e adulto.

Nessa fase já não é mais a mãe quem escolhe as roupas, eles passam a participar das tarefas de casa e planejam um futuro. A necessidade de um espaço particular para estudar e receber os amigos aumenta, passando a exigir mais privacidade.

O adulto: Indivíduo que responde por seus atos perante a sociedade, já tendo alcançado a maior idade penal. Apresenta-se, geralmente, em situação estável, financeira, profissional, familiar, entre outros.

O adulto é caracterizado como um ser equilibrado, estável, rotineiro e instalado, tendo que lidar com situações de risco e imprevistos. Concilia a vida profissional e social, além de realizar os serviços domésticos e manter a residência financeiramente.

O idoso: Esse grupo é caracterizado por pessoas com idade acima de 60 anos. A partir daí há o aumento das suas vulnerabilidades físicas e mentais, onde o ser aproximasse do fim da vida. As doenças crônicas se agravam, a capacidade física fica restrita, o corpo e a mente tornam-se mais frágeis. Um novo papel é reconhecido na vida do idoso: ser avós.

Nesse último encontramos pessoas com diferentes limitações, sendo muitas vezes incapazes de lidar com simples atividades cotidianas e outras que ainda contribuem com o desenvolvimento econômico e social, tendo total autonomia.

3.CICLOS DE VIDA / COMPOSIÇÃO DA FAMÍLIA

Podemos analisar que o arranjo de uma família se dá a partir de diferentes informações, assim como: a característica de cada usuário, o número de pessoas pertencentes, o ciclo, relacionando o tempo de sua formação, idade e sexo dos membros, sua estrutura e seu grupo definido pelas relações comuns dos integrantes. Juntando todas essas informação, conseguimos identificar a tipologia de cada família, sendo que esse é o foco principal de um programa de necessidades para uma unidade habitação. (Alexandre Kenchian, 2011)

3.1 Tipologia Familiar

Um fator relevante para a classificação de cada grupo é o número de pessoas que o compõem. Atualmente, segundo os dados do IBGE, a taxa de fecundidade reduziu, enquanto a expectativa de vida da população aumentou, sendo fator direto para a redução do tamanho das famílias.

Além de quantificar o grupo, é importante também identificar o perfil de cada usuário, conseguindo definir com mais precisão as funções e atividades que cada um realiza dentro da habitação, proporcionando um espaço mais adequado e com qualidade para aqueles que habitam.

Com essas informações já consegue-se identificar a tipologia de cada família. Quando há uma pequena variação de quantidade, mas com mesmas características – realização das mesmas atividades – pode-se considerar uma mesma tipologia.

Por exemplo, grupos de adultos, diferenciando-se apenas em quantidade, compartilhando o mesmo espaço, requerem as mesmas configurações espaciais, por realizarem os mesmos afazeres, sendo necessário apenas modificar o tamanho das instalações. Assim como um casal com filhos gêmeos e outro com filho único, de mesmas idades ou similares, precisam das mesmas configurações.

3.2 Grupo Familiar

Fator importante para a definição de cada grupo é a relação interpessoal de cada pessoa.

A seguir, serão apresentados diferentes grupos familiares, com base em estudo feito por Marcelo Tramontano (2011), classificados não apenas pelo número de pessoas, mas pelas características comuns de uma família e considerando também as relações interpessoais entre seus membros.

Família Unipessoal – Solteiros, divorciados e viúvos:

Nessa situação observa-se a existência de apenas um membro, seja adulto ou idoso. Cada vez mais o número de jovens/adultos que levam uma vida solitária tem aumentado, não impossibilitando que haja uma coabitação antes ou depois desse período. Comumente, essas pessoas possuem relações interpessoais e/ou familiares além do seu espaço de morar. Em geral, possuem recursos financeiros para realizar suas atividades, e esperam fazer parte da vida social, cultural e esportiva.

Divorciados que moram sozinhos, após deixarem o núcleo familiar, procuram a vida solitária, mas com contato frequente com os filhos, onde esses habitam parcialmente essa moradia, passando o final de semana, por exemplo. Essa classe possui predominância masculina.

Já os viúvos passam a ocupar um espaço que antes possuía uma estrutura familiar, onde seus filhos já formam seu próprio grupo. Geralmente idoso, essa pessoa muitas vezes tem a presença de uma empregada ou enfermeira. Ainda podendo considerar a visita/cuido de um filho ou parente.

Grupo Aberto – Companheiros de Moradia

Esse caso consiste num grupo de pessoas, de número indeterminado, que habitam a mesma residência sem laços parentescos. Elas estão ligadas apenas pela dependência doméstica e estabelecem regras em si. Essa situação é mais econômica do ponto de vista financeiro, do que para aquelas pessoas que moram sozinhas.

Geralmente formado por estudantes ou adultos que ainda não formaram seu próprio grupo familiar, possuem

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