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Crescimento de Microrganismos no Leite

Por:   •  3/3/2018  •  1.688 Palavras (7 Páginas)  •  310 Visualizações

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Entretanto, possuem a capacidade de se multiplicar a baixas temperaturas, embora de forma mais lenta. A contaminação do leite com essas bactérias se dá, geralmente, devido a falhas nos processos de higienização das tetas antes da ordenha e a falhas nos sistemas de limpeza e sanitização dos equipamentos de ordenha, tanque de refrigeração ou utensílios que entram em contato com o leite. Os principais gêneros são: Pseudomonas, Micrococcus, Bacillus, Clostridium, Achromobacter, Lactobacillus e Flavobacterium. As bactérias termodúricas resistem à pasteurização porque suportam temperaturas mais altas (menos de 100oC) ou (2) produzem esporos que são formas de resistência contra condições adversas. Exemplos de gêneros com espécies esporuladas são Clostridium e Bacillus. (BRASIL. Portaria nº 56, 1999.)

Os esporos são inertes, não apresentam atividade metabólica e não se multiplicam, podendo sobreviver por anos no ambiente. São extremamente resistentes ao calor necessitando-se, em geral, de 20 minutos a 120oC para serem inativados. Como sobrevivem à pasteurização, podem reduzir o tempo de prateleira do leite, principalmente se as bactérias esporuladas forem também psicrotróficas. (BRASIL. Portaria nº 56, 1999.)

As bactérias termodúricas são associadas com falhas crônicas ou persistentes de limpeza dos equipamentos de ordenha ou de contaminação originada do solo. Outras causas são vazamentos ou rachaduras nos componentes de borracha e depósitos que se formam nos equipamentos (biofilmes ou pedras do leite). Independentemente da origem da contaminação microbiana, quanto mais elevado o número de bactérias no leite, menor será o tempo de prateleira do leite fluido. (BRASIL. Portaria nº 56, 1999.)

A análise microbiológica de um produto alimentício pode ser conduzida para investigar a presença ou a ausência de microrganismos nesse produto, para quantificar os microrganismos presentes e para identificar e caracterizar as diferentes espécies microbianas. Inúmeros métodos laboratoriais de análise podem ser utilizados em cada uma dessas determinações. Atualmente, esses métodos são comumente divididos em métodos convencionais e métodos rápidos. (BERNADETTE D. GOMBOSSY DE MELO FRANCO E MARIZA LANDGRAF. FRANCO, B. D. G. M; LANDGRAF, M., 1996.)

2.2Métodos e Materiais

2.2.1Métodos

O método de contagem em placa é a técnica mais utilizada na determinação do tamanho de uma população bacteriana. A grande vantagem desse método é que as células viáveis são quantificadas. A desvantagem pode ser considerada o tempo, em geral 24 horas, para o aparecimento das colônias visíveis em placa. Esse tempo necessário de incubação pode acarretar problemas na aplicação dessa metodologia em algumas áreas (TORTORA, et al., 2005).

Na realização do método de contagem em placa, é essencial que somente um número limitado de colônias cresça em cada placa. Quando muitas colônias estão presentes, ocorrerá uma saturação impedindo o crescimento de algumas colônias. Esse fato conduzirá a uma contagem errônea do número de células. Para esses casos existe o método denominado diluição seriada (TORTORA, et al., 2005).

Na diluição seriada e semeadura, o inócuo é diluído em uma série de tubos de diluição. Cada tubo de diluição subsequente conterá um décimo do número de bactérias presentes na anterior. Posteriormente, as amostras desses tubos serão transferidas para placas de Petri contendo meio de cultura onde ocorrerá o crescimento das colônias e a contagem. O número de colônias será utilizado na determinação da quantidade de bactérias presentes na amostra original (TORTORA, et al., 2005).

2.2.2MATERIAIS

15 tubos de ensaio contendo 9 ml de solvente em cada um;

1 estante para tubos;

3 pipetas;

Água peptonada estéril;

Triptona (meio de cultura).

2.3 PREPARO

2.3.1 Preparo da Amostra

Coletou-se uma amostra de leite de do tipo A. Alíquotas de 1 ml de leite foram retiradas e transferidas para um tubo de ensaio contendo 9 ml de água peptonada estéril, previamente preparada. A partir dessa diluição foram feitas outras necessárias a análise do produto. As amostras foram diluídas em 10−1 a 10−5 da seguinte forma:

Com o auxílio da pipeta, coletou-se 1ml do leite para dissolver em 9 ml do solvente no tubo de ensaio 1. Homogeneizou-se o tubo 1 e em seguida pipetou-se 1 ml do tudo 1 e transferiu-se para o tudo 2. Após ser homogeneizado, coletou-se 1 ml do tudo 2 e transferiu-se para o tudo 3. Dessa forma prossegui até o tudo de ensaio 5.

Depois da diluição ser feita até o tudo 5, coletou-se 1ml das amostras 10-3, 10-4 e 10-5, onde foi vertido ao meio de cultura triptona.

Foi feito esse mesmo procedimento para os leites tipo B e fermentado.

Após terminado todo o procedimento com todos todos os tipos de leite, as amostrar foram encaminhadas para a estufa bacteriológica.

3 RESULTADO

Leite Tipo A:

Na amostra 10-3, houve pouco crescimento de fungos no fundo da placa. Na amostra 10-4, o crescimento dos fungos ocorreu nas laterais da placa. Na amostra 10-5, o crescimento dos fungos ocorreu em maior quantidade no fundo da placa e um pouco nas laterais.

Leite Tipo B:

Na amostra 10-3, houve o crescimento de fungos em alguns pontos espalhados no fundo da placa. Na amostra 10-4, houve poucos pontos de fungos no fundo da placa. Na amostra 10-5, houve crescimento de fungos na lateral da placa e em alguns pontos no fundo.

Leite Fermentado:

Na amostra 10-3, o crescimento dos fungos ocorreu nas laterais da placa. Na amostra 10-4, houve uma pequena concentração no meio da placa. Na amostra 10-5, houve pouco crescimento de fungos nas laterais da placa e um ponto pequeno de bolor no meio da placa.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os leites são classificados em tipos. São eles do tipo A, B e C. Os tipos de leites que foram utilizados para a análise laboratorial foram os leites do tipo A e B, além do leite fermentado.

Conclui-se

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