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Alimentos Transgenicos: Riscos e Beneficios do seu uso

Por:   •  13/11/2018  •  1.551 Palavras (7 Páginas)  •  332 Visualizações

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Após tantas pesquisas, na década de 80 foram desenvolvidas plantas e animais multicelulares para fins comerciais. Foi introduzida esta tecnologia nos anos 1990 na China, e nos Estados Unidos foi criado um tomate mais resistente ao armazenamento, tudo graças à empresa CALGENE em 1994. Já no ano de 1996, surge a soja com maior resistência a herbicidas, e, logo no ano posterior surge também o algodão modificado geneticamente. No final da década de 90 já havia 40 milhões de hectares de terras espalhados em diversos países com cultivos transgênicos.

No Brasil esses alimentos chegaram de forma ilegal. A lei 8.974, de 1995, estabelece normas para o uso das técnicas de engenharia genética e liberação no meio ambiente de Organismos Geneticamente Modificados (OGM), este fato permitiu que se iniciassem os testes de campo com cultivos transgênicos. O decreto 1752/95 criou a Comissão Técnica Nacional de Segurança (CTNBio).

Em 2003, foi publicado o decreto de rotulagem (4.680/03) que obrigou empresas da área da alimentação, produtores, e quem mais trabalha com a venda de alimentos, a identificarem com um “T” preto, sobre um triângulo amarelo, o alimento com mais de 1% de matéria-prima transgênica. (GREENPEACE, 2013)

CONCEITO

Boa parte da população do nosso e de outros países, não tem o conhecimento prévio do que sejam Organismos Geneticamente Modificados (OGM). Não sabendo o que são, como poderão saber os riscos e benefícios que eles trazem.

No início dos anos 80, cientistas conseguiram transferir genes específicos de um ser vivo para outro. (PIMENTEL, 2010, p. 02). Queiroz ainda completa afirmando que os Organismos Geneticamente Modificados são organismos que sofreram alteração no seu código genético por método ou meios que não ocorreram naturalmente. (QUEIROZ apud Pimentel, 2010, p. 02).

Pimentel ainda declara:

Os alimentos transgênicos é resultado do desempenho da engenharia genética e da biotecnologia, parte essencial da segunda revolução verde na qual se insere em plantas, genes que não conseguiram ser trocados normalmente por cruzamentos naturais, seus genes podem vir de vírus, plantas, animais ou microrganismos. (PIMENTEL, 2010, p.01).

Os transgênicos nada mais são do que alimentos que passaram por um processo de tecnologia de DNA recombinante, processo onde são selecionados os genes necessários para uma característica que o pesquisador deseja adicionar ao alimento. (PINHEIRO, 1998, p.140).

ENGENHARIA GENÉTICA E BIOTECNOLOGIA

Técnicas de manipulação e recombinação de genes, é o que podemos chamar de Engenharia Genética. Grande responsável pela manipulação das informações contidas no código genético (DNA). (PIMENTEL, 2010, p.03).

A Engenharia Genética utiliza enzimas para quebrar as cadeias de DNA em lugares determinados, inserindo então outros segmentos de organismos diferentes e assim costurando a sequência novamente. Os cientistas conseguem “cortar e colar” genes de um organismo para outro, modificando a forma e a biologia natural desse organismo, a fim de se obter características especificas (como exemplo, genes determinados podem ser inseridos numa planta para que esta produza toxinas contra pestes). Este tipo de método é muito diferente do que se ocorre naturalmente com o desenvolvimento de seu código genético. Todo esse processo de manipulação ocorre com a célula ainda viva, alterando somente sua estrutura.

As primeiras aplicações biotecnológicas pelo ser humano vêm desde os tempos mais antigos. Biotecnologia, no entanto, é considerada o processo tecnológico que permite a utilização de material biológico para fins industriais. (PIMENTEL, 2010, p.04). A ciência tem todo um processo evolutivo bastante dinâmico, principalmente no que diz respeito as técnicas de obtenção de Organismos Geneticamente Modificados.

A biossegurança também é um ponto bastante importante nessas técnicas, pois é ela a responsável por controlar e diminuir os riscos do uso de diferentes tecnologias em laboratórios ou quando aplicadas ao meio ambiente.

Basicamente para ser produzido um OGM, antes de tudo deve ser selecionado o gene/genes de interesse, o que dará a característica pretendida ao novo organismo, recorrendo pôr fim aos diversos métodos e técnicas de obtenção.

PONTOS POSITIVOS E NEGATIVOS DA UTILIZAÇÃO DOS TRANSGÊNICOS

A ciência genética desenvolve produtos transgênicos para melhorar as características de algumas espécies, e aumentar o seu rendimento para consumo humano. Esse tipo de técnica, tem gerado muita polêmica e uma série de discussões.

A utilização dos alimentos geneticamente modificados contribui para o aumento da produtividade, assim como há maior resistência às pragas, e durabilidade em questão de estocagem e armazenamento. Há também melhoria no conteúdo nutricional. (PIMENTEL, 2010, p.04).

Se um feijão que foi geneticamente alterado com a inserção de um gene de castanha-do-pará, ele passa a produzir metionina, aminoácido essencial para a vida do ser humano. Porém se uma pessoa for alérgica a esse gene da castanha-do-pará e comer esse feijão, ela terá grandes complicações. Esses dois pontos são bastante discutidos, pois esta alteração gênica pode fazer com que alguns alimentos possuam mais nutrientes, ou seja, serão mais ricos nutricionalmente. Do outro ponto de vista, esses genes que são inseridos podem causar sérios problemas de alergias,

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