Sistema Músculo Esquelético e Nervoso
Por: Rodrigo.Claudino • 19/11/2018 • 690 Palavras (3 Páginas) • 340 Visualizações
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por exemplo, a PCR elevada direciona o diagnóstico para processos que envolvam inflamação sistêmica (artrite reumatóide, infecções virais agudas, lúpus, etc.) e a PCR baixa direciona o diagnóstico para processos que envolvem pouca inflamação sistêmica (artrose, traumas, etc.). Mesmo quando o diagnóstico já está definido, a PCR é útil para monitorar se há melhora ou piora progressiva da condição que causou sua elevação. O valor normal da PCR situa-se até 0.1 mg/dl ou 1mg/L. PCR entre 0.1 e 1 mg/dL são valores moderadamente elevados e estão associados a ligeiros processos inflamatórios sistêmicos ou localizados. PCR superior a 1mg/dL são valores muito elevados e costumam corresponder a inflamação com relevância clínica frequentemente associadas a infecções bacterianas agudas.
Por último, este exame é tão sensível que mesmo a discreta inflamação nas artérias durante o processo de aterosclerose, a concentração da PCR no sangue muda. Daí seu uso para ajudar a definir o risco. Para esta última aplicação o PCR que deve ser solicitado é chamado de ultra-sensível. Apesar de muito sensível, este exame é largamente inespecífico. Como já mencionado, qualquer processo inflamatório pode elevar este exame. Assim, o médico deve tentar ter o maior grau de certeza possível de que a elevação da PCR traduz o evento que ele quer monitorar, ou outro qualquer. Por exemplo, aquele paciente com dor nas juntas do caso a cima pode ter estado com uma sinusite no dia em que colheu o exame, e o médico erradamente concluir que a dor era inflamatória. Portanto faz-se necessária toda análise da história, exame físico e de outros exames para que se possa chegar uma conclusão.
Referências:
https://www.tuasaude.com
http://www.esmeraldazul.com
http://www.reumatologiaavancada.com.br
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