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O SISTEMA NERVOSO

Por:   •  26/10/2017  •  6.796 Palavras (28 Páginas)  •  509 Visualizações

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Tipos de Sinapses: Química; Neurotransmissor, quase todas as sinapses do sistema nervoso são químicas, utiliza-se um neurotransmissor atuam em proteínas receptoras presentes na membrana do neurônio subseqüente promovendo exitação ou inibição exemplos de neurotransmissores ( acetilcolina, norepinefina, GABA, serotonina), sempre transmitem os sinais em uma direção o neurônio pré-sináptico transmite o sinal por um neurotransmissor que age no neurônio pós- sináptico esse é o principio da condução unidirecional que ocorre nas sinapses químicas isso permite que os sinais sejam direcionados para órgãos específicos . Elétrica; Canais que conduzem a eletricidade de uma célula à outra, junções comunicantes, são através das junções que os potenciais de ação são transmitidos de uma fibra muscular lisa para a outra ou de uma fibra cardíaca para outra. O neurônio tem 3 partes principais; corpo celular ou soma, axônio único, dendritos. Os neurônios se diferem em tamanho do corpo celular, comprimento e tamanho do axônio, números de terminais pré-sinápticos. Existem pré-sinápticas ou botões pré-sinápticos que possuem em seu interior duas estruturas importantes as vesículas do transmissor e as mitocôndrias. Alguns desses terminais sinápticos são exitatórios que secretam uma substância que estimula os neurônios pós-sinápticos, e outros inibitórios secretam uma substância que inibe os neurônios pós-sinápticos. Terminal pré-sináptico (fenda sináptica, vesículas transmissoras, mitocôndria), potencial de ação, despolarização, liberação de vesículas, mudança de permeabilidade da membrana pós-sináptica, inibição de excitação.

Membrana pré-sináptica; Tem canais de cálcio, quando tem um potencial de ação e despolarização os canais de cálcio se abrem e o cálcio entra pra dentro do terminal, pré-sináptico e liberam as vesículas, então a substância transmissora entra na fenda. Acredita-se que a quantidade de vesículas que são liberadas é igual à de que entra de cálcio na membrana pré-sináptica. Pós-sináptica contém proteínas receptoras que tem um componente de ligação um componente ionóforo que atravessa toda a membrana pós-sináptica. Esse componente ionóforo pode ser um canal iônico ou um ativador do 2° mensageiro que provoca mudanças prolongadas a mais comum é a proteína G.

Excitação; Abertura dos canais de sódio, permitindo o fluxo de um grande número de cargas elétricas positivas para o interior da célula pós-sinápticas, condução reduzida através dos canais de cloreto, diversas mudanças no metabolismo interno do neurônio pós-sináptico.

Inibição; Abertura de canais de íon cloreto, aumento da resistência de potássio para fora dos neurônios, ativação de enzimas receptoras que inibem funções metabólicas celulares. Se houver mais excitação do que inibição o neurônio está em um estado excitado, já se houver maior inibição o neurônio está em um estado inibitório. O etanol potencializa as ações de receptor GABA através de um mecanismo. Quando as sinapses excitatórias são repetidamente estimuladas numa velocidade alta, o número de descargas do neurônio pós-sinápticas é inicialmente muito alto, mas a taxa de disparo começa a diminuir progressivamente nos próximos milissegundos ou segundos.

EMBRIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO:

O sistema nervoso tem origem ectodérmica, e sua maior parte deriva do tubo neural e cristas neurais. A porção cefálica do tubo neural apresenta-se dilatada, sendo possível reconhecer três formações: as vesículas cerebreais primitivas, que são o prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. O prosencéfalo origina o telencéfalo e o diencéfalo, o mesencéfalo pouco se desenvolve e o rombencéfalo subdivide-se em metencéfalo, que formará o cerebelo e a ponte, e miencéfalo que originará a medula oblonga. O crescimento desigual da zona do manto causa o espessamento das paredes laterais da medula enquanto o teto e o assoalho continuam delgados, formando as lâminas do teto e do assoalho. As porções ventrais e dorsais das paredes laterais originam as placas basais e alares que formarão os cornos motores ventrais e os cornos sensitivos dorsais respectivamente.Da mesma maneira que na medula, as paredes das vesículas encefálicas exibem também a formação das lâminas do teto e do assoalho, bem como das placas alares e basais, formando o encéfalo e mielencéfalo. No último o espessamento das paredes laterais e o assoalho originam a medula oblonga.

TELENCÉFALO:

O telencéfalo é a vesícula mais cranial do tubo neural primitivo e seu desenvolvimento origina a lamina terminalis. As fibras nervosas que saem da medula espinhal começam a aparecer no final da quarta semana. Estas fibras se originam de células das placas basais da medula espinhal em desenvolvimento e emergem como uma série de radículas ao longo da superfície ventrolateral. Os prolongamentos das células acabam por se unir e formam assim os nervos espinhais. Os doze pares de nervos cranianos formam-se durante a quinta e sexta semana do desenvolvimento. As meninges derivam de células provenientes das cristas neurais e os plexos coróides, expansões constituídas por um eixo conjuntivo vascular revestido pelo epitélio ependimário, formados pela projeção das meninges para o interior das vesículas encefálicas. O sistema nervoso tem origem ectodérmica, e sua maior parte deriva do tubo neural e cristas neurais. À medida que o tudo neural se forma três zonas distintas aparecem: a zona ependimária, do manto e marginal. As células da zona do manto originam os neurônios e as células da glia, com exceção da micróglia.A porção cefálica do tubo neural apresenta-se dilatada, sendo possível reconhecer três formações: as vesículas cerebreais primitivas, que são o prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. O prosencéfalo origina o telencéfalo e o diencéfalo, o mesencéfalo pouco se desenvolve e o rombencéfalo subdivide-se em metencéfalo, que formará o cerebelo e a ponte, e miencéfalo que originará a medula oblonga.O crescimento desigual da zona do manto causa o espessamento das paredes laterais da medula enquanto o teto e o assoalho continuam delgados, formando as lâminas do teto e do assoalho. A porções ventrais e dorsais das paredes laterais originam as placas basais e alares que formarão os cornos motores ventrais e os cornos sensitivos dorsais respectivamente.Da mesma maneira que na medula, a parede das vesículas encefálicas exibem também a formação das lâminas do teto e do assoalho, bem como das placas alares e basais, formando o encéfalo e mielencéfalo. No último o espessamento das paredes laterais e o assoalho

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