Relatório de visita ao Museu de Ciências Morfológicas da UFMG

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transversal de veia e um corte histológico de artéria muscular. Foi possível analisar a estrutura do coração, bem como a vascularização do mesmo. Um esfregaço sanguíneo destacando os glóbulos vermelhos e brancos (neutrófilo, eosinófilo, linfócito, basófilo e monócito) era visível, além de órgãos linfáticos e linfonodos.

No sistema tegumentar e sensorial foi possível observar a histologia de uma pela pilosa, corte histológico de pele, folículos pilosos e glândulas anexas da pele. Os cortes de tecido expostos no Museu utilizaram hematoxilina e eosina como corantes, principalmente, segundo o biólogo Eduardo. Ainda foi visto os tipos de pele, anexos da pele e pelos da face. O bulbo do olho também estava exposto, assim como um corte histológico da parede posterior do globo ocular e estruturas oculares acessórias. A visualização de um corte interno da orelha, dos ossículos da orelha, membrana timpânica, orelha externa, corte histológico do pavilhão auricular, modelo esquemático da orelha e micrografias de corte da cóclea também foi possível nessa região.

No sistema locomotor, estavam dispostos modelos e estrutura das articulações, componentes anatômicos do músculo, desenho esquemático dinâmico dos músculos do corpo e um esqueleto do corpo humano, no qual foi possível a identificação dos principais ossos relacionados com os movimentos mais comuns realizados.

Por fim, mais ao fundo do Museu, foi analisado malformações fetais, e aspectos de órgãos afetados por cirrose, antracose pulmonar e carcinoma de mama.

Como resultado da visita ao Museu de Ciências Morfológicas, foi possível observar, analisar, aprender e identificar estruturas relacionadas com a anatomia e metabolismo do corpo humano a um nível macroscópico e microscópico (celular), bem como técnicas de preservação de tecidos e de cortes histológicos, relacionando-se diretamente com o conteúdo da disciplina de biologia celular aplicada à medicina. Em suma, a atividade contribuiu para um avanço acadêmico e permitiu um aprendizado que complementou o conhecimento adquirido com o estudo teórico, além de apresentar uma série de conteúdos novos para os alunos, que serão vistos posteriormente no decorrer do curso.

Crítica ao Museu de Ciências Morfológicas: Durante a visita, notei que havia alguns termos anatômicos referentes aos tipos de corte representados nas peças, tais como “corte sagital” e “corte frontal”. Como muitos não estão familiarizados com tais termos, seria de grande ajuda se houvesse um quadro explicativo ou ilustrações que buscassem informar o visitante sobre os planos anatômicos, o que permitiria uma visualização e entendimento mais preciso das estruturas.