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Processo Psicologicos Basicos

Por:   •  25/4/2018  •  1.713 Palavras (7 Páginas)  •  275 Visualizações

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Materiais Utilizados

Foram utilizados papel e caneta para a transcrição dos dados e dois celulares onde constavam os vídeos que foram passados para os participantes.

Local

O local escolhido foi uma sala de aula vazia de uma instituição de ensino

Procedimento

Nessa etapa do primeiro dia de experimentação conduzimos os participantes da pesquisa para uma sala de uma instituição de ensino, ao chegar na sala os participantes se acomodaram em suas cadeiras, foi entregue o termo de consentimento para ser assinado pelos participantes e explicado que o trabalho consistia em duas fases, a primeira seria realizada naquele dia e a outra seria uma semana depois, foi tio também que seria mostrado um vídeo e feito algumas perguntas e que o trabalho consiste apenas em uma observação e que é nosso trabalho de APS. Depois disso foram dividos em dois grupos na mesma sala sendo um grupo composto por 3 participantes e 3 alunos e outro grupo com 3 participantes e 2 alunos. Cada grupo ficou em um canto da sala de forma que ficassem afastados. Logo após os participantes se acomodaram em suas cadeiras formando uma roda demos início ao primeiro passo do procedimento escolhido para experimentação. Um dos estudantes ficou responsável por mostrar o vídeo escolhido, então a estudante segurou o celular onde se passava o vídeo do acidente de carro enquanto atentamente e silenciosamente eles olhavam para o vídeo, enquanto isso outra estudante segurava um papel e uma caneta e anotava tudo que observava, a estudante que sobrara ficou observando o grupo que ela estava. Então foram feitas as perguntas do experimento. Uma semana depois os alunos novamente foram conduzidos a mesma sala de aula onde havia sido realizada a primeira fase do experimento e foram divididos novamente da mesma forma da primeira fase em dois grupos. Em seguida foram feitas as perguntas relacionadas ao segundo dia de experimento.

RESULTADOS

As perguntas são iguais, exceto uma palavra que foi trocada, “arrebentaram” por “colidiram”.

As perguntas feitas ao grupo de 3 participantes e 3 alunos foram:

“Qual a velocidade que os carros estavam quando se arrebentaram?”. A resposta do participante A foi de 80 km, o participante B alegou ter sido 180 km, e o participante C afirmou ter sido 60 km.

No outro grupo de 2 participantes e 3 alunos foi feita uma pergunta semelhante, porém trocando a palavra "arrebentaram" por "colidiram”. A resposta do participante D foi de 60 km, do participante E foi de 50 km, e do participante F de 19 km. Após o termino do experimento prestamos nossos agradecimentos pela participação de todos. Fomos questionados pelos participantes se seria só isso, então dissemos que teria mais uma pergunta na próxima fase da observação.

Após uma semana, na segunda fase fizemos a seguinte pergunta aos dois grupos: “Vocês se lembram de terem visto algum vidro quebrado na cena?” O grupo que foi questionado com o termo “arrebentaram” responderam que não se lembravam. E o grupo que foi questionado com a palavra “colidiram” responderam que sim.

O resultado da primeira fase foi que o grupo questionado com a palavra “colidiram” disseram ter quilômetros a mais do que o grupo que foi questionado com a palavra “arrebentaram”. O que confirma que no processo de construção da nossa memória podemos ser influenciados em nossa maneira de interpretar simplesmente pela forma como nos é apresentada as perguntas. Já o resultado obtido na segunda fase surpreendeu, pois o grupo que foi questionado com a palavra “colidiram” disseram terem visto vidro quando o grupo que foi questionado com a palavra “arrebentaram” disseram não se lembrarem de ter visto nenhum vidro na cena. Isso mostra que a implantação de memórias falsas não é uma ciência que se aplica a todos, a qualquer momento ou circunstância. Podemos sim ser manipulados por influência sugestiva e através do efeito da informação enganosa que cria memórias falsas, como no caso do grupo questionado com a palavra “colidiram” que disseram ter visto vidro na batida de carro quando na verdade não havia.

DISCUSSÃO

CONCLUSÃO

Diante da interrogação proposta no trabalho chegamos à conclusão de que podemos sim ser manipulados de uma forma simples e quase imperceptível. Estas evidências têm mostrado, portanto que, embora ocorram inferências e elaborações, isso não significa que a memória para o evento tenha sido distorcida ou que haja falha no armazenamento da informação e que, por consequência, os traços da experiência não mais existam. Não se duvida que as elaborações possam interferir na recordação. O que não é correto é dizer que elas afetem totalmente a memória original do evento, eliminando-a completamente. A memória é suscetível a distorção de informações posteriores aos eventos. A princípio, a memória pode parecer fixa e estabelecida, mas ela é maleável e inacabada, podendo ser criada, modificada e até mesmo perdida ao longo da vida. A partir dos diversos estudos de Loftus e Hoffman (1989) eles concluíram que a memória das pessoas não é somente a lembrança daquilo que elas fizeram, mas é combinação, também, de tudo o que pensam, acreditam e recebem do meio externo. Portanto mediante a todas essas informações cientificas podemos dar o sentido final à questão elaborada pelo grupo: Podemos ser manipulados simplesmente por influências de sugestão? Sim. Esse processo pode acontecer devido a implantação de memórias e também por meio das Memórias Falsas.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

ALVES, Cíntia

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