INCIDÊNCIA E CARACTERÍSTICAS DA ABORDAGEM CLÍNICA DOS CASOS DE DIABETES MELLITUS EM CÃES, EM ESTABELECIMENTOS VETERINÁRIOS PRIVADOS DAS ZONAS LESTE, OESTE E SUL DE SÃO PAULO E DA CIDADE DE VINHEDO

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FIGURA 5: Gráfico correspondente a questão 5 sobre a idade mais acometida pela Diabetes mellitus 21

FIGURA 6: Gráfico correspondente a questão 6 sobre a principal queixa do proprietário durante anamnese 22

FIGURA 7: Gráfico correspondente a questão 7 sobre os principais achados clínicos na anamnese 22

FIGURA 8: Gráfico correspondente a questão 8 sobre principais achados ao exame físico 22

FIGURA 9: Gráfico correspondente a questão 9 sobre exames para confirmação do diagnóstico 23

FIGURA 10: Gráfico correspondente a questão 10 sobre frequência ideal para realização de consultas e exames de controle para um paciente diabético 24

FIGURA 11: Gráfico correspondente a questão 12 sobre complicação/doença concomitante mais observada pelos médicos veterinários 24

FIGURA 12: Gráfico correspondente a questão 13 sobre principal tratamento indicado para Diabetes mellitus 25

FIGURA 13: Gráfico correspondente a questão 14 sobre escolha de tipo de insulina para tratamento 25

FIGURA 14: Gráfico correspondente a questão 15 sobre frequência da insulinoterapia para o tratamento de Diabetes mellitus 26

FIGURA 15: Gráfico correspondente a questão 15 sobre dose da insulinoterapia para o tratamento de Diabetes mellitus 26

FIGURA 16: Gráfico correspondente a questão 16 sobre tipo de dieta alimentar mais indicada para o tratamento de Diabetes mellitus ........................................................... 27

FIGURA 17: Gráfico correspondente a questão 17 sobre frequência de oferta de alimentos para o tratamento de Diabetes mellitus 27

FIGURA 18: Gráfico correspondente a questão sobre momento de oferta de alimentos para o tratamento de Diabetes mellitus 28

FIGURA19: Gráfico correspondente a questão 18 sobre ações do proprietário para controle da Diabetes mellitus 28

FIGURA 20: Gráfico correspondente a questão 19 sobre prognóstico da Diabetes mellitus na maioria dos casos 29

FIGURA 21: Gráfico correspondente a questão 20 sobre gosto pessoal dos médicos veterinários ao atender casos de Diabetes mellitus 29

FIGURA 22: Gráfico correspondente a questão 21 sobre encaminhamento para um especialista endocrinologista 30

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 9

2. ABORDAGEM CLÍNICA SOBRE DIABETES MELLITUS: Definição, patofisiologia, apresentação clínica, diagnóstico e tratamento. 10

3. DADOS SOCIODEMOGRÁFICOS DE SÃO PAULO. 15

3.1. Zona Sul e Oeste de São Paulo 16

3.2. Zona Leste de São Paulo 17

3.3. Cidade de Vinhedo 17

4. METODOLOGIA 18

5. RESULTADOS 19

6. DISCUSSÃO 31

7. CONCLUSÃO 38

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 39

9. APÊNDICE 1: QUESTIONÁRIO 44

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1. INTRODUÇÃO

A Diabetes mellitus (DM) canina é uma endocrinopatia com prevalência de 0,32 – 1,33% (GUPTILL et al., 2003; FRACASSI et al., 2004; DAVISON et al., 2005 apud APTEKMANN, 2011) e pode ser fatal se não for devidamente diagnosticada e tratada. A deficiência insulínica que ocorre na DM é consequência da incapacidade das ilhotas de Langerhans em secretar insulina e/ou na ação deficiente da insulina nos tecidos (NELSON, 1994 apud FARIA, 2007, p. 8-22). A insulina ajusta o nível de glicose sanguínea com o nível de glicose hepática, controlando assim a glicose plasmática (FARIA, 2007).

É classificada em 4 tipos: DM tipo 1, DM tipo 2, Diabetes Gestacional e Tipos Específicos de DM (NELSON e REUSCH, 2014) e as manifestações clínicas que a caracterizam são polidipsia, poliúria, polifagia e perda de peso (USUI et al., 2015). Seu diagnóstico requer a presença de sintomatologia característica associada a hiperglicemia de aparecimento agudo e persistente e de glicosúria (NELSON e REUSCH, 2014). Curiosamente, muitos cães trazidos para exames de rotina são tratados para sintomatologias da DM, sejam os sinais básicos como a perda de peso, desidratação causada pela poliúria, e até mesmo cataratas, mas sem receber o diagnóstico final de endocrinopatia (PÖPPL et al., 2016).Uma boa relação e comunicação entre o proprietário e o veterinário são essenciais para que o tratamento seja realmente efetivo (COOK et al., 2012), juntamente com as percepções do proprietário (REUSH et al., 2016 apud APPTEKMAN, 2011).

Este estudo contribui para verificar as características epidemiológicas e a apresentação clínica dos cães diabéticos atendidos nos estabelecimentos veterinários e também visa relatar com base em dados de pesquisa, como os clínicos veterinários têm se portado diante da afecção. O trabalho tem como objetivo realizar um levantamento sobre a incidência e a apresentação clínica dos casos de Diabetes mellitus em cães nas Zonas Central, Leste, Oeste e Sul de São Paulo e Cidade de Vinhedo, bem como analisar o protocolo de diagnóstico e tratamento seguido pelos médicos veterinários, as suas impressões e os prognósticos estabelecidos sobre DM, a fim de traçar o perfil do profissional perante a doença. Almeja-se que o levantamento dos dados presente neste Projeto leve a reflexão sobre o atendimento de pacientes caninos com DM e possibilite a melhoria e padronização do protocolo seguido para o diagnóstico e tratamento desta endocrinopatia.

2. ABORDAGEM CLÍNICA SOBRE DIABETES MELLITUS: Definição, patofisiologia, apresentação clínica, diagnóstico e tratamento.

A Diabetes