FISIOLOGIA DA DISGESTÃO
Por: Ednelso245 • 11/11/2018 • 1.269 Palavras (6 Páginas) • 293 Visualizações
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- Químicos: são os formados por enzimas, que são proteínas altamente especificas para o substrato alvos. Podem ser produzidas por glândulas ou mucosa.
- Microbianos: está presente em todas espécies, com uma importância digestiva maior em algumas. Os microrganismos que compõe a microbiota ruminal, intestinal ou/e cecal que digere ou potencializa a digestão dos nutrientes.
Simbiose com o hospedeiro, onde o microrganismo recebe nutrientes e anaerobiose e em troca quebra a parede celular (celulose, hemicelulose, pectina e lignina), permitindo a ação das enzimas mais à frente. Forma também ácidos graxos que podem ser absorvidos pela mucosa do estomago.
- processo fermentativo dos herbívoros não ruminantes é depois do estômago. Primeiro digere e absorve os nutrientes, e o que escapa ainda pode ser disponibilizado e absorvido no ceco.
- no ruminantes é no rumem, no estômago, levando em conta que o abomaso é como o estomago dos monogástricos. Os microrganismos absorve os nutrientes, e o que não dá tempo de absorver segue o fluxo e é absorvido pelo animal.
- Teorias do controle da ingestão de alimentos:
Consumo voluntário (sem restrição): consumo que o animal realiza em 24h.
Fome: considerada o estado que estimula o animal a consumir alimentos.
Saciedade: estado que leva o animal a parar de comer.
- A ingestão de alimentos obedece diversos fatores bioquímicos que age no hipotálamo, principalmente, estimulando o centro da fome ou o da saciedade, como por exemplo, o nível alto de glicose ou alta no nível de insulina ou glucagon.
Por exemplo, a baixa da glicose estimulando o centro da fome.
- Núcleo ventro medial no hipotálamo: saciedade
- Núcleo lateral no hipotálamo: fome
- Mecânica pré-gástrica: apreensão, mastigação, insalivação e deglutição até chegar no estômago.
Capturar o alimento, reduzir as partículas na mastigação, umedecimento pela insalivação e em algumas espécies início da digestão por meio da amilase, e posterior a deglutição.
Para apreender o alimento varia por espécie. Lábios, língua e dentes são utilizados, a depender do animal.
O alimento é insalivado e forma a ingesta que facilita a deglutição.
Os equinos são os animais que mais mastigam.
Os ruminantes engolem o alimento e só vai mastigar o alimento de verdade na ruminação.
Carnívoros não mastiga, a digestão fica a base das enzimas.
GLANDULAS SALIVARES
- Glândulas salivares tem dois tipos de células secretoras: serosa e mucosa.
- O centro da fome é estimulado de muitas maneiras, cheiro, visual, estimulando as glândulas salivares a produzir e liberar a saliva, antes ou durante a alimentação ela é liberada, para ajudar no processo de deglutição.
- A saliva serosa é rica em eletrólitos e tem uma quantidade grande de água. A tipo mucosa é tem alto teor de mucina, com alto teor lubrificante, tem pouco eletrólito e água. Controle neural: nervo glosso faríngeo e facial e sistema nervoso parassimpático (estimula os dois primeiros).
- Estímulo para secreção: reflexo de pavlov que é a expectativa pelo alimento.
- Funções: Ajuda na deglutição; tem pequena ação bacteriana; devido a quantidade de íons, principalmente, alcalinos neutraliza íons ácido no rumem, ou seja, ação tamponante; recicla nutrientes, como nitrogênio; fornece micronutrientes para os microrganismo no rumem (principalmente nitrogênio); propriedade antiespumante em animais com timpanismo; função excretora de substancias ingeridas em excesso, como mercúrio e potássio, em condições muito extremas.
DEGLUTIÇÃO
Eleva a língua e a mesma empurra o alimento no sentido da faringe, isto é, um reflexo, ou seja, passagem a partir da faringe é um reflexo devido a presença do bolo alimentar.
O palato mole se eleva, fecha a traqueia com a epiglote, abre o esôfago permitido a passagem do alimento.
MOTILIDADE ESOFOGICA
Inicia os movimentos peristálticos sincronizados, que é a contração muscular esofágica relacionada ao ato de engolir, tem o estimulo nervoso, mas principalmente pela presença do alimento. O antiperistaltismo está ao processo de eructação e principalmente, regurgitação. No último, com o retorno do bolo alimentar do rúmen para a boca, o alimento é submetido a uma nova mastigação e ensalivação, agora mais demoradas e completas.
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