EQUINOCULTURA – CAVALO BRASILEIRO DE HIPISMO
Por: kamys17 • 26/6/2018 • 1.783 Palavras (8 Páginas) • 331 Visualizações
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- FINALIDADES
O desenvolvimento da criação do Cavalo Brasileiro de Hipismo, tradicionalmente conhecido como BH, buscando no cruzamento entre Raças Formadoras, um animal de boa estrutura e conformação com grande aptidão para os esportes equestres olímpicos. Além disso, o cavalo BH é o que melhor atende as exigências e necessidades das Polícias Militares, sendo eleito o cavalo com o melhor padrão racial para executar o policiamento montado em diversos Estados da Federação. (ABCCH- 2015)
- CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS IMPORTANTES
5.1 . CARACTERES MORFOLÓGICOS GERAIS
Cavalo mediolíneo, de estrutura forte, linhas harmoniosas, caráter dócil, temperamento bom, grande facilidade para a reunião e andamentos briosos, ágeis, elásticos e extensos.
5.2 CARACTERES MORFOLÓGICOS REGIONAIS:
Cabeça: De comprimento médio, descarnada, de perfil fronto-nasal de reto a subconvexo; orelhas de tamanho médio; fronte ampla, reta ou subconvexa nos sentidos transversal e longitudinal; olhos grandes e de grande vivacidade; chanfro reto ou ligeiramente subconvexo, estreito e descarnado; narinas amplas de forma elíptica; mandíbula ampla, musculada com ganachas bem separadas formando um arco de ângulo obtuso, sendo a cabeça harmoniosamente ligada ao pescoço com ângulo máximo de 90º.
Pescoço: Piramidal, de comprimento médio, bem musculado, levemente subconvexo na linha superior e subcôncavo na linha inferior, provido de crinas sedosas, bem destacado do peito e das espáduas e harmoniosamente ligado à cernelha.
Tronco: Tórax profundo; linha inferior ascendente; extenso, de forma elíptica; flanco curto, cheio e arredondado.
Perímetro Torácico aos cinco anos:
perímetro ideal para machos: 1,90m
perímetro ideal para fêmeas: 1,85m
Cernelha: Bem destacada, comprida, seca e musculosa, harmoniosamente ligada ao pescoço e ao dorso, sem depressões.
Dorso: Subcôncavo, curto, bem musculado, harmoniosamente ligado à cernelha e ao lombo.
Lombo: Sólido, subconvexo, médio, largo, bem musculado, harmoniosamente ligado ao dorso e à garupa.
Garupa: Arredondada, comprida, larga, oblíqua, bem musculada; ao sentido transversal deve ter forma elíptica; a altura da garupa é igual ou levemente inferior a altura da cernelha.
Cauda: De base forte, crinas sedosas, com inserção média e perfeita continuidade com a linha superior da garupa; levemente destacada do corpo, quando em movimento.
Membros Anteriores:
Espádua: Comprida, bem musculada, inclinada, formando ângulo de aproximadamente 55º com a horizontal.
Braço: Forte, potente, comprido, bem musculado, formando ângulo médio de 90º com a espádua.
Codilho: Comprido, destacado do tórax, bem definido, paralelo ao plano médio do corpo.
Antebraço: Comprido, potente, bem musculado, paralelo ao plano médio do corpo e aprumado.
Joelho: Volumoso, harmonioso, com ótima estrutura, bem definido, descarnado, com tendões e ligamentos fortes.
Canela: Estrutura sólida, curta, espessa, descarnada, de contornos bem definidos e tendões fortes e destacados.
Perímetro da canela aos cinco anos:
Perímetro da canela ideal para machos: 21,5cm
Perímetro da canela ideal para fêmeas: 20,0cm
Boleto: Volumoso, harmonioso, de estrutura forte, bem aprumado e bem articulado.
Quartela: Comprimento médio, espessa, descarnada, inclinada, mais comprida nos anteriores do que nos posteriores; a inclinação das quartelas em relação à horizontal deve ser aproximadamente entre 55 e 60º nos anteriores e entre 60 e 65º nos posteriores.
Cascos: Sólidos, flexíveis, de boa textura, grandes e proporcionais à corpulência, bem conformados. Lateralmente as paredes devem acompanhar a inclinação das quartelas.
Membros Posteriores:
Coxa: Comprida, bem definida, bem musculada, relativamente oblíqua permitindo a formação de um triângulo eqüilátero entre a anca, a ponta da nádega e a rótula.
Soldra: Tendo como base óssea a rótula, deve estar situada abaixo e para fora do ventre.
Perna: Comprida, bem musculada, bem definida, aproximando-se levemente ao plano médio do corpo, em direção ao curvilhão e com inclinação de 65 a 70º com a horizontal.
Curvilhão: Estrutura forte, comprido, largo, descarnado, possibilitando uma boa inserção de tendões e ligamentos. Íntegro e bem aprumado, deve ser dirigido paralelamente ao plano médio do corpo.
Aprumos: Corretos estaticamente e em movimento, mantendo verticalidade e paralelismo em relação ao plano médio do corpo.
- PRINCIPAIS PELAGENS
Os tipos de pelagens são diversos, mas somente a partir dos 2 anos de idade, quando o animal é apresentado para a confirmação, é que fica registrada definitivamente a pelagem do animal. Isso ocorre porque a coloração do pêlo muda até os dois anos, por exemplo, os tordilhos, nascem escuros, alguns pretos, o que se altera com o desenvolvimento do animal. (CAVALOS DO SUL, 2015).
As pelagens básicas do BH se constituem em: Alazão, Baia, Preto e Tordilho.
Alazão: chamalotado ou apatacado: Quando tem manchas mais claras e arredondadas.
Alazão dourado: O típico com reflexos do ouro.
Alazão típico: O que tem a cor da brasa ou da cereja.
Alazão ruano: Quando tem a cauda e crina claras.
Baia: pelagem creme amarelada, com brilho e bastante variações. Conhecida como a cor do trigo maduro.
Baio branco ou claro: É uma
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