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Brucelose A saúde humana e animal estão inexoravelmente relacionadas

Por:   •  18/2/2018  •  2.549 Palavras (11 Páginas)  •  308 Visualizações

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Quadros sub-clínicos são frequentes, bem como quadros crônicos de duração de meses e até anos, se não tratados.(Barbosa, J. et al, 2004).

Devido ao polimorfismo das manifestações e ao seu curso insidioso, nem sempre se faz a suspeita diagnóstica. Muitos casos se enquadram na síndrome de febre de origem obscura (FOO). (Barbosa, J. et al, 2004)

Esta febre, na fase aguda e subaguda, em 95% dos casos é superior a 39,5o C. Complicações ósteo-articulares podem estar presentes em cerca de 20 a 60% dos pacientes, sendo a articulação sacroilíaca a mais atingida.(Barbosa, J. et al, 2004).

Orquite e epididimite têm sido relatadas e, também, pode ocorrer endocardite bacteriana. Em geral, o paciente se recupera, porém pode fiar com incapacidade intensa no curso da enfermidade, sendo importante o diagnóstico e tratamento precoces. (Barbosa, J. Et Al, 2004). Recidivas ocorrem, com manifestações parciais do quadro inicial ou com todo o seu cortejo.(Barbosa, J. et al, 2004)

Brucelose em Bovinos:

Em vacas O aborto é a manifestação mais óbvia. As infecções também

podem causar bezerros natimortos, placentas retidas e redução da produção de

leite. Habitualmente, os abortos não complicados não prejudicam a saúde geral.

(Clarence, M. et. al.; 1996).

Nos touros, podem-se infectar as vesículas seminais, as ampolas, os testículos

e os epidídimos; portanto, os microrganismos se encontram no sêmen. Podem-se

demonstrar aglutininas no plasma seminal dos touros infectados. Podem ocorrer

abscessos testiculares. Tem-se isolado o microrganismo a partir das articulações

artríticas. (Clarence, M. et. al.; 1996).

Brucelose em Caninos

Embora os cães se infectem ocasionalmente com a Brucella abortus, a B. suis ou a B. melitensis, essas ocorrências esporádicas em geral se associam intimamente com os animais domésticos infectados. (Clarence, M. et. al.; 1996).

Uma causa de aborto em cães alojados em canis é a B. canis. (Clarence M. et. al.; 1996). Os cães parecem ser os hospedeiros definitivos desse microrganismo.(Clarence M. et. al.; 1996).

A infecção causa uma redução de 75% no número de cãezinhos desmamados em alguns canis reprodutores. (Clarence, M. et. al.; 1996).

A doença se dissemina rapidamente entre os cães alojados em canis muito próximos, especialmente na época do acasalamento ou quando ocorrem abortos. (Clarence, M. et. al.; 1996).

A transmissão é congênita, venérea ou por ingestão de materiais contaminados. Todas as idades e ambos os sexos parecem ser igualmente suscetíveis. (Clarence, M. et. al.; 1996). Tem-se descrito a transmissão da brucelose dos cães para o homem e ocasionalmente para outros animais. (Clarence, M. et. al.; 1996)

Os sinais primários incluem o aborto sem sinais premonitórios durante o último

trimestre da prenhez, natimortos e falhas de concepção. (Clarence, M. et. al.; 1996)

Após o aborto, geralmente se segue uma descarga vaginal prolongada. Os abortos podem ocorrer durante as prenhezes subsequentes. (Clarence M. et. al.; 1996)

Os cães infectados desenvolvem uma linfadenite generalizada e freqüentemente uma epididimite, uma periorquite e uma prostatite. (Clarence, M. et. al.; 1996)

A bacteremia é freqüente e persiste por , 18 meses após a exposição. A pirexia não

é característica. (Clarence, M. et. al.; 1996)

Diagnóstico

Em Humanos

Suspeita clínica aliada à história epidemiológica de ingesta de produtos

animais contaminados mal cozidos, não pasteurizados ou esterilizados.(Barbosa, J. et al, 2004)

A confirmação diagnóstica se faz através da cultura de sangue, medula óssea,

tecidos ou secreções do paciente. (Barbosa, J. et al, 2004)

As provas sorológicas (aglutinação em tubos) devem ser feitas em laboratórios com experiência e em soros pareados para se observar a elevação dos anticorpos. (Barbosa, J. et al, 2004)

A soroaglutinação em tubos para Brucella abortus com títulos > 80 ou > 160 em 24 a 48 horas, respectivamente, do período de incubação e o aumento destes em quatro vezes em testes pareados indicam a doença. (Barbosa, J. et al, 2004)

A interpretação desses testes, em pacientes com quadro crônico, fia dificultada porque os títulos em geral são baixos. (Barbosa, J. et al, 2004)

Diagnóstico diferencial

Febres de origem obscura, endocardite bacteriana, febre tifóide, dentre outras infecções.(Barbosa, J. et al, 2004).

Em Bovinos

O diagnóstico se baseia na bacteriologia ou na sorologia. Pode se recuperar a Brucella abortus a partir da placenta, porém mais convenientemente em uma cultura pura do estômago e dos pulmões de um feto abortado. (Clarence, M. et. al.; 1996)

A maioria das vacas pára de eliminar microrganismos a partir do trato genital quando se completa a involução uterina. (Clarence, M. et. al.; 1996)

Os focos da infecção permanecem no sistema reticuloendotelial e no úbere, e isola-se a Brucella abortus freqüentemente a partir do leite e das secreções do úbere não lactante.(Clarence, M. et. al.; 1996)

Os testes de aglutinação sérica correspondem ao método de diagnóstico padrão.(Clarence, M. et. al.; 1996).

Os testes de aglutinação também podem detectar os anticorpos no leite, no soro do

leite e no plasma. (Clarence, M. et. al.; 1996).

Mais recentemente, desenvolveu-se um ELISA para detectar os anticorpos no leite e no soro e os antígenos de Brucellanas descargas vaginais. (Clarence, M. et. al.; 1996).

Um teste que utilize o muco vaginal

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