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A Mastocitoma de Bolsa Escrotal

Por:   •  25/9/2018  •  1.559 Palavras (7 Páginas)  •  424 Visualizações

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que produzem tem neoplasias específicas.

Sinais Clínicos e Exames

Coloração esbranquiçada ou acinzentada, consistência firme e protrui ao corte. Normalmente são benignos e causam dor por pressão.

Microscopicamente: células grandes, agrupadas ou 

difusas; são poliédricas, núcleo que preenche quase 

todo o interior da célula; uni ou multinucleadas.

Tratamento

O tratamento para qualquer neoplasia testicular é a castração. Os testículos devem então ser enviados para a análise histopatológica para um diagnóstico definitivo

Sertoliomas

Os sertoliomas surgem a partir das células de sustentação e tanto as células normais quanto neoplásicas produzem hormônios estrogênicos. São geralmente solitários, mas podem ser múltiplos e bilaterais. São mais comuns em testículos criptorquídicos. Apresentam crescimento expansivo que comprime e destrói o tecido testicular circundante. São firmes, multilobulados, branco-acinzentado, com áreas de necrose, hemorragia ou cistos.

Sinais Clínicos e Exames

Este tipo de neoplasia assume especial interesse face às manifestações clínico-patológicas de feminização decorrente do hiperestrogenismo, peculiarmente caracterizado por atrofia do testículo oposto ao neoplásico, alopecia ventral simétrica, com tendência a hiperpigmentação, pele delgada, depressão ou ausência de libido e ginecomastia.

Tratamento

O tratamento é realizar a retirada do tumor junto com a castração.

Tumor das células de Leydig

Os tumores originários das células de Leydig ocorrem em testículos escrotais como formas múltiplas ou solitárias e coexistem com sertoliomas.

Sinais Clínicos e Exames

Apresentam consistência macia, encapsulado e raramente excede dois centímetros de diâmetro, sendo difícil a palpação. A superfície de corte observa-se uma massa discreta, redonda, castanha a alaranjada, com focos de hemorragia ou espaços císticos.

Há diferenças microscópicas entre o bovino e canino.

bovino: pouca variação celular

cão: células podem apresentar-se grandes; redondas ou poliédricas ou fusiformes; citoplasma volumoso que normalmente apresenta-se vacuolizado e de coloração marrom.

Tratamento

Como nos outros casos de tumores, o ideal é a retirada com cirurgia realizando a castração.

Bibliografia:

http://www.cirurgia.vet.ufba.br/arquivos/docs/eventos/16.pdf

http://www.resumaodeveterinaria.com.br/patologia-do-sistema-reprodutor-do-macho/

Neoplasias de pênis e prepúcio

Carcinoma de células escamosas

O carcinoma de células escamosas é uma neoplasia maligna que se origina na camada epidérmica da pele a partir da diferenciação de queratinócitos. Apresenta alta incidência em cães, gatos, equinos e bovinos. Nos equinos ocorre com frequência em junções muco-cutâneas, sendo a região do pênis e prepúcio a mais acometida. A incidência é maior em equinos machos, não castrados, com idade superior a 16 anos.

Sinais Clinicos e Exames

Histologicamente, os carcinomas de células escamosas podem ser bem diferenciados, compostos por células epiteliais que formam cordões e invadem a derme adjacente. Nos tumores indiferenciados observa-se a proliferação de células epiteliais que apresentam atipia moderada à intensa, núcleo com cromatina grosseira, nucléolos múltiplos e evidentes, com pequena quantidade ou ausência de queratina.

Tratamento

A ressecção cirúrgica com margem ampla é o tratamento mais indicado para o carcinoma de células escamosas, destacando que a neoplasia tem a tendência a recidiva local com crescimento infiltrativo ou podendo ocorrer metástase para linfonodos regionais e pulmão.

Fibropapiloma de glande

O fibropapiloma peniano bovino é um importante causador de impotência coeudi em touros e um importante disseminador de doenças venéreas. O principal agente disseminado por essa via é o papilomavírus bovino tipo 2, causador da lesão, que acomete normalmente touros sexualmente imaturos. A localização das lesões na glande do pênis e prepúcio facilita sua transmissão durante a monta. Frequentemente, são lesões de caráter benigno que tendem a regredir e que, sob condições especiais, evoluem para malignidade

Sinais Clínicos e Exames

A lesão é caracterizada clinicamente pela presença de nódulos tumorais róseos, firmes, acinzentados ou esbranquiçados, semelhantes a couve-flor, localizado na glande ou no prepúcio de touros, com dimensões variadas.

O diagnóstico é baseado na visualização das lesões após exame clínico específico e no histórico do rebanho e a confirmação por meio de exame histopatológico, em que são visualizados vários padrões celulares, compostos por proliferação de fibroblastos imaturos com produção de colágeno, com numerosas mitoses, além de proliferação acentuada da epiderme com formação de papilas para região dérmica.

Tratamento

Retirada do tumor de forma cirúrgica, amputação peniana parcial ou dependente do tamanho do tumor.

Bibliografia

http://www.conhecer.org.br/enciclop/2015c/agrarias/parafimose%20em%20touro.pdf

Brucelose

É uma doença transmissível que ataca os bovinos, outras espécies animais e o homem. A bactéria (germe) localiza-se no útero, na placenta e/ou no úbere das fêmeas doentes, e nos testículos de bovinos infectados.

Transmissão

O principal meio de introdução da brucelose num rebanho sadio é pela aquisição de bovinos infectados. A transmissão do germe se dá principalmente pela via oral, devido a dois fatores:

a) O hábito de um bovino

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