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PREVALÊNCIA DE LESÕES EM ATLETAS PROFISSIONAIS DE CORRIDA DE RUA DO MUNICÍPIO DE FEIRA DE SANTANA-BA

Por:   •  19/12/2018  •  4.027 Palavras (17 Páginas)  •  385 Visualizações

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1 PROBLEMATIZAÇÃO

Qual a prevalência de lesões em atletas profissionais de corrida de rua no município de Feira de Santana-BA?

2 JUSTIFICATIVA

Sem realizar atividade física, o sedentário e com a saúde prejudicada por conta do excesso de peso a solução de imediata foi realizar pequenas corridas de rua no município de Feira de Santana-Ba, por ser um esporte de fácil acesso e trazer benefícios para a saúde com baixo custo no momento.

Ao realizar o levantamento de dados sobre a prevalência de lesões em corredores de rua profissional no município de Feira de Santana-BA, isso pode influenciar de maneira positiva no trabalho dos profissionais que atuam no âmbito da Corrida de Rua. O levantamento de dados tem um papel fundamental para a elaboração de programas de prevenção de lesões dentro do meio esportivo.

Na Corrida de Rua, a análise tem uma grande importância na avaliação do grau de sobrecarga de treinamentos, no número de corrida a partir destes dados podem-se estabelecer programas preventivos, que visam minimizar o número de lesões em busca de uma maior produtividade e melhor desempenho do atleta objetivando resultados satisfatórios na corrida.

Em virtude desses e outros fatores justifica-se a realização do presente estudo para a elaboração de um trabalho preventivo, na tentativa de minimizar o número de lesões e os profissionais de Fisioterapia terão subsídios para um tratamento mais eficaz incrementando a qualidade do atleta e reduzindo o afastamento do atleta da corrida de rua.

3 OBJETIVOS

3.1 OBJETIVO GERAL

Identificar a prevalência de lesões em atletas profissionais de corrida de rua no Município de Feira de Santana-BA.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Identificar a prevalência de lesão muscular em atletas profissionais de corrida de rua no Município de Feira de Santana-BA;

- Identificar os tipos de lesões mais recorrentes em atletas profissionais de corrida de rua no Município de Feira de Santana-BA;

- Descrever o grau de lesões com a idade, frequência do treinamento, número de quilômetros de corrida por semana, orientação especializada, número de sessões de treinamento por dia, prática de outra atividade física além da corrida e tempo de corrida regular;

- Caracterizar os atletas profissionais de corrida de rua segundo: sexo, idade, frequência de treinamento, orientação especializada e tempo de corrida regular.

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

4.1 PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA

Caspersen, Powell e Christensen (1985) definiram atividade física como qualquer movimento corporal, produzido pelos músculos esqueléticos, que resulta em gasto energético maior do que os níveis de repouso, por exemplo, como: caminhada, dança, jardinagem, subir escadas, dentre outras atividades. Esses mesmos autores conceituaram o exercício físico como toda atividade física planejada, estruturada e repetitiva que tem como objetivo a melhoria e a manutenção de um ou mais componentes da aptidão física.

A Organização Mundial da Saúde – OMS (2017) define atividade física como: “Qualquer movimento corporal produzido pelos músculos esqueléticos que requeiram gasto de energia – incluindo atividades físicas praticadas durante o trabalho, jogos, execução de tarefas domésticas, viagens e em atividades de lazer".

4.2 A CORRIDA DE RUA: DEFINIÇÃO

A história da corrida é que na Grécia de 490 a.C., de acordo com FIXX (1980), um mensageiro morreu ao realizar uma corrida para anunciar a vitória de seu exército em uma batalha. Na ocasião, o guerreiro percorreu aproximadamente os 40 quilômetros que separavam as cidades de Maratona e Atenas. Este ato de coragem do soldado grego valeu a imortalização da corrida em si e o título de padroeiro dos maratonistas.

As primeiras corridas de rua, como as que vemos hoje, tiveram início no século XVII, se consolidando na Inglaterra, praticadas por trabalhadores. Já no Brasil as primeiras corridas datam do início do século XX, sendo que a prova mais conhecida e prestigiada do país teve sua primeira edição realizada no ano de 1925, a Corrida de São Silvestre, realizada na cidade de São Paulo (DALLARI, 2009).

Segundo a Confederação Brasileira de Atletismo – CBAT (2015), a corrida de rua, tanto para homens quanto para mulheres, se caracteriza como um segmento do atletismo, cujas medidas padrão são de 10 km, 15 km, 20 km, 21,095 m (meia maratona), 25 km, 30 km, 42,198 m (maratona) e 100 km.

A corrida de rua comparada com a maioria dos exercícios e das atividades esportivas é uma atividade altamente versátil que pode ser feita em uma ampla variedade de ambientes, fechados ou abertos, em pista ou terrenos irregulares, em subida, no mesmo nível ou em descida, no calor do verão ou no frio do inverno, durante o dia ou à noite (FUZIKI, 2012).

4.3 CLASSIFICAÇÃO: CORREDORES

A corrida pertence a um grupo de desportos que compõem o atletismo. Para Carvalho (1995), a corrida é o único esporte no qual é preciso carregar todo o peso do corpo no decorrer de toda sua realização. Ao contrário de outros esportes, como o ciclismo e a natação, por exemplo, o atleta pode usufruir momentos de descanso.

Segundo DALLARI (2009), todos aqueles que correm em locais abertos, com uma frequência de três vezes por semana e que participam ou buscam participar de competições são chamados de corredores. Há basicamente dois tipos de público para a corrida de rua: 1) os que correm como profissão para investimento financeiro (corredor profissional); 2) os que correm e conferem os resultados para ver como foi o seu desempenho para seu bem-estar físico (corredor amador).

Em 1978, Silva e Camargo, classificam as provas de corridas em: corridas rasas; corridas com barreiras; corridas rústicas; e corridas de revezamento.

Em todas as corridas citadas acima, segundo Schmolinsky (1992), o desfecho é determinado, principalmente, pelo nível de desenvolvimento das qualidades do corredor. Essas qualidades dizem respeito à velocidade e à resistência do

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