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Fisiologia

Por:   •  28/2/2018  •  869 Palavras (4 Páginas)  •  253 Visualizações

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Alterações iniciais.

Alguns estudos apontam para um menor número de receptores de insulina em obesos quando comparados aos indivíduos de peso normal. Porém, a maior parte da resistência à insulina aparentemente está relacionada com defeitos na via de sinalização desencadeada pelo hormônio. O efeito tóxico causado pelo acúmulo de lipídeos nos tecidos parece estar relacionado com alterações nesta via. Podemos citar ainda o excesso de glicocorticoides, excesso de hormônio do crescimento, síndrome do ovário policístico e algumas mutações como interferentes também.

Na resistência à insulina há um acumulo de glicose plasmática. O organismo, dentre outros processos, tenta regularizar o excesso através da excreção urinária de glicose e aumentando ainda mais a produção de insulina. Este processo em longo prazo pode levar as células betas à exaustão deixando-as incapazes de produzir quantidades suficientes para manter a regulação.

Principais sinais e sintomas.Os sintomas do diabetes tipo 2 são semelhantes aos do tipo 1. A diferença é que, geralmente, eles se desenvolvem mais lentamente e podem passar despercebidos por meses ou anos. Os sintomas mais comuns do diabetes tipo 2 são: Sede excessiva; Vontade frequente de urinar; Aumento da fome; Súbita visão turva;

Fadiga; Feridas que não cicatrizam; Açúcar na Urina; pele seca e Frequentes infecções da bexiga.

Prevenção: Evidências epidemiológicas provenientes de estudos prospectivos sugerem um efeito protetor para o diabetes mellitus tipo 2 por intermédio da adoção de um estilo de vida saudável. O Nurses Health Study, conduzido com 84.941 mulheres americanas, observou que a ausência de tabagismo, prática de trinta minutos de atividades físicas diária, manutenção de peso e padrão alimentar habitual rico em fibras e ácidos graxos poli saturados, pobre em gorduras saturadas e ácidos graxos trans com baixo índice glicêmico reduziu em 91,0% o risco de desenvolver o diabetes mellitus tipo 2 após 16 anos de seguimento.

Porem, segundo a OMS, o número de estudos prospectivos e ensaios clínicos aleatórios de intervenção nutricional para a prevenção de diabetes mellitus tipo 2 ainda não é suficiente na demonstração de sua força causal. Os resultados de ensaios clínicos aleatórios controlados para prevenção primária de diabetes mellitus tipo 2 conduzidos em adultos portadores de fatores de risco, cuja intervenção constou de orientação nutricional. Em outras palavras a diabetes tipo 2, por ser um disfunção metabólica, o meio de prevenir a doença, será um conjunto de hábitos durante toda a vida, buscando manter um estilo de vida mais saudável, afim de retardar e/ou diminuir o risco de desenvolver a doença.

Tratamento da doença.

O tratamento atual do DM2 visa manter o controle glicêmico adequado, seja com dieta hipocalórica, aumento da prática de exercícios físicos ou uso de medicações. Existem no momento diversas opções terapêuticas, que podem ser utilizadas isoladamente ou em associações: sensibilizadores da ação de insulina (metformina, tiazolidinedionas), anti-hiperglicemiantes (acarbose), secretagogos (sulfoniluréias, repaglinida, nateglinida), drogas anti-obesidade e/ou insulina.

Referências : Ferreira & Campos./Braz.J. Surg. Clin. Res AVANÇOS FARMACOLÓGICOS NO TRATAMENTO DO DIABETES TIPO 2 23/09/2014.

King H, Aubert RE, Herman WH. Global burden of diabetes, 1995 – 2025. Diabetes Care 1998; 21:1414-31.

Cristiana M. Toscan, As campanhas nacionais para detecção das doenças crônicas não-transmissíveis: diabetes e hipertensão arterial. Ciência & Saúde Coletiva, 10/10/2004

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