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FISIOTERAPIA 5º PERÍODO GINECOLOGIA E OBSTET.CLÍNICA

Por:   •  14/6/2018  •  2.316 Palavras (10 Páginas)  •  353 Visualizações

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No Brasil, o uso do fórceps não está entre as principais opções dos médicos, sendo utilizado apenas quando necessário em momentos de complicação do parto para ajudar na saída do bebê.

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PARTO PÉLVICO

Quando as nádegas do feto entram na pelve antes da cabeça, a apresentação é pélvica. Consiste em 3 a 4% dos partos únicos a termo. Existem importantes diferenças fundamentais entre o trabalho de parto e nas apresentações cefálica e pélvica. Com apresentação cefálica, quando a cabeça é liberada, o restante do corpo comumente segue sem dificuldade. No entanto, com apresentação pélvica, partes sucessivamente maiores e muito menos compressíveis são liberadas. A pulsão espontânea e completa do feto que se apresenta com a região pélvica, conforme descrito subsequentemente, raramente é feita com sucesso.

Há três métodos gerais:

- Parto pélvico espontâneo – feto expulso espontaneamente.

- Extração pélvica parcial – feto expulso de forma espontânea até o umbigo, depois é extraído ou nascido com tração e manobras assistidas por parte do operador com ou sem esforços expulsivos maternos.

- Extração pélvica total – todo o corpo do feto é extraído pelo obstetra.

Em geral, quando uma apresentação pélvica é reconhecida antes do trabalho de parto em mulher que alcançou 36 semanas de gestação, a versão cefálica externa deve ser considerada. Antes deste tempo, há uma incidência relativamente alta de recidiva. No entanto, depois de 36 semanas, a probabilidade da versão espontânea é baixa. A versão é contraindicada quando o parto vaginal não constitui uma opção.

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CESARIANA OU CESÁREA

Define-se como nascimento de um feto por meio de incisão feita na parede abdominal, e na parede uterina. Embora não seja possível catalogar todas as indicações apropriadas de cesariana, mais de 85% são realizadas em razão de cesariana prévia, distocia, sofrimento fetal ou apresentação pélvica.

As cesarianas a pedido da paciente são frequentes, entre as razões estão evitar lesões do assoalho pélvico relacionadas com parto vaginal, menor risco de lesão fetal, evitar incertezas e dor relacionada ao trabalho de parto, e conveniência.

Neste tipo de parto, a gestante recebe anestesia geral ou da cintura para baixo, chamada peridural. Um corte é feito cerca de 20 centímetros abaixo do umbigo e acima da vagina. A mãe vê o bebê rapidamente e é sedada para finalização da cirurgia, enquanto o bebê fica na sala de pediatria neonatal sob observação. De lá é retirado o bebê e costurada a pele. Após o parto, a mulher deve tomar cuidados com a cicatrização, há chances de ter problemas na bexiga e prisão de ventre, pois ao contrário do parto normal, a recuperação não acontece no mesmo dia.

A recuperação da mãe é bem mais lenta do que em qualquer outro tipo de parto. Ela sente dores ao rir, chorar, ficar de pé ou quando tenta erguer o corpo. Portanto, a cesárea deve ser opção se houve uma complicação no parto normal, se a gestante tem pressão alta ou diabetes ou outros problemas de saúde pois além de uma recuperação mais lenta da mãe, pode trazer riscos ao bebê, como complicações respiratórias ou gerar uma infecção hospitalar.

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PARTO NATURAL

Bastante confundido com o parto normal, no natural não são realizadas intervenções com medicamentos e procedimentos, como corte do períneo. Nele, as necessidades da mulher são respeitadas. Para realizar o parto natural são recomendados exercícios durante a gravidez, a fim de fortalecer o períneo e a musculatura da bacia.

Muitas mulheres que optam por este tipo de parto também preferem dar à luz em casa, na banheira, de cócoras ou mesmo na cama. Estes métodos podem ser realizados em hospitais também.

No parto natural, bastante confundido com o parto normal, não são realizadas intervenções com medicamentos e procedimentos, como corte do períneo ou anestesia de peridural ou ráqui. Nele, as necessidades da mulher são respeitadas e também deve ser acompanhado por um profissional da saúde.

Para realizar o parto natural são recomendados exercícios durante a gravidez para fortalecimento do períneo e musculatura da bacia.

Muitas mães que optam por esse tipo de parto preferem dar à luz em casa, na banheira, de cócoras ou mesmo na cama. Os mesmos métodos podem ser realizados em hospitais também.

Apesar de não sofrer intervenções, os riscos também estão presentes. Complicações na hora do parto podem acontecer exigindo outros métodos para o nascimento do bebê.

Se essa é uma de suas preferências, converse com seu médico para saber se é o indicado para sua gravidez.

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PARTO SEM DOR

Seria o ideal para qualquer mãe do mundo. Existem várias técnicas para a realização de um parto sem dor. No Brasil, parto sem dor é o parto feito com a aplicação de anestesia peridural ou raquianestesia. A maneira mais moderna e eficaz de tirar a dor do período de dilatação é a anestesia peridural, pois alivia ou quase anula a dor, mas as contrações se mantêm.

Entretanto, o parto sem dor pode começar no pré-natal onde a mãe deve receber as informações necessárias de como reconhecer as contrações verdadeiras, a hora de ir para o hospital e o que acontecerá com ela no hospital.

Se tiver um acompanhante na hora do parto, tensão e a insegurança da mamãe também diminuem, suavizando dores. Outro fator é atenção dada à mamãe quando chega ao hospital.

Outro método desenvolvido nos Estados Unidos é um treinamento baseado em técnicas respiratórias, de relaxamento e de concentração das gestantes. O objetivo é deixar a mamãe preparada para o parto e deixá-la segura de todo o processo, assim terá muito menos dor do que uma mulher assustada e tensa.

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