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Trabalho Fisioterapia em Ginecologia

Por:   •  16/4/2018  •  1.044 Palavras (5 Páginas)  •  394 Visualizações

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mas de acordo com EISENBERG (2012)as evidências que estão disponíveis ainda são insuficientes para mudar as abordagens atuais para precauções. Sendo assim, a utilização de intervenções terapêuticas menos invasivas podem garantir o diagnóstico antes de se mudar para aqueles que são mais invasivas e podem ser associados com o aumento dos danos.

Estima-se que 14% a 23% das mulheres com Dor Pélvica Crônica (DPC) possua dor miofascial pélvica (Tu, As- Sanie, &Steege, 2006 citado por PASTORE, 2012, p.1). A Dor miofascial pélvica (DMP) é um componente que não é muito reconhecido, é tratado como dor pélvica crônica (DPC). A identificação e o tratamento deste componente miofascialpresente na DPC é importante, pois muitas vezes a doença se apresenta de forma multifatorial. À Dor miofascial pélvica, também chamada de síndrome de dor pélvica miofascial, é referido à dor encontrada na musculatura do pavimento pélvico e da fáscia de ligação. O diagnóstico de DMP é feito através da presença de pontos gatilhos nos músculos do assoalho pélvico e nas outras áreas propicias à presença de pontos gatilhos (PASTORE, 2012).

Sendo uma patologia que desencadeia vários fatores, tanto de nível físico, quanto psicológico, sendo mais do que necessária uma equipe multidisciplinar que possa ser capaz, de juntar os esforços, e através da união dos procedimentos terapêuticos de cada área. Pensamento que é declarado por (ZAKKA,2013) que os pacientes foram encaminhados para realizar a fisioterapia, a equipe médica, acupuntura e psicoterapia, cada um respeitando sua função, o terapeuta com orientações sobre a melhor posição para dormir, sentar, levantar, dirigir o carro. Realizando juntamente com alongamento muscular, exercícios de reequilíbrio muscular de membros inferiores e cintura pélvica, juntamente com os outros integrantes, realizando suas respectivas funções.

Conclusão

A etiologia da dor pélvica crónica na mulher não é totalmente compreendida. Embora não seja feito um diagnóstico específico na maioria dos casos, existe tal como referido algumas patologias que se associam mais frequentemente a este síndrome. A história clinica e o exame físico pode ajudar a direcionar o diagnóstico e guiar a subsequente avaliação, de forma a excluir neoplasias ou doenças sistémicas. Quando esta 1ª abordagem é inespecífica ou insuficiente, os exames radiológicos, surgem como uma grande mais valia na avaliação destes doentes, podendo alertar para o diagnóstico e mesmo esclarecer alguns dos casos clínicos.

Entretanto a dor pélvica crônica é pouco conhecida e corretamente diagnosticada em nosso meio, o que ocasiona a demora no diagnóstico e na implementação terapêutica adequada, com impactos significativos na vida dos pacientes.

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