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Equipamentos de Produção Individual

Por:   •  1/6/2018  •  1.180 Palavras (5 Páginas)  •  392 Visualizações

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Resultados e Discussão

As condições de trabalho do ambiente hospitalar não são sempre adequadas e não especificam os riscos ocupacionais a que estão expostos os profissionais, que ali atuam desencadeados por fatores biológicos, físicos, químicos, ergonômicos e ambientais. São os fatores biológicos: exposição a fluidos e secreções corpóreas, sangue e materiais contaminados, fluídos orgânicos. Os fatores relacionados aos riscos físicos: exposição à radiação, temperaturas elevadas, ruídos sonoros, manipulação de equipamentos como autoclaves, secadoras e termodesinfestadora. Fatores ergonômicos: sobrecargas de peso durante transporte de equipamentos, materiais e pacientes, postura inadequada e flexão de coluna como agravante para lesões durante organização de materiais. Relacionados aos fatores químicos: uso prolongado das luvas de procedimento, contato com detergentes e substâncias como aldeído, formol, vapores e gazes nocivos em grande quantidade. Finalizando, os fatores relacionados aos riscos ambientais: Escadas, pisos irregulares e escorregadios, e temperatura ambiente inadequada (VASCONCELOS; REIS, 2008)

Durante o estágio, na unidade de terapia intensiva do Hospital Antônio Prudente, pudemos entender a importância do uso dos equipamentos de proteção individual, mesmo diante disso, alguns profissionais não utilizavam todos os EPIS necessários para a sua segurança. No decorrer do atendimento os profissionais tem contato com fluidos que podem estar contaminados, podendo haver prejuízos à saúde do trabalhador.

Nos Hospitais, onde o risco de infecção se faz presente, a falta desses equipamentos podem trazer danos a saúde porque além da falta de biossegurança para os profissionais em geral, o mais prejudicado seria o paciente que muitas vezes se encontra numa forma totalmente não responsiva, com baixa de imunidade ficando vulnerável à contaminação de bactérias, pois uma das funções dos EPIS não é somente proteger a equipe de saúde, mas também o paciente por infecção cruzada.

Os riscos a que os profissionais estão sujeitos relacionam-se aos riscos dos próprios pacientes atendidos (VASCONCELOS, 2008). Nesse sentido, fato dos profissionais não utilizarem sempre os EPI’s contraria a Norma Regulamentadora Número 6 que obriga os empregados ao uso desse tipo de equipamento, conforme Brasil (2004).

Conclusão

Este estudo possibilitou identificar aos riscos ocupacionais que a equipe de saúde está exposta em uma unidade de terapia intensiva, deixando notória a importância do uso dos equipamentos de proteção individual para os profissionais e para os pacientes.

Referência

PANTALEÃO, Sérgio Ferreira. EPI - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - NÃO BASTA FORNECER É PRECISO FISCALIZAR. 2012. Disponível em: . Acesso em: 15 maio 2012.

SINDISAUDE VALE DOS SINOS. EPI Para Trabalhadores da Saúde. 2012. Disponível em: . Acesso em: 03 ago. 2012.

TUIUTI. A importância do EPI de qualidade na enfermagem. 2013. Disponível em: . Acesso em: 07 mar. 2013.

VALGOI, Vanessa. Biosseguraça na Unidade de Terapia Intensiva:A utilização das medidas de precaução (EPI) pelos profissionais da saúde. 2012. 43 f. Monografia (Especialização) - Curso de Enfermagem, Univates, Lajeado, 2012.

VASCONCELOS, Bruno Moraes. USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM DE UM HOSPITAL DO MUNICÍPIO DE CORONEL FABRICIANO. Revista de Enfermagem Integrada, Ipatinga, v. 1, n. 1, p.99-111, nov. 2008.

Agradecimentos

Agradecemos ao Professor Framartinho Carlos Silva Araújo pelo apoio, dedicação, compreensão e incentivo, por estar sempre disponível para nos contribuir com os estudos e a pesquisa.

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