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Relatório: Micro e Imuno Clinica

Por:   •  21/12/2018  •  1.786 Palavras (8 Páginas)  •  404 Visualizações

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Como a quantidade de anticorpos pode ser baixa e a reação não visível a olho nu, recomenda-se o uso de microscópio. O resultado encontrado foi um fraco positivo em que há a presença de baixo título de anticorpos com visualização microscópica de fraca aglutinação.

Utilizando o microscópio foi possível a visualização de partículas de látex aglutinadas, caracterizando uma reação positiva para proteína C reativa, logo, o paciente apresenta um quadro inflamatório.

Bibliografia:

BROOKS, Geo. F. et al. Microbiologia Médica de Jawetz, Melnick e Adelberg. 26. Ed. Porto Alegre: AMGH, 2014;

DUNLAP; MADIGAN; MARTINKO; Microbiologia de Brock. 12ª Ed. Editora: Artmed. 2010.

Universidade Federal do Rio de Janeiro

Centro de Ciências da Saúde

Faculdade de Farmácia

Microbiologia e Imunologia Clínica (FFC480)

Alunos: Clara Gomes, Jefferson da Silva, Joana Rocha e Josiane Silva

Docentes: Roseli Vígio Ribeiro e Sérgio Lisboa Machado

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Supurativas

CULTURA

Meios não seletivos: são usados para o crescimento e isolamento de microrganismos, podendo ser enriquecido, complexo, etc. Por exemplo, caso do ágar-sangue e o ágar-chocolate são exemplos de meios complexos, não seletivos, que sustentam o crescimento de diferentes bactérias.

Meio seletivo: a base para um meio seletivo é a incorporação de um agente que favoreça o crescimento de determinado grupo de bactérias específico e iniba os demais. Por exemplo, azida sódica (seleciona gram positiva), sais biliares (seleciona bactérias gram-negativas entéricas e inibe bactérias gram-negativas de mucosas e a maioria das bactérias gram-positivas) presente no ágar de MacConkey, o Ágar Manitol salgado 6,5% que é seletivo para gram positivas, Hitchens-Pike (extrato de levedura, glicose, azida sólica e cristal violeta) que é seletivo para estreptococos.

Meio diferencial: a base desse meio é a presença de corantes ou de produtos químicos que irão levar às alterações das características ou padrões de crescimento que são utilizados para a identificação ou a diferenciação de microrganismos. Por exemplo, o ágar MacConkey que é capaz de diferenciar as bactérias gram-negativas fermentadoras (colônias rosas) como as salmonelas e Shigelas patogênicas, das não fermentadoras de lactose (colônias incolores) como as E.coli e o ágar-sangue (presença de hemólise ou não).

Microscopia: coloração de gram (uso de cristal violeta, lugol e fucsina) para diferenciação de bactérias gram positivas e gram negativas, coloração de BAAR (uso de fucsina fenicada seguida de solução álcool-ácida) para determinações de bacilos álcool-ácidos resistentes, por exemplo, M. leprae; etc. Onde os Staphylococcus sp. (gram positivos e BAAR negativos) se agrupam na forma de cachinhos de uva, os Enterococcus sp. (gram positivos e BAAR negativos), geralmente, se organizam em diplococos, os Streptococcus sp. (gram positivos e BAAR negativos) se organizam em fileiras.

PROVAS BIOQUÍMICAS

Metabolização de carboidratos: consiste no cultivo do microrganismo isolado em meio de cultura contendo um único tipo de carboidrato (glicose, sacarose, lactose, manitol, maltose, etc.) e um indicador de pH. Caso esse microrganismo faça fermentação ou oxidação desse carboidrato, irá promover a mudança de coloração do meio devido à produção de metabólitos ácidos (+), caso não haja mudança na coloração (-).

Produção de catalase: a catalase é uma enzima responsável por converter peróxido de hidrogênio em água e oxigênio (2 H2O2 → 2 H2O + O2). Tal teste é muito usado para diferenciar estafilococos (+) dos estreptococos (-). Caso esse microrganismo possua essa enzima, ocorrerá a formação de bolhas (+) na lâmina/tubo, caso não haja formação de bolhas (-).

[pic 1]

Metabolização do citrato: mesmo princípio empregado nos testes de metabolização de carboidratos, onde caso ele metabolize citrato o meio mudará de coloração, indicando a presença de metabólitos ácidos (+), caso não haja mudança na coloração (-).

Produção de coagulase: enzima responsável pela conversão de fibrinogênio em fibrina, a presença dessa enzima promove a formação de coágulo no tubo ou lâmina. Tal teste é muito usado para diferenciar Staphylococcus aureus (+) dos demais estafilococos. Caso esse microrganismo possua essa enzima, ocorrerá a formação de coágulo (+), caso não haja formação (-). Entretanto, há de se atentar para dois fatores, o tempo de incubação (tempo de incubação maior, tende a desfazer coágulo por consumo do material presente) e a presença de inibidores de coagulação, para que não se tenha um falso negativo.

Obs.: Staphylococcus schleiferi subespécie schleiferi, têm sido isoladas de diferentes infecções humanas e se mostram positivas tanto para o fator de agregação quanto para a coagulase em tubo. Essas amostras podem ser diferenciadas de S. aureus pela ausência de produção de ácido a partir de maltose, manitol e sacarose.

Indol: existem microrganismos que são capazes de transformar o triptofano em indol (Benzopirrol). Se após a adição de p-dimetilaminobenzaldeído, a coloração do meio mudar para vermelho (+), caso contrário (-).

Redução do nitrato: as bactérias são capazes em transformar nitrato a nitrito e/ou gás nitrogênio. Ao adicionar 3 gotas do reativo de Griss A + 3 gotas do reativo de Griss ao meio, se ficar vermelho indica a presença de nitrito (+), porém se não mudou pode ser (-) ou falso negativo (N2 evapora). Caso dê negativo, há a necessidade de se adicionar pó de zinco, se manter incolor o N2 evaporou (+), caso fique vermelho, o nitrato não foi reduzido (-).

DNAse: consiste em semear a bactéria no meio de cultura livre de DNAse, após a incubação aplica-se HCL 1N na colônia. Microrganismo que tem uma expressão elevada de DNAse, como o Staphylococcus aureus ou o Serratia marcescens, onde (+) será para aqueles que ficarem rodeados por halos transparentes (DNA despolimerizado), enquanto que opacos e esbranquiçados (DNA polimerizado) será (-).

Sensibilidade a antibióticos: faz-se

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