RESENHA CRITICA DOS CAPÍTULOS 2,6 E 8 DE BIOSSEGURANÇA APLICADA A LABORATÓRIOS E SERVIÇOS DE SAÚDE - MARCO FABIO MASTROENI
Por: Kleber.Oliveira • 3/10/2018 • 1.335 Palavras (6 Páginas) • 465 Visualizações
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Posteriormente, o sexto capítulo faz referência ao Mapa de Risco, que é uma ferramenta desenvolvida a partir da experiência operária e, assim, prevenir a ocorrência de acidentes e doenças ocupacionais. A identificação e avaliação dos riscos, bem como a adoção de medidas preventivas requerem frequentemente, o uso de metodologias. Nas normas regulamentadoras NR-7(Programa de Controle Medico e de Saúde Ocupacional) e NR-9(Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), sendo um instrumento de mudança nas condições de trabalho, porque se trata de um processo educativo e organizativo que pode abrir espaço para que as pessoas envolvidas reflitam sobre seu próprio trabalho e aprendam sobre o trabalho dos colegas, quebrando, parcialmente, o caráter fragmentado do processo de trabalho encontrado nas empresas. Os riscos podem ser caracterizados segundo a natureza da fonte, a área de alcance ou a ação, com relação ao exercício da atividade e a relação com o tipo de lesão. Devendo ser mantido em locais visíveis, com sinalização adequada e que seja claro, objetivo e de fácil compreensão. Esse capítulo contou como colaboradores do seu processo construtivo Ubirajara Aluizio de Oliveira Mattos e Paula Raquel dos Santos.
Já ao se examinar o oitavo capítulo, vê-se que ele trata dos Métodos de desinfecção e esterilização, abordando inicialmente que os desinfetantes e antissépticos já eram usados há vários séculos, antes até mesmo de Pasteur e Koch demonstrarem a existência de microrganismos. A legislação brasileira prevê essas soluções como adequada para a limpeza escrupulosa e eficiente nos ambientes domésticos e nas áreas de saúde levando em conta o numero de pessoas, atividades em exercício, teor de umidade, poluição aérea e presença de matéria orgânica favorável a proliferação bacteriana. A escolha de um agente químico desinfetante é difícil frente ao grande numero de produtos encontrados no mercado; cada um afirmando eficácia contra uma variedade de microrganismos sob condições diferentes de testes, como exemplo temos o formaldeído, os álcoois, o hipoclorito de sódio, dentre outros. Já a esterilização é um processo que objetiva destruir (ou remover) todas as formas de vida com capacidade de desenvolvimento durante os estágios de conservação e utilização do produto. O método escolhido dependerá da natureza e da carga microbiana inicialmente presente no item considerado. Podemos citar como agentes esterilizantes o calor úmido, calor seco, a filtração, o oxido de etileno e as radiações ionizantes e não ionizantes. Esse capítulo possui como única contribuinte no seu processo metodológico Thereza Christina Vessoni Penna.
De maneira geral ao concluir o prosseguimento da leitura do livro focando nas suas principais idéias, é observado que, essa edição trata o conteúdo de uma forma mais clara e objetiva, com pouca utilização de palavras técnicas, abrangendo e facilitando mais ainda o real entendimento da obra por seus leitores. O autor trabalha também de maneira subjetiva, sempre expondo a parte técnica de conceitos da biossegurança mas dando o seu parecer sobre o determinado assunto, o que ajuda mais ainda o leitor a tirar suas próprias conclusões e elaborar seus próprios conceitos de acordo com o que leu e entendeu.
Portanto, tendo em vista os aspectos contemplados no livro Biossegurança Aplicada a Laboratórios e Serviços de Saúde, avalia-se como público alvo a leitura bacharelandos em Farmácia , Fisioterapia, Enfermagem, Medicina e a a qual for o profissional que tenha em sua grade curricular cursos que integrem a área de ciências biológicas. Também faz-se importante a leitura a qualquer trabalhador, seja qual for sua função, que atue em locais como indústrias, hospitais, laboratórios de saúde públioca, laboratórios de análises clínicas, hemocentros, universidades dentre uma gama de outros locais.
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