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Os riscos da automedicação em idosos

Por:   •  26/10/2018  •  1.303 Palavras (6 Páginas)  •  271 Visualizações

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racionalidade tem como os idosos público alvo, onde se é incentivado um consumo de medicamentos sem prescrição e desnecessário, que pode levar a intoxicações ou reações adversas. É indispensável o aconselhamento farmacêutico para promover o uso racional de qualquer medicação utilizada por idosos, buscando garantir um menor riscos de efeitos colaterais ou adversos (ANDRADE, 2010). O hábito da automedicação principalmente em fármacos que tem ação antitérmica, analgésica, fitoterápicos e transtornos no sistema digestivo são os mais utilizados pela população idosa (PENTEADO,2002).

Devido a inúmeros fatores relacionados ao uso indiscriminado de medicamentos por idosos, o presente trabalho visa detalhar os possíveis riscos causados por essa prática.

1.1 PROBLEMA

Quais os riscos à saúde do idoso podem ser trazidos pela automedicação?

1.2 HIPÓTESE

Os idosos estão expostos a mais riscos do que benefícios com a automedicação.

2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo geral

Entender como o uso irracional de medicamentos pode afetar negativamente na saúde dos idosos.

2.1.1. Objetivos Específicos

• Conhecer de forma detalhada as reações adversas que a automedicação pode trazer aos idosos.

• Compreender quais as possíveis razões da automedicação por idosos.

• Entender como a orientação farmacêutica pode contribuir para evitar o uso desnecessário de medicamentos.

• Debater com professor e colegas de turma a importância da prescrição médica e as orientações do farmacêutico sobre o seu uso.

3 JUSTIFICATIVA

Esse trabalho foi elaborado com o objetivo de mostrar como a automedicação praticada por idosos pode ser danosa à saúde, devido a maior necessidade de precauções com pacientes geriatras.

Através de pesquisas em livros e artigos foi possível entender melhor sobre a automedicação, quais medicamentos mais usados e quais as principais causas.

4 REFERENCIAL TEORICO

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS, 2005) a automedicação se dá através do ato de ingerir substâncias de ação medicamentosa sem a orientação ou acompanhamento de um profissional de saúde qualificado. Geralmente a automedicação acontece em razão de sintomas dolorosos ou patogênicos onde o indivíduo decide se auto diagnosticar e automedicar-se (CASTRO et. al.,2006).

Um dos maiores riscos da automedicação é a intoxicação dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA,) afirmam que a intoxicação por medicamentos é a maior causa de intoxicação no Brasil, ficando à frente de alimentos estragados e produtos de limpeza. O apelo feito pela indústria farmacêutica através da propaganda vende a ideia de uma medicação milagrosa gerando assim um uso abusivo de medicamentos (MARQUES, 2008).

Grande parte das “vítimas” da automedicação é a população idosa, onde em muitos casos abusam dos medicamentos para qualquer tipo de enfermidade (LUZ, 2013). Com o avanço da idade cresce o surgimento de doenças crônicas e a necessidade de um maior cuidado com a saúde, alterações que acontecem no funcionamento dos órgãos podem gerar reações indesejáveis (MARQUES, 2013).

As patologias mais suscetíveis a automedicação são doenças como, vômitos, diarreias, gripes, queimaduras, cefaleias, dores musculares, problemas oculares e ginecológicos (MIRANDA,2010).

Uma grande parte dos fármacos usados na automedicação são os MIP’s (Medicamentos Isentos de Prescrição) o consumo desses medicamentos causar interações medicamentosas onde os idosos são os mais suscetíveis (MARQUES, 2008).

Segundo Miranda (2013), o Brasil está na lista como um dos 10 maiores consumidores de fármacos do mundo, o que contribui para haver um grande número de intoxicações por medicamentos em todo o país, a incidência de reações adversas também é crescente.

São exemplo de medicamentos que causam reações adversas: Ácido acetilsalicílico + insulina, que pode aumentar os níveis de glicose; Antiácidos + antimicrobianos, os antiácidos podem reduzir o efeito de medicamentos como ampicilina, ciprofloxacino ou tetraciclina; Naproxeno+ Atenolol, o antiflamátorio pode levar a diminuição do efeito do atenolol e causar o aumento da pressão (MARQUES,2008).

Outras reações adversas como, agitação, depressão, quedas, confusão e constipação, também são comuns em idosos que além de usar diversas medicações, ainda utilizam medicamentos sem um diagnóstico e prescrição prévia (MARQUES, 2013).

Junto aos riscos já mencionados outros fatores contribuem para a automedicação, problemas como a dificuldade em acesso a consulta com a rapidez necessária, falta de informação adequada a facilidade na compra de medicamentos ou por não considerar necessária a consulta. (TELLES FILHO, 2013). É importante que em situações onde a automedicação seja inevitável, seja adotados medicamentos isentos de prescrição para garantir maior segurança aos idosos. (ARAUJO et. al., 2015).

Para barrar essa prática é necessária uma maior atenção do poder público para o problema, promover educação em saúde para os idosos esclarecendo os riscos corridos pela automedicação, melhorar o acesso a consultas afim de promover a maior procura ao médico em caso de qualquer doença. (TELLES FILHO, 2013).

Os profissionais de saúde também tem um papel importante na promoção do uso consciente de medicamentos, fornecer orientação de forma cuidadosa e clara, estendendo essa explicação também a família, pois em pacientes idosos muitas vezes a medicação é de responsabilidade de membros da família. (TALLES FILHO, 2013).

5 METODOLOGIA

A metodologia utilizada para que os objetivos deste trabalho fossem atingidos, se deu através de pesquisas acerca do tema em livros, artigos científicos, monografias, dados de órgãos de pesquisa.

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