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Formas estéreis e colírios

Por:   •  22/10/2018  •  1.971 Palavras (8 Páginas)  •  257 Visualizações

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Não devem interferir com a eficácia terapêutica nem com o doseamento do composto farmacologicamente ativo.

Estas substâncias são: conservantes, isotonizantes, tampões, solubilizantes, antioxidantes, agentes quelantes, inibidores de hidrólise e outros adjuvantes.

As substâncias empregadas somente para coloração são estritamente proibidas.

Os conservantes devem ser adicionados aos produtos parenterais de múltiplas doses, para impedir o crescimento de microrganismos, independente do método de esterilização empregado, a não ser que haja especificação contraria na monografia ou caso o fármaco seja bacteriostático.

Deve ter cuidado especial em sua escolha, pois, a maioria dos conservantes são tóxicos em doses excessivas ou são irritantes quando administrados por via parenteral.

Os agentes oxidantes são geralmente utilizados para proteger um agente terapêutico susceptível de oxidação, particularmente durante as condições extremas da esterilização térmica.

Eles podem agir por serem preferencialmente oxidados, por bloqueio de uma cadeia de reações oxidativas em que não são geralmente consumidos ou por complexarem com catalizadores da reação.

Além do efeito estabilizante ou antioxidante dos aditivos, o ar no interior de um injetável frequentemente é substituído por um gás inerte, como o nitrogênio ou dióxido de carbono para aumentar a estabilidade do produto, impedindo a reação química entre o oxigênio do ar e o fármaco.

Os tampões são adicionados para manter o pH desejado nos produtos, pois a variação do pH pode causar alterações na velocidade de reação de degradação.

Os isotonizantes reduzem a dor da injeção em áreas com terminações nervosas. Os tampões além de estabilizarem o pH, podem funcionar como isotonizantes.

6. RECIPIENTES

Nenhum recipiente é totalmente não reativo, especialmente com soluções aquosas. Tanto as características químicas quanto as físicas afetam a estabilidade do produto.

Os recipientes são cuidadosamente selecionados para serem quimicamente resistentes às soluções neles contidos e com maior qualidade possível para minimizar a possibilidade que seus componentes sejam lixiviados na solução ou que haja sorção de substâncias da solução.

Embora os recipientes de plásticos usados em medicamentos possuam uma pequena quantidade de aditivos, alguns contem uma quantidade substancial de aditivos (plastificantes, diluentes, agentes anti-estáticos, antioxidantes e outros) que podem migrar do plástico para o produto em certas condições de produção e armazenagem.

Os recipientes de vidro são os preferíveis para produtos injetáveis. A resistência química influencia a seleção do tipo de vidro a ser usado para diversos produtos.

O vidro do Tipo I (borossilício altamente tratado) é o preferível para a maioria dos produtos estéreis,

O Tipo II (sódio-cálcico tratado) e o Tipo III (sódio-cálcico) podem ser usados quando o produto possui veículo não aquoso ou quando o período de contato com o veículo aquoso é pequeno, bem como com pó seco, ou quando foi verificada a não reatividade do vidro com o produto.

Os frascos de vidro podem ser âmbar ou incolor/cristal.

Os recipientes de vidro devem apresentar: resistência física adequada; coeficiente baixo de expansão térmica para suportarem os choques térmicos dos processos de esterilização por calor; transparência para facilitar a inspeção dos recipientes; e dimensões uniformes.

7. PREPARO

7.1 Preparação de soluções

- As matérias-primas necessárias são dissolvidas na água para injeção, solvente alternativo ou mistura de solventes de acordo com as BPF em equipamentos cuidadosamente limpos montados num ambiente limpo.

- A seguir as preparações são passadas por um filtro tipo membrana para serem clarificadas ou esterilizadas. Estas soluções devem ser protegidas da contaminação até que seja selada em seu recipiente final.

- Todo equipamento e materiais introduzidos na área de envase asséptico devem ser estéreis; e as ampolas cuidadosamente limpas, esterilizadas e despirogenizadas antes do uso.

- Depois da filtração, a solução é envasada, o mais rápido e com a menor exposição possível, para os recipientes de embalagem primária (ampolas);

- O produto é esterilizado, de preferência em autoclave

- Amostras do produto são coletadas, por carga esterilizada, e testadas quanto à esterilidade e pirogênio.

- O produto é inspecionado manualmente ou automaticamente; para verificar a presença de material particulado

- Após a inspeção o medicamento pode ser rotulado e embalado; em área que não necessita ser asséptica.

7.2 Preparação de suspensões:

- Redução do fármaco a pó muito fino em moinho de bolas, micronizador, moinho coloidal ou outro

- As matérias-primas são dissolvidas na água para injeção ou solventes alternativos de acordo com as BPF, em equipamentos cuidadosamente limpos e montados num ambiente asséptico

- A seguir esta solução, separadamente e antes de adicionar a substância insolúvel (fármaco em suspensão), é passada por um filtro tipo membrana para ser esterilizadas

- Esta suspensão deve ser protegida da contaminação até que seja selada em seu recipiente final,(não pode sofrer esterilização final por autoclavagem - integridade da suspensão pode ser destruída)

- A substância insolúvel (fármaco em suspensão) é suspensa em líquido ao qual seja insolúvel

- Amostras do produto são coletadas, e testadas quanto à esterilidade e pirogênio

- O produto é inspecionado manualmente ou automaticamente (verificar a presença de material particulado)

- Após, o medicamento pode ser rotulado e embalado em área que não necessita ser asséptica.

7.3 Preparação de pó para injetáveis:

Alguns injetáveis são acondicionados como pó seco sem solvente ou veículo, devido a instabilidade do fármaco na

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