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DIGESTÃO E ABSORÇÃO NO TRATO GASTROINTESTINAL

Por:   •  30/4/2018  •  3.832 Palavras (16 Páginas)  •  323 Visualizações

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Estômago: Pepsinogênio => pepsina Intestino delgado: „ Secreção pancreática: Tripsina, Quimiotripsina, Carboxipeptidase, Elastase

„ Intestino delgado: A borda em escova do duodeno e do jejuno contém inúmeras peptidases (aminopolipeptidase e dipeptidases)

Digestão dos carboidratos

Temos três fontes na dieta humana. Sacarose, dissacarídeo (o açúcar de cana); lactose, dissacarídeo encontrado no leite e amido, polissacarídeo encontrado em alimentos de origem não animal, como batata e grãos. Ingeridos em menos quantidades temos a amilase, glicogênio, álcool, ácido láctico, ácido pirúvico, pectinas, dextrinas e derivados de carboidrato da carne.

Temos a celulose, mas como nossas enzimas do trato digestivo não a hidrolisam, não pode ser considerada como alimento.

Digestão de carboidratos na boca e no estômago.

A mastigação e a saliva contêm a enzima digestiva ptialina, secretadas em sua maioria pelas glândulas parótidas. Hidrolisa maltose e polímeros de glicose, o alimento permanece na boca até que não mais de 5% dos amidos hidrolisem, até a deglutição total.

A digestão do amido continua no estomago por até uma hora, depois é misturado às secreções gástricas. A atividade da amilase salivar é bloqueada por ácido das secreções gástricas. Contudo até 40% dos amidos hidrolisados formam maltose.

Digestão de carboidratos no intestino delgado

Digestão por amilase pancreática

A secreção pancreática e da saliva contém α-amilase, com mesmo função sendo a da saliva mais potente. De 15 a 30 minutos o quimo vai para o estômago, para o duedeno se misturando com o suco pancreático, digerindo quase todos os carboidratos.

Os carboidratos se convertem em maltose ou pequenos polímeros de glicose, antes do duedeno ou no jejum superior.

Hidrólise de dissacarídeos e pequenos polímeros de glicose em monossacarídeos por enzimas do epitélio intestinal. Os enterócitos contêm lactose, sacarose, maltose e α-dextrinase, essas enzimas estão nos enterócitos que forram a borda em escovas das microvilosidades intestinais e os dissacarídeos são digeridos em contato com esses enterócitos.

Lactose divide-se em molécula de galactose e glicose, a sacarose em frutose e glicose, maltose e polímeros pequenos de glicose divide-se em múltiplas moléculas de glicose. Os produtos finais da digestão dos carboidratos são monossacarídeos hidrossolúveis absorvidos para o sangue. Na dieta comum de amido a glicose é mais de 80% dos produtos finais e 10% são galactose ou frutose.

Digestão de Proteínas

As proteínas da dieta são, em termos químicos, cadeias de aminoácidos conectadas por ligações peptídicas. As características das proteínas são determinadas pelos tipos de aminoácidos que a compõem e pela sequencias desses aminoácidos, a pepsina (enzima peptídica do estômago) é mais ativa em ph 2,0 a 3,0 e é inativa em ph acima de 5,0. Os sucos gástricos precisam ser ácidos para que ocorra a digestão. Um dos aspectos importantes da digestão pela pepsina é a sua capacidade de digerir a proteína colágeno, proteína do tipo albuminoide.

A maior parte da digestão de proteínas resulta da ação das enzimas proteolíticas pranqueáticas, grande parte da digestão das proteínas ocorre no tecido delgado superior, duodendo e jejuno, sob a influência de enzimas proteolíticas da secreção pranqueáticas. Último estágio na digestão das proteínas, no lúmen intestinal é feito pelos enterócitos que revestem as vilosidades do intestino delgado, especialmente no duodeno e no jejuno.

Dois tipos de peptidases são especialmente importantes aminopolipeptidase e diversas dipeptidases. Mais de 99% dos produtos finais da digestão das proteínas absorvidas são aminoácidos; raramente, peptídeos e ainda mais raramente, proteínas inteiras são absorvidas, o que podem causar sérios distúrbios alérgicos ou imunológicos.

Digestão de Gorduras

Gorduras na Dieta. As gorduras mais abundantes da dieta são as gorduras neutras, também conhecidas como triglicerídeos; estes são formados por glicerol esterificado com três moléculas de ácidos graxos. A gordura neutra é um dos principais constituintes dos alimentos de origem animal, mas muito mais rara nos alimentos de origem vegetal.

Na dieta usual existem também quantidades pequenas de fosfolipídios, colesterol e ésteres de colesterol. Os fosfolipídios e os ésteres de colesterol contêm ácidos graxos e, portanto, podem ser considerados gordura.

O colesterol, no entanto, é um composto esterol que não contém ácido graxo. Portanto, o colesterol é considerado, do ponto de vista dietético, gordura.

Digestão de Gordura no Intestino

Pequena quantidade de Triglicerídeos é digerida no estomago pela lipase lingual secretada pelas glândulas linguais na boca e deglutida com saliva. Toda a digestão das gorduras ocorre no intestino delgado.

A Primeira Etapa na Digestão de Gordura por Ácidos Biliares e Lecitina.

É a quebra Física dos glóbulos de gordura em partículas pequenas, da maneira que as enzimas digestivas hidrossolúveis possam agir nas superfícies das partículas. Esse processo é denominado emulsificação da gordura e começa pela agitação no estomago que mistura a gordura com os produtos da secreção gástrica.

Então, a maior parte da emulsificação ocorre no duodeno, sob a influência da bile, secreção do fígado que não contém enzimas digestivas. Porém, a bile contém grande quantidade de sais biliares, mas especialmente a lecitina é extremamente importante para a emulsificação da gordura.

As porções polares dos sais biliares e das moléculas de lecitina são muito solúveis em água, enquanto quase todas as porções remanescentes de suas moléculas são muito solúveis em gordura. No entanto, as porções solúveis em gordura dessas secreções hepáticas se dissolvem na camada superficial dos glóbulos gordurosos. As projeções polares, por sua vez, são solúveis no líquido aquoso circundante, o que diminui, consideravelmente, a tensão interfacial da gordura e também a torna solúvel. Quando a tensão interfacial do glóbulo do fluido imiscível é baixa,

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