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Trabalho do trato gastro intestinal

Por:   •  20/6/2018  •  1.264 Palavras (6 Páginas)  •  391 Visualizações

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- CARBOIDRATOS

Carboidratos são digeridos em monossacarídeos. Metade das calorias da ingestão alimentar é proveniente de carboidratos, principalmente amido e sacarose. Outros carboidratos: glicogênio, celulose, lactose, maltose, glicose e frutose. (GUYTON, ARTHUR C.; HALL, JHON). O glicogênio é usualmente degradado durante seu cozimento.

O nosso organismo e incapaz de digerir a celulose, assim a celulose das plantas torna-se o material conhecido como fibras. No intestino delgado polissacarídeos e dissacarídeos são convertidos em monossacarídeo. Amilase: saliva e pâncreas, digere em maltose. Dissacarídeos :maltase, sacarase e lactasse, presentes na células com bordas em forma de escovas. (VANDER, SHERMAN E LUCIANO)

Absorção: glicose e galactose usam uma proteína de transporte apical N A + - glicose e um transportador de difusão facilitada basolateral (GLUT-2). Frutose é absorvida por difusão facilitada (GLUT5).

- PROTEINAS

Proteínas são digeridas em pequenos peptídeos ou aminoácidos, todas as proteínas são digeridas igualmente, as proteínas do ovo esta entre as mais digeríveis. As enzimas para digestão das proteínas estão classificadas em dois tipos: endopeptidases e exopeptidases .

As enzimas para digestão das proteínas estão inicialmente presentes como precursores inativos ou zimogênio. Pepsinogenio: presentes no suco gástrico, convertesse em pepsina. Tripsinogênio e quimiotripsinogenio: sintetizado pelo pâncreas no intestino converte-se em tripsina e quimiotripsina. Os primeiros produtos da digestão das proteínas são os aminoácidos livres, os dipeptideos e os tripeptideos, todos podendo ser absorvidos. A maioria dos aa livres são carregados por proteínas co-transportadoras Na+ -dependentes. Dipeptideos e tripeptideos – co-transportadores H+ - dependentes (SILVERTHORN, DU).

- LIPÍDIOS

Digestão é facilitada pela bile. Gorduras e moléculas relacionadas encontradas em nossa dieta incluem: triglicerídeos, colesterol, fosfolipídios, ácidos graxos de cadeia longa e vitaminas lipossolúveis .90% de nossas calorias são provenientes dos triglicerídeos. A digestão enzimática das gorduras e feita pela lipases (SILVERTHORN, DU). As gorduras entram no intestino delgado na forma de uma emulsão (pequenas gostas suspensa em um liquido), então os sais biliares encobrem a emulsão para estabilizar. A lipase pancreática é responsável pela digestão dos TAG na emulsão em monoglicerideos e ácidos graxos livres. Enquanto a digestão prossegue todos esse componentes formam pequena micelas (VANDER, SHERMAN E LUCIANO).

Absorção: é através de difusão simples através da membrana apical das células intestinais. Colesterol transportador especifico dependente de energia. No reticulo endoplasmático liso os TAG são sintetizados novamente (SILVERTHORN, DU).

TAG + Colesterol + Proteína = Quilomicrons

4. INERVAÇÃO DO SISTEMA GASTROINTESTINAL

O sistema digestório é regulado pelo sistema nervoso autônomo, que é divido em extrínseco e intrínseco. A parte extrínseca é a inervação simpática e parassimpática, e o intrínseco é chamado de sistema nervoso entérico, que por sua vez está nos plexos submucosos e no mioentérico, e se comunica com o sistema nervoso simpático e parassimpático.

4.1 Inervação Parassimpática

A inervação parassimpática é abastecida pelo nervo vago (nervo craniano X) e o nervo pélvico. O padrão do sistema nervoso parassimpático do trato gastrointestinal é consistente com sua função (Linda S. Constanzo, 2007)

O nervo vago inerva a parte superior do sistema digestório, sendo eles:

- O musculo estriado esquelético da porção superior do esôfago

- Parede do estômago

- Intestino delgado

- Cólon ascendente

O nervo vago é composto por 75% de fibras aferentes e 25% de eferentes, sendo assim um nervo misto.

As fibras eferentes conduzem informação motora do SNC para os órgãos-alvo na periferia. Assim, os mecanorreceptores e quimiorreceptores na mucosa gastrointestinal retransmitem a informação aferente para o SNC por meio do nervo vago, que desencadeia reflexos cujos ramos eferentes cursam, também, por esse nervo. Esses reflexos, cujo ramos aferentes e eferentes estão contidos no nervo vago, sõ chamados de reflexos vagovagais. (Linda S. Constanzo, 2007)

O nervo pélvico inerva a parte superior do sistema, sendo eles:

- Músculo estriado do canal anal externo

- Paredes dos cólons transversos, descendente e sigmoide

As informações retransmitidas pelo sistema nervoso parassimpático é regulada pelos plexos submucosos e mioentérico, que é retransmitida para as células musculares lisas, endócrinas e secretoras.

4.2 Inervação Simpática

As fibras do sistema nervoso simpático, é composta de 50% de fibras aferentes e 50% de fibras eferentes, e as informações são passadas para o SNC da mesma forma que no sistema nervoso parassimpático.

Quatro gânglios simpáticos servem o trato gastrointestinal:

- Celíaco

- Mesentérico superior

- Mesentérico inferior

- Hipogástrico

O sistema nervoso entérico, ou intrínseco, pode controlar todas as funções do trato gastrointestinal, mesmo na ausência da inervação extrínseca. O sistema nervoso entérico está situado em gânglios nos plexos submucosos e mioentéricos e controla as funções contrátil, secretora e endócrina do trato gastrointestinal. (Linda S. Constanzo, 2007).

CONCLUSÃO

Pelo que vimos aprendemos que o sistema

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