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ATPS Tópicos Especiais em Farmácia

Por:   •  26/3/2018  •  1.135 Palavras (5 Páginas)  •  296 Visualizações

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3 Farmácia na pré-história

Desde os primórdios o homem busca alívio e a cura para seus males. Estudos revelam que os povos da pré-história manipulavam e tinham conhecimento considerável sobre as ervas medicinais. Curandeiros, xamãs, alquimistas e mais tarde, farmacêuticos, deixaram um legado precioso: os princípios ativos de milhares de remédios que atualmente curam pessoas do mundo inteiro.

Desde o começo da humanidade a farmácia tem feito parte da vida humana. Através de pesquisas, foi comprovado que desde o período pré-histórico, as pessoas já colhiam plantas com propósitos medicinais. As curas foram adquiridas através dos conhecimentos práticos do dia-a-dia, e as doenças tinham explicações místicas.

3.1Primeiros documentos farmacêuticos

O mais antigo documento farmacêutico conhecido é uma pequena tábua suméria executada por volta do último quarto do terceiro milénio, contendo quinze receitas medicinais e descoberta em Nippur.

Além deste formulário apenas se conhece mais uma pequena tábua com uma única receita do período sumério, mas em contrapartida são conhecidas centenas de tábuas médicas datadas do primeiro milênio.

3.1.1 Tabua suméria

A tabua suméria é o mais antigo documento farmacêutico contendo 15 receitas medicinais

[pic 2]

Tabua suméria

3.1.2 Papiro de Ebers

O Papiro Ebers é um dos tratados médicos mais antigos e importantes que se conhece. Foi escrito no Antigo Egito e é datado de aproximadamente1550 a.C.

Atualmente o papiro está em exibição na biblioteca da Universidade de Leipzig e foi batizado em homenagem ao egiptólogo alemão Georg Ebers, que os adquiriu em 1873.

O papiro contém mais de 700 fórmulas mágicas e remédios populares além de uma descrição precisa do sistema circulatório.

[pic 3]

Papiro de Ebers

5 A Farmácia na idade media

Durante o período da Idade Média a medicina e a farmácia se desenvolveram de forma paralelamente sob a responsabilidade dos religiosos dos conventos, nas boticas e nos hortos de plantas medicinais. O grande salto para o desenvolvimento e reconhecimento da profissão farmacêutica acontece em meados da década de 40 do século XX com o desenvolvimento de antibióticos e sulfas onde a profissão farmacêutica começa a ganhar novas especialidades tanto na Europa quanto nos Estados Unidos.

6 a historia da farmácia no Brasil

O surgimento das primeiras farmácias, conhecidas como “boticas” na antiguidade, tinha supervisão dos jesuítas em colégios de norte a sul do país.

Foi na era das enfermarias e boticas dos colégios jesuítas, que o povo do Brasil colonial encontrava drogas e medicamentos vindos da Europa. Havia também remédios preparados com plantas nativas para combater as doenças, curar ferimentos e neutralizar picadas de insetos. Os remédios eram, em sua grande maioria, plantas medicinais.

O José de Anchieta, padre jesuíta, nascido na Espanha - foi o primeiro educador no Brasil, considerado por alguns também, o primeiro boticário de Piratininga (atual São Paulo). Importantes boticas sob a direção dos jesuítas surgiram a partir do século XVI na Bahia, Olinda, Recife, Maranhão, Rio de Janeiro e São Paulo.

O colégio do Maranhão possuía uma farmácia flutuante, a Botica do Mar, bem provida, que abastecia de medicamentos os lugares da costa, desde o Maranhão até Belém do Pará. Os jesuítas possuíam um receituário particular, onde se encontravam não só as fórmulas dos medicamentos, como seus processos de preparação.

A botica mais importante dos jesuítas foi a da Bahia, sua importância a tornou um centro distribuidor de medicamentos para as demais boticas dos vários colégios de norte a sul do país.

Mais tarde, surgiram as boticas comerciais. O comércio de drogas e medicamentos era privativo dos boticários (atuais farmacêuticos), segundo "Ordenações", conjunto de leis portuguesas que regeram o Brasil durante todo o período colonial, reformada por D. Manuel. Em vigor desde o princípio do século XVI, por leis e decretos complementares.

Até então, o boticário era o profissional autorizado a exercer as funções correspondentes às do atual farmacêutico. Somente em 1931, a profissão de farmacêutico foi finalmente regulamentada, passando a ser exercida apenas por profissional diplomado em instituições de ensino oficialmente reconhecidas.

O estabelecimento que hoje, denomina-se “Farmácia” é considerado uns dos mais antigos da humanidade. Dados históricos confirmam, que a

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