TRATAMENTOS ALTERNATIVOS A TRANSFUSÃO SANGUÍNEA EM CIRURGIAS CARDIOVASCULARES
Por: eduardamaia17 • 23/5/2018 • 1.834 Palavras (8 Páginas) • 468 Visualizações
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Qual o motivo para acontecer tantas reações alérgicas em transfusões do memso tipo sanguíneo do doador para o receptor?
Como extinguir o uso da transfusão de sangue em casos de cirurgias, já que em todos os casos estudados apresentaram o uso da transfusão do tipo autóloga?
É mais confiável o uso ou o não uso de sangue e hemocomponentes em intervenções cardiovascular?
As alternativas para reduzir o uso de transfusões sanguíneas são totalmente seguras?
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Hipótese (s)
Para atestar a eficiência ou não da redução de transfusões sanguíneas em relação ao seu uso em tratamentos e cirurgias, deve-se levar em consideração o estado do paciente e analisar as alternativas ao uso da transfusão. Desta forma, a investigação para se chegar ao resultado pretendido deve ocorrer por meio de pesquisas práticas, após execução dos dois métodos, em situações reais que necessitem de cirurgias, com e sem a transfusão, analisa-se as condições de ambos os casos para desenvolvimento de risco de infecção e contaminação de doenças, tempo decorrido para cicatrização do corte cirúrgico, reações alérgicas, sobrecarga respiratória e o tempo de recuperação da cirurgia. Assim o caminho irá se fazer de forma a revelar o método mais eficiente e menos doloroso ao paciente, comprovando que, salvo em casos que a vida depende do sangue transfudido, o paciente que opta pela intervenção cirúrgica sem a transfusão tem o quadro de melhora mais rápido e menos complicações no pós operatório.
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OBJETIVOS
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Objetivo Geral
Defender o uso de métodos alternativos para substituir transfusões sanguíneas em cirurgias, mostrando que cada vez mais a transfusão é a causa dos grandes problemas relacionados a complicações no intra e pós operatório, causando infecções, virais ou bacterianas, e sendo associada diretamente a morbidade e mortalidade hospitalar.
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Objetivos específicos
Reduz o custo beneficio das cirurgias, pois economizará desdo o processo da coleta, exames de triagem, centrifugação do sangue ao armazenamento nos hemocentros.
A recuperação do paciente é de forma mais rápida, devido está menos propenso a adquirir infecções e reações advindas de transfusões, sendo assim irá economizar em internações também, já que não terá tantas complicações.
Opções de tratamento para o paciente escolher, visando o que melhor atende às suas necessidades e conforto. E também em casos religiosos onde é proibida a transfusão sanguínea.
E utilizando os métodos alternativos como a hemodiluição, em casos de acontecer sangramento o paciente perderá menos sangue.
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA/REVISÃO DE LITERATURA
Há várias causas que podem levar o paciente cardiovascular a desencadear sangramento precedido da necessidade da transfusão de sangue, podendo citar, circulação extra corpórea (CEC), que pode está associada ao fato da má oxigenação e o tempo do CEC1;2; cirurgia de urgência, onde a transfusão pode está associada como fator de vida ou morte ao paciente; choque cardiogênico, necessita de hemotransfusão devido a perfusão tecidual e consequente má oxigenação do sangue1;3; disfunção grave do ventrículo esquerdo, vai impedir que a cavidade do coração desempenhe sua função1; hematócrito e hemoglobina baixos no pré-operatório, causando complicações decorrente da hipóxia tissular e outros4.
A fim de substituir o tratamento a base de hemotransfusões para evitar todas as reações, infecções e complicações que podem ser causadas pelo sangue transfundido, desenvolveram tratamentos alternativos, e os principais estudos são sobre sangue artificial ou substituto do sangue, expansores do volume de sangue e as terapias de oxigênio1;2.
O sangue artificial é baseado em compostos de perfluorocarbonos – PFCs, moléculas formadas de carbono e flúor, na qual o 02 tem grande solubilidade neste líquido. O volume seguro a ser transfundido é de no máximo 1 litro. Apresenta PFCs biologicamente inertes, é quando o 02 sofre diluição no plasma, após chegar aos pulmões se tornando gás novamente é eliminando sem qualquer dano, porém se o volume transfundido for alto, excedendo o limite, irá causar diminuição no número de plaquetas e gerar acúmulo no fígado, lesionando-o. Esse método alternativo vai ofertar ao paciente a oxigenação do tecido sanguíneo e consequentemente todo o sistema5.
Os expansores plasmáticos, se dividem em dois, cristalóides e colóides que é classificado em colóide natural que é a albumina e colóide semi-sintético, composto por gelatinas, dextranas e hidroxietilamidos. Os coloides têm seu uso indicado para evitar reações hipovolêmicas no paciente, visando através da sua composição rica em água e proteínas, manter o equilíbrio dos fluidos e o volume de sangue no corpo. E os cristaloides tem a função de aumentar e controlar a quantidade do volume sanguíneo, sendo composto por água, sais minerais e açúcares1 ; 2.
As terapias de oxigênio ou oxigenoterapia, é a administração de concentrações de O2 no paciente, com o objetivos de previnir uma futura hipóxia celular, entre outros problemas, que é a diminuição de oxigênio no tecido arterial, e que pode trazer várias complicações ao quadro do paciente quando associadas6.
Outros métodos alternativos é a administração da eritropoietina, no pré-operatório, que é uma forma sintética de um hormônio humano que estimula a médula óssea a sintetizar hemácias. Após essa indução ao aumento das células e antes da cirurgia faz a coleta autóloga do sangue, que se necessário poderá ser usado, evitando assim transfusões halogênicas. E durante a cirurgia, no intra-operatório, há alternativas que visam a coagulação sanguínea para não se fazer necessário a utilização de sangue e hemoderivados. É feito o uso da forma sintética da intrleucina-11 recombinante que vai estimular
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