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Saneamento e saúde pública

Por:   •  8/11/2018  •  2.092 Palavras (9 Páginas)  •  575 Visualizações

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Após a Segunda Guerra Mundial, intensificou-se ainda mais a utilização dos recursos naturais, principalmente nos países em desenvolvimento, o uso continuo, de maneira não sustentável, começou apresentar os primeiros efeitos nocivos ao meio ambiente.

Com o início da evolução e criação de novas tecnologias e transformações nos setores financeiros, surgiu se também as primeiras preocupações para com o meio ambiente.

A princípio pensava-se apenas no desenvolvimento a qualquer custo, sem se importar com as possíveis consequências futuras. O único objetivo era erradicar a pobreza, sem pensar no meio ambiente.

A Conferência de Estocolmo, em 1972, foi primordial para dar o ponta pé inicial nas questões de preservação ambiental. Em 1987, foi apresentado o primeiro modelo de desenvolvimento sustentável, formulado pela ONU.

Em 1992, foi realizada a segunda conferência sobre Meio Ambiente, onde foi dada uma atenção voltada para Desenvolvimento Sustentável, além de alguns tratados que foram colocados em vigor.

Tinha-se como objetivo a igualdade social, porém para que isso se tornasse realidade, era necessário o crescimento econômico, portanto, tal crescimento estava diretamente relacionado com a utilização de recursos naturais que até o momento ainda era realizado de maneiras insustentáveis resultando em grandes alterações no meio.

Os pensamentos foram mudando com o decorrer do tempo, foram se criando políticas públicas, sistemas e organizações com intuito de proteção ambiental.

O Brasil, considerado um país rico, tanto em diversidades culturais, quanto em recursos naturais, porém muitas vezes mal utilizado, com o objetivo apenas do desenvolvimento econômico.

A falta de políticas e medidas mais severas para a preservação, dificultam para a promoção da melhoria na qualidade de vida e a proteção do meio ambiente.

A urbanização em áreas de Mata Atlântica, são as regiões com maior incidência de devastação pelo fato de serem ocupadas por metrópoles. Atualmente possui menos de 6% da sua cobertura original, quando comparado ao estado natural, antes do início da colonização.

A exploração ilegal da fauna e da flora, são temas muito preocupantes, pois aumentam cada vez mais as chances de extinção de diversas espécies e não trazem benefícios consideráveis para a população que habita regiões da floresta e também não contribuem para o desenvolvimento sustentável.

A QUESTÃO ENERGETICA NO CONTEXTO AMBIENTAL

A partir da criação de fontes energéticas, pode-se observar a relação direta no aumento das alterações no meio ambiente e aumento na extração de recursos naturais.

A princípio, os seres humanos utilizavam apenas a energia do próprio corpo para desenvolver suas atividades, com o passar do tempo começaram utilizar a força dos animais para facilitar atividade do cotidiano, começaram a produzir energia através da queima da madeira, e também a energia eólica, de modo a agregar na melhoria de vida dos mesmos.

Tempos depois, houve a invenção de motores a vapor e motores elétricos, fomentando grandemente a produção daquela época. Porém, com a utilização destas tecnologias houve um crescimento do produto e juntamente a este crescimento surgiu a necessidade de mais recursos naturais para a exploração.

O consumo energético vem aumentando devido aos avanços tecnológicos e a fatores socioculturais. O aumento do consumo de energia é decorrente do aumento da produção de bens de consumo, pelo fato de demanda estar cada vez maior. No entanto, o aumento da produção abriu caminhos para o desenvolvimento em diversas áreas, como por exemplo, no âmbito de saúde.

Juntamente com o desenvolvimento de tecnologias, vem as preocupações com a poluição ambiental, por exemplo, a produção de embalagens descartáveis, contribuem na higiene e praticidade, porém aumentam o número de poluentes no meio ambiente.

A partir daí, podemos observar que não devemos nos preocupar apenas com a produção de novos produtos, mas também com o ciclo de vida destes produtos, que podem se tornar altamente nocivos ao meio ambiente.

A capacidade de resiliência do meio ambiente muitas vezes não é tão eficaz devido ao grande número de impactos que está exposto diariamente, trazendo custos de forma direta ou indireta com problema de saúde, além de problemas ligados diretamente ao meio ambiente. Já que tanto a sociedade, quanto o meio ambiente se tornam cada vez mais vulneráveis.

DETERMINANTES DE AGRAVO A SAÚDE PÚBLICA

As ações antrópicas além de consumir os recursos naturais, também o alteram, degradando os sistemas físico-biológicos de maneira a diminuir a qualidade de vida.

Os índices de poluição atmosférico são mais preocupantes nas áreas urbanas, com um elevado teor de material particulado, que afeta diretamente a saúde pública.

Na década de 1980, as grandes cidades apresentavam um teor muito elevado na concentração de material particulado, até a OMS determinar a redução da poluição nessas cidades, tal ação poderia evitar centenas de mortes anuais.

As doenças respiratórias causam grande impacto na economia e no desenvolvimento, visto que a população se torna muito frágil. A falta de saneamento básico e a disposição final de resíduos quando realizado de maneira incorreta é um grande problema, tanto pra saúde pública quanto para o meio ambiente.

Além dos fatores físicos e biológicos, os determinantes sociais interferem de forma elevada, já que as diferentes culturas, fatores econômicos, é muitas vezes vítima da exclusão social, em muitos casos acabam por habitar em áreas sem infraestrutura e sem saneamento básico, devido à falta de oportunidades, tornando assim, uma população mais “ameaçada”, já que vivem muitas vezes em situações insalubres.

SAÚDE PÚBLICA

A definição de saúde vai muito além da ausência de doença, é um resultado das condições e estilo de vida da sociedade, que devem viver em condições dignas.

A promoção de saúde ocorre através da capacitação da sociedade, para que possam exercer a cidadania e consequentemente melhorar a qualidade de vida de todos.

A saúde pública tem como objetivo promover ações que busquem a prevenção dos problemas, a melhoria da saúde, e orientar a população sadia para que não venha adoecer.

Os principais causadores de doenças no

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