SUS - INTEGRALIDADE, EQUIDADE E UNIVERSALIDADE
Por: Juliana2017 • 17/12/2018 • 2.251 Palavras (10 Páginas) • 325 Visualizações
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O presente resumo objetiva trazer ao conhecimento da população o alto índice de indivíduos contaminados com os vírus C com suas formas de contaminação, prevenções e tratamentos. Por se tratar de uma doença silenciosa ela traz muitos riscos à saúde de modo geral, tanto do portador bem como para outras pessoas que tem o contato com quem possui o vírus. Tendo em vista a facilidade de transmissão do vírus, e devido os sintomas não se manifestar precocemente dificulta assim o inicio do tratamento.
METODOLOGIA
A busca dos artigos científicos foi realizada nas bases de dados do Google Acadêmico, Scielo e o Boletim do Ministério da Saúde. As palavras chave utilizadas na busca foram: Hepatite C, Fígado, Tratamento da Hepatite C, casos de Hepatite C, Dados da hepatite C e outras. A seleção dos artigos se deu pela adequação das informações ao objetivo do presente trabalho.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
[...] Cerca de 15% das pessoas acometidas apresentam sintomas agudos, os quais, no entanto, são pouco intensos e imprecisos: falta de apetite, fadiga, náuseas, dores musculares ou nas articulações e perda de peso. Em alguns casos a infecção pode desaparecer por si só, o que ocorre com mais frequência em indivíduos jovens do sexo feminino. A maioria das pessoas expostas ao vírus contraem uma infecção crônica. Durante anos os infectados não notam qualquer sintoma. Às vezes há uma ligeira fadiga, dificilmente atribuível à doença. Outros sintomas que podem ocorrer, com a característica de que às vezes passam desapercebidos ou são atribuídos a outras causas, são: dor abdominal ligeira, urina escura, febre,prurido, icterícia, inapetência, náuseas, fezes pálidas e vômitos, entre outros. A cirrose e câncer do fígado desenvolvem-se mais frequente entre alcoolistas e em indivíduos do sexo masculino. (ABCMED, 2014)
Tanto a hepatite aguda, quanto a crônica, pelo VHC, são geralmente assintomáticas14,20,31. (FERREIRA, 2004; BRASILEIRO FILHO, 2006) citado por (CÁTIA REZENDE; apud MALTA; CUSTÓDIO; FERREIRA, 2008).
A grande importância da hepatite C não se limita ao enorme número de pessoas infectadas, estende-se também às complicações de formas agudas a crônicas; estas envolvem doença hepática severa, em 20% dos indivíduos infectados, incluindo cirrose, falência hepática, e carcinoma hepatocelular (KIYOSAWA et al., 1990; TONG et al ., 1995; MIZOKAMI et al., 1996; HINATYESZYN, 2005; MONDRAGON-SANCHEZ et al., 2005; THOMSON; FICNCH, 2005) citado por (CÁTIA REZENDE; apud MALTA; CUSTÓDIO; FERREIRA, 2008).
Clinicamente, a infecção aguda por HCV é amena, onde febre, anorexia, náuseas, vômitos e icterícia, sintomas mais comuns. Urina escura, fezes claras e níveis elevados de transaminases também são indicativos, (BRASILEIRO FILHO, 2006) citado por (CÁTIA REZENDE; apud MALTA; CUSTÓDIO; FERREIRA, 2008). A incidência de cirrose hepática e de carcinoma hepatocelular é muito elevada depois de uma década, ou mais, de infecção crônica pelo HCV (SCHAECHTER, 2002) citado por (CÁTIA REZENDE; apud MALTA; CUSTÓDIO; FERREIRA, 2008).
Para evitar a infecção do vírus C, os programas de prevenção devem incluir:
- prevenção de transmissão por atividades de alto risco (uso de drogas e sexo não protegido com múltiplos parceiros);
- triagem de doadores e procedimentos de inativação de produtos potencialmente
contaminados com o vírus C (transmissão através de sangue, produtos derivados de sangue, transplantes de órgãos e tecidos); e
- melhorar as práticas de controle de infecção (transmissão através de procedimentos médicos). (CRISTINA, 2004).
Apesar das múltiplas tentativas, ainda não há vacina contra a hepatite C, e tampouco
uma profilaxia eficaz pós-exposição. A redução da infecção (e das doenças a ela relacionadas) requer a implementação de atividades de prevenção primárias e secundárias. As primeiras, para reduzir a incidência da infecção; as secundárias, para diminuir o risco de hepatopatia e de outras doenças entre os portadores do VHC20. A prevenção primária tem como alvo a
diminuição da incidência da infecção pelo VHC. Para que se inicie atividades de prevenção secundária e terciária é necessária a identificação dos indivíduos anti-VHC infectados, pois essas se destinam a reduzir o risco de transmissão e a evolução para
hepatopatia crônica. (CRISTINA, 2004).
O Tratamento hoje é realizado via oral e subcutânea. [...] a nova terapia tem taxa de cura de 90% e duração de apenas 12 semanas, contra 48 semanas do tratamento anterior. [...] um dos tratamentos para hepatite C mais inovadores disponíveis no mundo. A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) decidiu, por unanimidade, recomendar que esses medicamentos passem a ser utilizados no SUS. O novo tratamento, composto pelos medicamentos daclatasvir, sofosbuvir e simeprevir, tem uma taxa de cura de 90%, significativamente maior que todos os tratamentos utilizados até o momento, e duração de 12 semanas, contra as 48 semanas de duração da terapia anterior. Outra vantagem é que todo o tratamento é oral, dando mais qualidade de vida e conforto ao paciente (PORTAL BRASIL, 2016).
De 1999 a 2015, foram notificados no SINAN 514.678 casos confirmados de hepatites virais no Brasil. “Destes, [...] 152.712 (29,7%) de hepatite C [...]. [...]. A taxa de detecção da hepatite C apresenta tendência de aumentar. De 2000 a 2014, foram identificados, no Brasil, pelo SIM, 56.335 óbitos associados às hepatites virais [...] C, [...]. Destes, [...] 75,2% à hepatite C [...]. De 1999 a 2015, foram detectados no Brasil 289.459 casos de anti HCV ou HCV-RNA reagentes. Do total de casos de hepatite C com anti-HCV-RNA reagentes notificados no Sinan nesse período [...], 2,7% no Norte. No Brasil 11.101 casos e 1.966 em Rondônia, são taxas de detecção por 100.000 habitantes. Dos 152.712 casos de hepatite C notificados 89.858 (58,8%) casos entre homens e 62.796 (41,2%) entre as mulheres, [...] porem essa proporção vem diminuindo ao longo dos anos. [...] atualmente, são notificados apenas 30% a mais de casos em homens que em mulheres. [...] a taxa de detecção segundo sexo mostra o aumento em todo período para ambos os sexos [...]. Os casos confirmados em sua maioria na faixa de idade de 45 a 54 anos (29,6%); no entanto as estatísticas dizem que os homens infectados
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