A História da Criação do Sus

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A maioria dos princípios que forma aprovados na 8ª Conferência Nacional de Saúde, foram aprovados e colocados em pratica pelo estado sete anos depois. Foi uma das maiores conquistas da sociedade brasileira, pois a partir deste momento, a saúde não era somente um direito da população, mas um dever do Estado.

No fim dos anos 80 e inicio do ano 90, o mundo tratava a saúde como um questionamento do papel do estado e assim como na Inglaterra e na maioria dos países o mercado era visto como a grande solução para essa questão, então, construir no país como o Brasil com tantas desigualdades sociais, contramão de todas as tendências mundiais, construir um projeto solidário que defenda a universalização, que defendi a igualdade e põe o estado como o grande provedor dos serviços, sem duvida nenhuma foi uma das maiores conquistas que levou anos para se estruturar. O projeto de Arouca foi construído através da coletividade e da diversidade.

Os princípios dos SUS:

- Universalidade

- Integridade

- Equidade

- Participação da Comunidade

- Descentralização político-administrativa

- Hierarquização e regionalização

O SUS é um Modelo adequado?

Uma das mais citadas definições de Saúde Pública foi apresentada por Winslow, Charles-Edward Amory (1877–1957), nos EUA, 1920. Assim, foi realizada.

"A arte e a ciência de prevenir a doença, prolongar a vida, promover a saúde e a eficiência física e mental mediante o esforço organizado da comunidade. Abrangendo o saneamento do meio, o controle das infecções, a educação dos indivíduos nos princípios de higiene pessoal, a organização de serviços médicos e de enfermagem para o diagnóstico precoce e pronto tratamento das doenças e o desenvolvimento de uma estrutura social que assegure a cada indivíduo na sociedade um padrão de vida adequado à manutenção da saúde".

No Brasil, a saúde pública tem seus pontos fortes e não só ponto fraco como muitos dizem, mas tem pontos fracos, sim como em qualquer lugar desse planeta, é natural, mas para um país como o nosso que já é a sexta economia mundial, a saúde deixa a desejar em muitos pontos cruciais. Cabe-nos citar os tais pontos fracos e posteriormente os fortes.

Muito bem, primeiro os pontos fracos. Sabemos que o Brasil é um país com um vasto território e fica difícil construir hospitais de qualidades em todos os lugares, ainda mais que temos 190 milhões de pessoas por aqui e a maioria da população tem baixa renda, ou seja, não tem dinheiro, formação escolar de qualidade, saneamento básico de qualidade (ou nem tem) e tem que contar com o SUS, ou seja, essa grande parcela da população usa o sistema de saúde pública, o que sobrecarrega os hospitais. Mas, se o Brasil é a sexta economia do mundo e está emergindo, porque há poucos hospitais? Simples, é a corrupção. Com ela, políticos, empresários e lobistas (a maioria) desviam milhões, bilhões dos impostos que pagamos. Além disso, não aumentam os salários dos médicos e demais funcionários, não compram máquinas, macas, ambulâncias e não reformam e fazem hospitais, e como o povo brasileiro é sem instrução (a maioria), fica fácil enganá-los.

Falamos dos pontos fracos, agora é a vez dos fortes. Muito bem, como sabemos (ou deveríamos) o Brasil tem um ótimo programa de vacinação, em que já erradicamos várias doenças do nosso país. Outra coisa, o Brasil tem o melhor programa de combate a AIDS do mundo (sem exagero), e também temos o programa Farmácia Popular, que é do Governo Federal e que distribui remédios de graça para a população que tem hipertensão e diabetes. O SUS também é um bom programa do Governo, pois dá atendimento de graça para quem não tem como fazer planos de saúde. O SUS também oferece tratamento contra o câncer, agora, pois não é todo hospital que tem dinheiro para comprar máquinas para o tratamento de câncer. O Governo Federal também faz propagandas contra a dengue e o crack.

CONCLUSÃO

Para se chegar ao momento atual da saúde pública brasileira, tendo o SUS - Sistema Único de Saúde como arcabouço para as políticas públicas brasileiras na área da saúde, vários fatos históricos foram essenciais. E é importante ressaltar que o SUS, mesmo originando expressivas mudanças em nível de organização e da gestão de serviços, em boa parte dos Municípios brasileiros, enfrenta grandes dificuldades.

No Brasil, mesmo não oferecendo, na maior parte das vezes, um atendimento com a qualidade necessária para os brasileiros, o SUS ainda é um dos sistemas mais avançados, mas sua fragilidade coloca sua autenticidade política e social em risco. Para o SUS ter seu funcionamento de qualidade, depende diretamente de recursos das políticas econômicas, o sistema de saúde precisa sempre se estruturar e adequar, a falta de uma reforma mais ampla causa à insuficiência da saúde pública.

‘’Nós fizemos a reforma sanitária que criou o SUS, mas o núcleo dele, desumanizado, medicalizado, está errado. Temos de entrar no coração desse modelo e mudar’’ - Sérgio Arouca.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/historico,