RELATÓRIO DE TANATOLOGIA REFLEXÃO DA MORTE EM CÔNJUGES NA 3ª IDADE

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RESULTADO

Os dados coletados foram interpretados e analisados estatisticamente por meio do programa Epi info 6.0 e representados na forma de tabelas.

O estudo revelou que 77,6 % é do sexo feminino; 56,6% estão entre 60 e 69 anos de idade; 40,0% não concluíram o ensino fundamental; 53,4% possuem de seis a dez filhos e 53,3% dispõem de renda fixa de dois salários mínimos; a grande maioria, 83,3% vivem com filhos e netos; maioria dos cônjuges , 73,3, teve morte repentina; 50,0% precisaram de ajuda para processar o luto e 50,0% só precisam às vezes; 40,0% adquiriu um papel menos importante que habitualmente; 40,0% ainda possui poder de decisão; 73,3% se sentem triste e deprimido; 73,3% adquiriram algum tipo de doença e 66,75 não se sentem felizes. Concluiu-se que a maneira como os idosos encaram a morte dos seus cônjuges varia, tanto pela personalidade como também pela história pessoal de cada um.

CONCLUSÃO

Com base na pesquisa realizada, infere-se que a maneira como os idosos encaram a morte dos seus cônjuges varia, tanto pela personalidade como também pela história pessoal de cada um.

Ressaltando que o luto pela morte dos seus cônjuges, representa para os idosos um acontecimento de grande peso e importância, uma vez que traz em si, grandes repercussões, tanto a nível pessoal visto que causa problemas de ordem emocional, psicológica e de saúde, como também no contexto socioeconômico, uma vez que muitos se colocam ou são colocados às margens das decisões e das atividades do dia-a-dia.

Diante dessas afirmações, faz-se necessário a interferência do profissional da enfermagem, no intuito de melhorar a qualidade de vida dos idosos e oportunizar uma compreensão mais profunda sobre a problemática que os mesmo passam perante a perda do seu cônjuge.