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PGRSS DO CENTRO ESTÉTICO SPA DA BELEZA

Por:   •  4/7/2018  •  1.868 Palavras (8 Páginas)  •  3.000 Visualizações

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São divididos em: resíduos sólidos; resíduos em estado sólido ou semi-sólido e líquidos cujas particularidades tornem inviável seu lançamento na rede pública de esgotos. Representam uma fonte de riscos à saúde humana e ao meio ambiente, devido principalmente à falta de adoção de procedimentos técnicos adequados no manejo das diferentes frações sólidas e líquidas geradas, como objetos perfuro cortantes, substancias tóxicas e inflamáveis.

1 RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE

Dentro do grupo dos resíduos de serviço de saúde (RSS), são encontrados os resíduos oriundos de hospitais, drogarias, consultórios médicos e odontológicos, laboratórios de análises clínicas, dentre outros estabelecimentos que prestam serviços semelhantes a estes. Os RSS quando presentes nos lixões poluem lençóis freáticos corpos hídricos devido ao chorume formado pelo acúmulo do lixo.

No Brasil, há alguns anos atrás, os RSS eram manejados da mesma forma que os resíduos domiciliares e públicos. Mas com uma nova lei criada em 7 de setembro de 2004, foi definido um novo destino e um tratamento adequado para cada tipo de resíduo.

2 PLANO DE GERENCIAMENTO DE RSS

O Plano de Gerenciamento de resíduos de serviços de saúde (PGRSS) é o documento que irá apontar e descrever as ações necessárias ao manejo de resíduos gerados nas instituições de saúde. É de competência de todo gerador de resíduos de serviços de saúde elaborar seu PGRSS.

3 CLASSIFICAÇÃO DE RSS

3.1 Grupo A

Resíduos biológicos, dentro deste grupo são encontrados resíduos que possivelmente possuem agentes biológicos, desta maneira, apresentando riscos de causar infecções. Tais como culturas de microrganismos de laboratórios de análises clinicas; bolsas de sangue ou hemocomponentes; descartes de vacinas; órgãos, tecidos e líquidos corpóreos. Acondicionar para tratamento em sacos brancos leitosos.

3.2 Grupo B

Nestes resíduos estão os que têm substâncias químicas que, possivelmente, conferem risco à saúde pública ou ao meio ambiente. Tais como medicamentos de risco, vencidos ou mal conservados; produtos químicos usados em laboratórios; efluentes de processadores de imagem.

3.3 Grupo C

Englobam materiais oriundos de atividades humanas que possuem radionuclídeos em quantidades acima dos limites aceitáveis segundos as normas do CNEN. Tais como materiais usados na medicina nuclear, laboratórios de análises clinicas e radioterapia. Devem ser identificados com o símbolo internacional de substância radioativa, separados de acordo com a natureza física do material, do elemento radioativo presente e o tempo de decaimento necessário para atingir o limite de eliminação, de acordo com a NE 605 da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). Devido as suas características de periculosidade, é aconselhável que os resíduos sejam manejados por pessoal capacitado.

3.4 Grupo D

Neste grupo estão presentes os resíduos que não apresentam risco químico, biológico e nem radioativo para a saúde dos seres vivos, muito menos ao meio ambiente. Tais como papel de uso sanitário, fraldas, restos alimentares de paciente, entre outros. Os resíduos do grupo D não recicláveis e/ou orgânicos devem ser acondicionados nas lixeiras cinzas devidamente identificadas, revestidas com sacos de lixo preto ou cinza.

3.5 Grupo E

Grupo onde estão os materiais perfuro cortantes ou escarificantes. Tais como agulhas, lâminas e vidros. Devem ser descartados separadamente em recipientes rígidos, resistentes à punctura, ruptura e vazamento, com tampa, devidamente identificados, sendo expressamente proibido o esvaziamento desses recipientes para o seu reaproveitamento

4 ETAPAS DE RECOLHIMENTO

A realização de um devido gerenciamento dos RSS é de extrema importância na neutralização dos possíveis riscos à saúde dos seres humanos e também ao meio ambiente. Este gerenciamento é feito através de um conjunto de ações que tem seu início no manejo interno, onde é realizada uma segregação adequada dentro das unidades de serviços de saúde, visando à redução do volume de resíduos infectantes. Dentro deste manejo existem etapas.

4.1 Segregação

É feita através da separação dos resíduos no instante e local de sua geração.

4.2 Acondicionamento

Embalar em sacos impermeáveis e resistentes, de maneira adequada, todos os resíduos que foram segregados, segundo suas características físicas, químicas e biológicas.

4.3 Identificação

Esta medida indica os resíduos presentes nos recipientes de acondicionamento.

4.4 Armazenamento temporário

Acondiciona temporariamente os recipientes onde estão contidos os resíduos, próximo ao ponto em que eles foram gerados. Esta medida visa agilizar o recolhimento dentro do estabelecimento.

4.5 Armazenamento externo

Refere-se à guarda dos recipientes no qual estão contidos os resíduos, até que seja realizada a coleta externa.

4.6 Coleta e transporte externos

Refere-se ao recolhimento dos RSS do armazenamento externo, sendo encaminhado para uma unidade de tratamento e destinação final.

5 TIPOS DE RESÍDUOS GERADOS NO CENTRO ESTÉTICO SPAR DA BELEZA

Recepção

- Copos descartáveis (D2)

- Papéis (D2)

Sala de cabelos e maquiagem

- Capa descartável de tintura (D2)

- Cabelos (A)

- Lâminas de navalha (E)

- Saco plástico (D2)

- Máscara (D1)

- Algodão (A)

- Gaze (A)

Sala de lavatório

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