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Os Nutrientes e Componentes Orgânicos

Por:   •  24/3/2018  •  1.726 Palavras (7 Páginas)  •  280 Visualizações

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Magnésio: Elemento químico (Mg), quarto cátion mais abundante( cálcio, potássio, sódio e magnésio); É sólido à temperatura ambiente, bastante resistente e leve; Possui coloração prateada, perdendo seu brilho quando exposto ao ar, por formar óxido de magnésio. Reage com água somente se esta estiver em ebulição, formando hidróxido de magnésio e liberando o gás hidrogênio; É importante em várias reações celulares; Cerca de trezentos sistemas enzimáticos são dependentes da presença de magnésio; Denominado bloqueador natural do canal de cálcio. Suas principais funções são: É necessário para a atividade normal das enzimas e para o uso de energia. Crescimento de ossos. Fundamental para a função normal do cálcio. A carência pode levar à irritabilidade, função nervosa anormal, perda de apetite, náuseas, vômitos, sonolência e espasmos musculares. Seu excesso pode desenvolver problemas respiratórios, pressão baixa, ritmo cardíaco alterado e inibição da calcificação da calcificação óssea. Principais fontes alimentares: Gérmen de trigo, nozes, damasco, tofu, água de coco, camarão, cereais integrais, soja, acelga, quiabo. Necessidades diárias: 320 a 400mg para homens e 320mg para mulheres. Em relação ao metabolismo; Absorção: Cerca de 45% do magnésio ingerido pela dieta é absorvido no intestino delgado, cólon e, em baixa proporção, no estômago. O restante (55%) é excretado pelas fezes. Para que o magnésio entre nas células, é necessária a ação concomitante da vitamina B6 (piridoxina). Uma vez ali, o magnésio liga-se principalmente à proteína e aos fosfatos ricos em energia. Secreção: A excreção pode ser por via fecal, urinária ou biliar. O conteúdo de magnésio corporal total é de aproximadamente 25 g; sendo que 60% a 65% estão presentes nos ossos. O restante se localiza nos tecidos moles (27% no tecido muscular) e no interior das células, menor proporção (1%), encontra-se no plasma. O músculo contém maior teor de magnésio em relação ao cálcio, contrariamente ao que ocorre no sangue. Em relação á deficiência, as principais causas de hipomagnesemia incluem estados hipercatabólicos, como traumatismos, queimaduras, pós-operatórios ou infecções graves; Aporte nutricional deficitário; má absorção devido a bypass, fístulas ou doença intestinal inflamatória; Aumento da excreção; Disfunção tubular de causa metabólica, por acidose metabólica, diabetes descompensado, hipopotassemia ou hipofosfatemia; Disfunção tubular induzida por medicamentos diuréticos; Desordens endócrinas. Seu excesso pode leva á Insuficiência renal aguda; Doença de Addison ou nefrite crônica; Infusões intravenosas ou pela ingestão crônica de quantidades excessivas na forma de medicamentos (antiácidos) ou suplementos. Alguns sintomas podem revelar o excesso demagnésio do organismo, tais como: sonolência; rubor facial, hipotensão, bradicardia, fraqueza muscular, dupla visão, náuseas e vômitos, insuficiência respiratória, boca seca, sede crônica, arritmias cardíacas e inibição da calcificação óssea e depressão do sistema nervoso central.

Manganês: Elemento químico que pertence à classe dos metais de transição, possui número atômico 25, pertence ao grupo 7 da Tabela Periódica, é um metal abundante que ocorre na forma de minerais. É considerado um elemento estratégico na economia mundial e também um importante elemento para vida animal e vegetal, mas o consumo ou a exposição elevada pode causar problemas graves. O manganês é absorvido no intestino delgado. O ferro e o cobalto competem pelos mesmos locais de ligação para a absorção. Funções: É parte de diversas enzimas e estimula a atividade de muitas outras, incluindo antioxidantes e processos de produção de energia. Auxilia na formação de tecido conjuntivo e ósseo, na formação do crescimento e nas funções de reprodução; Participa dos processos de regulação do metabolismo de aminoácidos, colesterol e carboidratos. A função mais importante é a proteção extra que confere a uma grande variedade de células, incluindo neurônios do sistema nervoso central, graças à sua ação antioxidativa. Carência: Dermatite, perda de peso, náusea, vômito, prejudica capacidade reprodutiva e o metabolismo dos carboidratos. Excesso: Acumula-se no fígado e no sistema nervoso central, podendo levar a Parkinson. Principais fontes alimentares: Cereais integrais, castanhas, nozes, chás, avelã, soja, tofu e vegetais verdes folhosos. Tendo em média necessidades diárias: 2,5 a 5mcg para homens e mulheres. Em relação ao metabolismo: É absorvido no intestino delgado acabando a maior parte no fígado, de onde se dirige para as diferentes partes do corpo. A excreção ocorre principalmente nas fezes após secreção no intestino através da bile. A deficiência desse nutriente pode gerar: Perda de peso; Dermatite transiente; Náusea e vômito; afeta a capacidade reprodutiva, a função pancreática e o metabolismo de carboidratos. O excesso acumulado no fígado e no sistema nervoso central produz os sintomas do tipo Parkinson; Desestabilização do sistema nervoso central; Degeneração lenta de neurônios. O ideal é uma ingestão moderada entre 1 a 5 mg por dia desse mineral, quantidade esta que se consegue através dos alimentos.

Referências bibliógraficas:

Julio Tirapegui- nutrição fundamentos e aspectos atuais- 3° edição.

Direção-Geral da Saúde, Orientação da Direção-Geral da Saúde. Aporte de iodo em mulheres na preconcepção, gravidez e amamentação. 2013.

Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes - Magnésio / ILSI Brasil (2010);

Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável Direção-Geral da Saúde Alameda D. Afonso Henriques, 45 - 1049-005 Lisboa Portugal ;

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