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OS INSTRUMENTOS BÁSICOS

Por:   •  26/2/2018  •  3.006 Palavras (13 Páginas)  •  272 Visualizações

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Para BASTOS (2003), observar não significa apenas olhar, é preciso ir até a compreensão do problema para facilitar o diagnóstico e a terapêutica da enfermagem, porém não basta observar, é preciso antes aprender. Isso nos mostra a necessidade de conhecer princípios científicos e aplicá-los de forma eficiente.

- COMUNICAÇÃO

Conceito: A comunicação, no contexto da assistência de enfermagem, constitui-se num instrumento básico para o cuidado, deste modo, é uma ferramenta primordial para formação de vínculo e satisfação das necessidades do doente e de toda a equipe envolvida no processo do cuidar. Desta forma, é o elo entre o profissional e o paciente, possibilitando coletar dados imprescindíveis para um possível diagnóstico.

Objetivo: Possibilitar o diálogo entre o profissional de enfermagem com o paciente e sua equipe, fazendo com que haja compreensão, trabalho em equipe e detecção de possíveis diagnósticos.

Metodologia: A comunicação se divide em três formas: a comunicação verbal que se utiliza da fala e da escrita, não verbal é mais pela gesticulação, pela expressão facial que envolve a visão, audição e o tato e a paraverbal que é identificada pelo tom de voz, pelo suspiro, pelo ritmo e pelo silêncio. Utilizar estas três formas é essencial para o sucesso do atendimento ao paciente. O enfermeiro deve estar atento a estas formas de comunição para melhor interpretar o que o paciente sente ou quer dizer para, então, implementar ações de cuidados. A comunicação deve seguir alguns critérios que vão desde a observação comportamental do paciente, passando pelo modo de abordagem a ele e sua família até o momento do procedimento onde são repassados passo a passo ao paciente no intuito de deixá-lo a par de tudo que irá ser feito em prol de seu tratamento e posterior cura.

O papel do enfermeiro não restringe-se a executar técnicas e/ou procedimentos, mais que isso, desenvolve a habilidade de comunicação que satisfaz a necessidade do paciente. Mostrar a interação favorece um cuidado personalizado, onde não ocorre comportamento de autoridade e desrespeito por parte do enfermeiro em relação ao paciente. Portanto apelidos ou frases que não convém acabam provocando afastamento do paciente, dificultando a comunicação. Quanto a comunicação não-verbal o toque pode ser o mais importante de todos, porém nem sempre tem o mesmo significado para o paciente. Todas as ações devem ser documentadas na maioria dos serviços por escrita, em termos corretos, precisão e exatidão, além disso é um documento legal que retrata a qualidade de assistência. (BLAQUES, 2007)

- CRIATIVIDADE

Conceito: A criatividade é uma manobra inventiva do indivíduo que faz com que consiga articular situações que se tornam pertinentes no uso das práticas e enfermagem. É uma forma de encontrar condições adequadas para se exprimir, estimulando o crescimento individual e coletivo. Dessa forma, a criatividade é um artifício que o enfermeiro deve ter a sua disposição para melhor implementar suas ações assistenciais ao paciente quando não houver suporte necessário para tal assistência.

Objetivo: Tem por objetivo inovar para o desenvolvimento de práticas de enfermagem voltadas ao pleno cuidado, prover meios para a própria sobrevivência, além de proporcionar o crescimento individual e coletivo mostrando suas capacidades de intervir de forma criativa e eficiente diante de situações, muitas vezes, consideradas delicadas.

Metodologia: Para que se tenha criatividade e precisão em criar e elaborar ações para melhoramento do atendimento humanizado aos pacientes, bem como, e ao acompanhamento do quadro clínico do paciente, é necessário que o enfermeiro tenha domínio de conhecimentos e técnicas principalmente nos momentos de falta de material adequado para realização de procedimentos, pois, improvisar sem causar prejuízos ao cliente é uma forma criativa de prover métodos precisos para a solução de alguns problemas que infelizmente assolam o nosso sistema de saúde. Fazendo isto, o enfermeiro proporcionará um cuidado de qualidade respeitando os princípios éticos e científicos outrora aprendidos. O enfermeiro, além disso, deve ser proativo em suas decisões e fazer com que sua equipe se sinta segura ao executar ações, muitas vezes, possibilitadas pelo o uso da criatividade do próprio enfermeiro. Isso é estimular o potencial criador de cada um e, deste modo, proporcionar uma evolução contínua do saber em enfermagem.

- PLANEJAMENTO

Conceito: O planejamento é um conjunto de ações que requerem estratégias para a sua elaboração. Este planejamento é criado para articular de forma organizada, as intervenções a serem realizadas para com o paciente diante do seu quadro clínico, assim como para coordenar sua equipe no trabalho da sistematização da assistência de enfermagem. O plano de ação é um planejamento voltado a este cuidado, isto é, a esta intervenção que o profissional enfermeiro deverá executar perante algum diagnóstico para sanar ou promover a saúde e bem estar do paciente.

Objetivo: Compreender a importância da aplicação das funções administrativas na

administração em enfermagem; Identificar os princípios, as características e os níveis de planejamento; Utilizar o planejamento como instrumento para a administração em enfermagem; Conhecer a Metodologia de Resolução de Problemas e o Planejamento Estratégico Situacional como instrumentos para o gerenciamento em enfermagem.

Metodologia: O planejamento deve ser realizado por meio de uma síntese de toda a situação observada. Diante disso, vemos que a observação está e deve estar presente em cada passo dos instrumentos básicos de enfermagem. Além da observação, que é fundamental, os componentes deste planejamento deve conter o histórico todo do paciente por meio de sua história pregressa, diagnóstico de enfermagem com o estabelecimento de prioridades, desenvolvimento de resultados, estabelecimento de intervenção de enfermagem e um plano de cuidados definido a partir do diagnóstico fechado da doença que o acomete. Desta forma, a sistematização de enfermagem é fundamental para que o planejamento seja efetivo e atenda as dificuldades e prioridades do paciente frente à doença.

O planejamento se dá não somente no aspecto enfermeiro paciente, mas, também, no aspecto de enfermeiro e sua equipe. Se planejar promovendo a inserção de todos da equipe é preparar uma equipe voltada para o cuidado pleno e reabilitação do paciente em tempo

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