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Estudo de caso

Por:   •  5/11/2017  •  7.124 Palavras (29 Páginas)  •  280 Visualizações

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CONSERVAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS

Cuidados básicos:

Fazer a leitura da temperatura, diariamente, no início da jornada de trabalho e no final do dia e anotar no formulário de controle diário de temperatura;

• manter afixado na porta aviso para que esta não seja aberta fora do horário de retirada e/ou guarda das vacinas;

• usar tomada exclusiva para cada geladeira, se houver mais de uma;

• instalá-la em local arejado, distante de fonte de calor, sem incidência de luz solar direta, em ambiente climatizado, bem nivelada e afastada 20 cm da parede;

• colocar na base da geladeira suporte com rodas;

• não permitir armazenar outros materiais (laboratório odontológico, alimentos, bebidas, etc.

• não armazenar absolutamente nada na porta;

• certificar-se de que a porta está vedando adequadamente;

• fazer o degelo a cada 15 dias ou quando a camada de gelo for superior a 0,5cm;

• não colocar qualquer elemento na geladeira que dificulte a circulação de ar.

Geladeira Comercial:

São equipamentos de uso comercial que na Rede de Frio são destinados à estocagem de imunobiológicos em temperaturas positivas a +2ºC, devendo, para isto, estar regulados para funcionar nesta faixa de temperatura. A vacina pode estar entre +2ºC e +8ºC sem sofrer perda de potência, em armazenamento.

As geladeiras comerciais comuns utilizadas na Rede de Frio dos estados, geralmente em instância regional ou municipal de grande porte, são as que estão entre 600 a 1.200 litros de capacidade, equipadas com um pequeno evaporador e quatro ou seis portas. O seu funcionamento em relação à geladeira doméstica diferencia na circulação do ar interno, tendo em vista que na geladeira comercial o ar é movimentado por um ventilador. A espessura do isolamento das paredes dessas geladeiras deve ser de no mínimo 5cm.

Atenção: As geladeiras comerciais não devem ser usadas em sala de vacina.

Situações de emergência:

A geladeira pode deixar de funcionar por dois motivos. Em ambos os casos deverão ser tomadas providências para evitar a perda dos imunobiológicos acondicionados no mesmo:

• Defeito técnico: os imunobiológicos deverão ser acondicionados em caixas térmicas mantendo a temperatura recomendada de +2ºC a +8ºC, onde poderão permanecer até 24 horas.

• Corte de energia elétrica: nessa situação recomenda-se:

- Se a geladeira está em perfeito estado de funcionamento, apresentando variação de temperatura de +2°C a

+4°C, deve-se mantê-la fechada por um período máximo de oito horas.

- O serviço de saúde deverá dispor de bobinas de gelo reciclável congeladas para serem usadas no acondicionamento dos imunobiológicos em caixas térmicas quando a interrupção do fornecimento de energia elétrica durar mais que oito horas.

- Caso a geladeira em uso não apresente um perfeito estado de funcionamento e sua temperatura variar entre +6°C e +8°C com freqüência, a permanência dos imunobiológicos nesse equipamento não deverá ser por mais que duas horas e meia, a partir do início da falta de fornecimento de energia elétrica.

- Em situações em que o equipamento de refrigeração apresentar as condições acima mencionadas e não se tiver estimativa do tempo em que a energia elétrica permanecerá interrompida, o acondicionamento dos imunobiológicos em caixas térmicas, utilizando-se a devida técnica, deverá ser providenciado em uma hora.

Caso o defeito identificado não seja solucionado e a corrente elétrica não se restabeleça até o encerramento dos trabalhos da unidade de saúde, transferir as caixas térmicas com os imunobiológicos para o serviço de saúde mais próximo ou para a instância regional. Recomenda-se que, na caixa de distribuição da força elétrica, seja identificada a chave responsável pela condução de energia para a sala de vacinação. Nessa chave deve-se colocar um aviso para que nunca seja desligada sem comunicar com antecedência ao responsável pelos imunobiológicos. É importante, também, manter a articulação constante com a empresa local de energia elétrica, a fim de ter informação prévia sobre eventuais cortes de energia.

Nas situações de emergência, a instância central estadual ou regional da Rede de Frio (secretaria estadual ou órgão regional de saúde) necessita ser informada sobre as circunstâncias em que essas situações ocorreram, para tomar providências de acordo com a ocorrência.

Quando a temperatura da geladeira ultrapassar +8°C os imunobiológicos deverão ser colocados sob suspeita.

Imunobiológicos sobre suspeita:

A manutenção da qualidade do imunobiológico, desde a sua produção até o momento em que ele é administrado, deve ser uma constante preocupação daqueles que distribuem, recebem e utilizam esses produtos.

Em qualquer situação, os imunobiológicos devem ser examinados para se verificar, por exemplo, a presença de substâncias estranhas ou alterações da cor e da consistência do produto. Além disso, é importante se verificar as condições de conservação do estoque, no transporte e na utilização dos imunobiológicos, bem como elevação da temperatura da vacina superior a +8°C.

Quando um imunobiológico é colocado sob suspeita deve ser submetido a processos de análise e/ou reteste. Será necessário o preenchimento correto do formulário para Avaliação de Imunobiológicos sob Suspeita, o qual deverá ser enviado pela Coordenação Estadual do PNI à Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações. Esta, por sua vez, avaliará a situação de suspeita recomendando ou não o reteste (processo bastante dispendioso), ou indicar a autorização para utilização ou descarte do imunobiológico.

É importante ressaltar, entretanto, que ao colocar um imunobiológico sob suspeita, até decidir sobre a realização ou

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