Estratégias de cuidados e manejo na Doença de Alzheimer
Por: Carolina234 • 20/11/2018 • 2.470 Palavras (10 Páginas) • 404 Visualizações
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Testes Laboratoriais Adicionais podem ser usados dependendo da história e do exame como cálcio,fósforo,zinco,magnésio,cobre entre outros.
Punção Lombar e Análise de Líquido Cefalorraquidiano,Eletroencefalograma e Polissonografia e Biópsia Cerebral.
O diagnóstico clínico é normalmente incerto visto que alguns pacientes de DA progridem mais rapidamente que o esperado outros progridem lentamente e monstram estabilidades impressionantes de dominíos cognitivos selecionados ou mesmo função intelectual geral ao longo do tempo.As fases da DA podem ser classificadas em leve onde o paciente tem a preservação das habilidades sociais e conversacionais,moderada os sintomas se tornam mais óbvios e avançada onde pioram a memória e a linguagem e os pacientes tem dificuldades de achar palavras e de compreender se tornam incompreenssíveis e até mudos.
Até o momento, não existe cura para a Doença de Alzheimer. Os avanços da medicina têm permitido que os pacientes tenham uma sobrevida maior e uma qualidade de vida melhor, mesmo na fase grave da doença.
Na Doença de Alzheimer, acredita-se que parte dos sintomas decorra de alterações em uma substância presente no cérebro chamada de acetilcolina, que se encontra reduzida em pacientes com a doença. Um modo possível de tratar a doença é utilizar medicações que inibam a degradação dessa substância.
A primeira medicação, testada há mais de 30 anos, foi a fisostigmina, que apesar de proporcionar melhora da memória foi inutilizada por provocar muitos efeitos colaterais.
A primeira droga utilizada em larga escala e aprovada pela agências reguladoras, em 1993, foi a tacrina. Porém, essa medicação caiu em desuso com o advento de novas medicações, pela dificuldade na administração e pelo risco de complicações e efeitos adversos.
As medicações que atuam na acetilcolina, e que estão aprovadas para uso no Brasil nos casos de demências leve e moderada, são a rivastigmina, a donepezila e a galantamina (conhecidas como inibidores da acetilcolinesterase ou anticolinesterásicos).
A memantina é outra medicação aprovada para o tratamento da demência da Doença de Alzheimer. Ela atua reduzindo um mecanismo específico de toxicidade das células cerebrais. É possível também que facilite a neurotransmissão e a neuroplasticidade. O uso da memantina, isoladamente ou associada aos anticolinesterásicos, é indicado no tratamento das pessoas com Doença de Alzheimer nas fases moderada a grave.
Para o tratamento da demência da Doença de Alzheimer nas fases leve a moderada, até o momento, a memantina tem demonstrado resultados conflitantes entre os estudos. Portanto, não há respaldo na literatura científica para o uso da memantina nos estágios iniciais da Doença de Alzheimer.
Não são incomuns prescrições de outras substâncias e medicações para o tratamento da demência da Doença de Alzheimer. As evidências, até o momento, são de ineficácia do tratamento com ginkgo biloba, selegilina, vitamina E, Ômega 3, redutores da homocisteína, estrogênio, anti-inflamatórios e estatina. Sendo assim, o uso dessas substâncias e medicações, com fim específico de tratamento para a demência, não é recomendado.
Tratamento não farmacológico
Há evidências científicas que indicam que atividades de estimulação cognitiva, social e física beneficiam a manutenção de habilidades preservadas e favorecem a funcionalidade.
O treinamento das funções cognitivas como atenção, memória, linguagem, orientação e a utilização de estratégias compensatórias são muito úteis para investimento em qualidade de vida e para estimulação cognitiva.
Pacientes mais ativos utilizam o cérebro de maneira mais ampla e frequente e sentem-se mais seguros e confiantes quando submetidos a tarefas prazerosas e alcançáveis. A seleção, frequência e distribuição de tarefas deve ser criteriosa e, preferencialmente, orientada por profissionais.
Com o intuito de auxiliar os pacientes, algumas famílias ou cuidadores tendem a sobrecarregá-los com atividades que julgam poder ajudar no tratamento, desfavorecendo resultados e correndo o risco de criar resistência ou de tornar o ambiente tenso.
A qualidade e a quantidade de estímulos devem ser monitoradas e avaliadas a partir da resposta dos pacientes. É de fundamental importância para a adesão às propostas que essas atividades sejam agradáveis e compatíveis com as capacidades dos pacientes.
O intuito dos tratamentos não farmacológicos não é fazer com que a pessoa com demência volte a funcionar como antes da instalação da doença, mas que funcione o melhor possível a partir de novos e evolutivos parâmetros.
Quando estimulados e submetidos a atividades que conseguem realizar, os pacientes apresentam ganho de autoestima e iniciativa, e assim tendem a otimizar o uso das funções ainda preservadas.
Segundo RAMOS,2009) cuidar de uma pessoa portadora de DA pode ser difícil em alguns momentos. Requer principalmente amor, solidariedade e tudo que estas duas palavras englobam: paciência, dedicação e, sobretudo, uma assistência que merece a divisão de tarefas entre os familiares, visto que os cuidados exigem atenção diuturna, gerando grande desgaste físico e emocional para aqueles que lidam diretamente com o portador.
Para facilitar no cuidado de enfermagem é necessário estabelecer algumas rotinas para o portador da DA, tais como:
Esatabeleça rotinas,mas mantenha a normalidade uma rotina pode facilitar as atividades que você deverá fazer e, ao mesmo tempo, estruturar um novo sistema de vida.
Incentive a independência é necessário que o portador receba estímulos à sua independência. Faça com ele e não por ele, respeite e preserve sua capacidade atual de realizar atividades de vida diária.
Ajude o portador a manter sua dignidade lembre-se que a pessoa de quem você cuida é ainda um indivíduo com sentimentos.
Evite confrontos qualquer tipo de conflito pode causar estresse desnecessário em você e/ou no portador.
Faça perguntas simples mantenha uma conserva simples,sem incluir vários pensamentos idéias ou escolhas.
Mantenha seu senso de humor procure rir com ( e não rir do) o portados de DA.
Torne a casa segura a dificuldade motora e a perda
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