Essays.club - TCC, Modelos de monografias, Trabalhos de universidades, Ensaios, Bibliografias
Pesquisar

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica

Por:   •  31/1/2018  •  2.127 Palavras (9 Páginas)  •  377 Visualizações

Página 1 de 9

...

(Jardim, 2009)

Espirometria. Hospital dia do Pulmão. Disponível em: <http://www.hospitaldopulmao.com.br/site/hp-empresas>. Acessado em: 11 de março de 2016.

Um ponto importante para que seja realizado o exame de espirometria estão nas perguntas realizada ao paciente, como: Você tem 40 anos ou mais? Você é fumante ou ex-fumante? Você tem tosse pela manhã na maioria dos dias? Você tem secreção pela manhã na maioria dos dias? Você se cansa mais do que uma pessoa da sua idade ao caminhar com ela? No caso do paciente responder “sim” em pelo menos três dos questionamentos, o exame de espirometria deve ser realizado. (Jardim, 2009)

TRATAMENTO

O tratamento deve começar com uma mudança do estilo de vida, com aconselhamento ao paciente para a cessação do tabagismo. O uso de medicamentos broncodilatores são utilizados para aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente e sendo o mais importante na terapêutica da DPOC, podendo ser usados tanto na doença estável quanto na exacerbada. O uso de antibióticos está indicado nas exacerbações infecciosas da doença que apresentem manifestações como o aumento do volume da expectoração, mudança do aspecto da expectoração para purulento e aumento da intensidade da dispnéia. Os corticoides são utilizados por via inalatória na fase mais grave da doença. E a oxigênio terapia também utilizada em fase grave. (Jardim, 2009)

Tratamento da DPOC na fase estável

O aconselhamento e o apoio para suspensão do tabagismo são considerados parte obrigatória no tratamento, sendo realizada por um profissional da saúde ou por médico o qual deve ter um treinamento para realizar tal aconselhamento. (Jardim, 2009)

Já o tratamento farmacológico na fase estável da doença tende a ser cumulativo com mais medicamentos, sendo necessários à medida que a doença se agrava. O uso de broncodilatadores nos pacientes com DPOC são fundamentais para o tratamento e podem ser utilizados, quando necessário, em pacientes com sintomas eventuais ou como terapêutica de manutenção naqueles pacientes com sintomas persistentes. O uso pode ser feito tanto por um b-2-agonista, anticolinérgicos, teofilina ou uma terapia combinada o qual vai depender da resposta do paciente em termos de alívio sintomático e efeitos colaterais. (Jardim, 2009)

Existem broncodilatares de curta ação no tratamento da DPOC que estão indicados como fármacos de resgate ao alívio dos sintomas eventuais (exemplo: beta-2-agonistas de curta ação e/ou ipatropio). Temos também os broncodilatadores de longa duração que estão indicados para pacientes com sintomas persistentes e devem ser de uso continuo (exemplo: beta-2-agonista salmeterol ou formoterol ou anticolinérgicos tiotrópio). (Jardim, 2009)

O tratamento não farmacológico da DPOC consiste em uma reabilitação pulmonar através de programas destinados a pacientes com limitações ventilatória ao fluxo de ar o qual inclui exercícios especializados e assistência por equipe multidisciplinar (nutricionista, fisioterapia). Também podendo ser orientado a caminhar 40 minutos, quatro vezes por semana. O objetivo dos exercícios físicos não está na melhora da função pulmonar e sim a melhora da função musculara periférica. (Jardim, 2009)

Já a oxigenoterapia está indicado sempre que a pressão parcial de oxigênio no sangue arterial (PaO2 – pressão arterial de oxigênio) estiver abaixo de 55mmHg ou a saturação de oxigênio estiver abaixo de 88% em repouso. (Jardim, 2009)

Tratamento da DPOC na exacerbação

O uso de broncodilatadores na exacerbação da DPOC podem ser acrescentados com as doses dos medicamentos os quais o paciente já estava utilizando na fase estável. Geralmente os broncodilatadores preferidos para o tratamento são os beta-2-agonistas e anticolinérgicos inalados de curta duração, sendo os fenoterol e o salbutamol os mais utilizados, além do brometo de ipratrópio, com efeito aditivo aos beta-2-adrenérgicos, porém administrados em dosagens menores pelos efeitos colaterais de tremores e taquicardia. As metilxantinas (teofilina ou aminofilina) são consideradas terapia intravenosa de segunda linha, usadas quando a resposta a broncodilatares de curta duração for inadequada ou insuficiente. (Jardim, 2009)

Os corticoides sistêmicos na fase de exacerbação da DPOC são benéficos no tratamento, pois eles diminuem o tempo de recuperação, melhoram a função pulmonar (VEF1 - volume expiratório forçado no primeiro segundo) e a hipoxemia (PaO2) mais rapidamente e podem reduzir o risco de recaída precoce, falha no tratamento e a duração de internação. Exemplo de medicamentos: prednisona, metilpredisona ou hidrocortisona. (Jardim, 2009)

A prescrição de antibióticos em exacerbação infecciosa bacteriana está indicada quando o paciente apresenta catarro mucopurulento amarelado ou esverdeado. A escolha pelo antibiótico vai ser influenciada pelo estágio da doença. (Jardim, 2009)

Os expectorantes, mucolíticos ou antitussígenos podem ser indicados no tratamento da DPOC. No entanto, os antitussígenos são utilizados em pacientes com tosse intensa e que incomoda ou pertuba o sono, devendo ser utilizados com cautela, pois em casos de tosses produtiva pode reter secreções. (Jardim, 2009)

CASO CLÍNICO

Admissão de enfermagem

05/04/2016 – 01:20: Paciente J.A.C., idade 60 anos, admitido na área amarela da emergência do hospital SCP, acompanhado pela esposa, com história de dispneia e tosse com expectoração a aproximadamente 20 dias. Esposa relata que o mesmo está com dificuldade em realizar certas atividades diárias e que apresenta cansaço e esforços respiratórios. Tabagista a 37 anos. Cliente apresenta retração de fúrcula, cianose periférica e chiado na expectoração.

Diagnosticado em posto de saúde com infecção respiratória e DPOC interrogado.

Apresenta sinais vitais: FC 110bpm; T 39,0°C, Saturação de O2 79%; FR 10 rpm.

Mantido em decúbito dorsal elevado à 90°.

Ao realizar ausculta pulmonar, MV (múrmuros vesiculares) positivo e com RA (ruídos adventícios) positivo, apresentando sibilos expiratórios.

Instalado oxigenioterapia em máscara de venturi à 5l/min. Realizado exames laboratoriais: gasometria, hemograma completo e raio X de tórax no leito.

Iniciado

...

Baixar como  txt (14.2 Kb)   pdf (63 Kb)   docx (18.5 Kb)  
Continuar por mais 8 páginas »
Disponível apenas no Essays.club