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DST – DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

Por:   •  4/4/2018  •  1.555 Palavras (7 Páginas)  •  314 Visualizações

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soluções nem sempre implica em mudança de comportamento. A dificuldade em controlar DST está no fato da prática sexual estar profundamente enraizada na cultura e na vida cotidiana das pessoas. O comportamento sexual é moldado pela cultura e influenciado pela religião. O comportamento sexual, por ser pessoal e tão enraizado, é muito difícil de ser mudado. O uso de drogas, incluindo o álcool, prejudica a habilidade das pessoas de tomar decisões acertadas e de adotar medidas de proteção contra o HIV e DST.

 As dúvidas sobre a eficácia do preservativo

Algumas pessoas acreditam que o preservativos masculino e feminino não são eficazes na prevenção da AIDS pelo fato de que o HIV tem proporções tão diminutas que poderia atravessar os microporos do látex do preservativo masculino e do poliuretano do preservativo feminino. Diversos estudos laboratoriais demonstraram que esperma e organismos causadores de DST não são capazes de atravessar os materiais usados na produção de preservativos. Existem estudos que demonstraram essa eficácia contra o HIV e vários outros agentes de DST.

 Falar sobre sexo é constrangedor

Já que é constrangedor falar sobre sexo, as pessoas podem intimidar-se em pedir as informações das quais necessitam, podem demorar a buscar tratamento e relutar em contar a seus parceiros sexuais. Falar sobre sexo pode ser muito constrangedor e às vezes um tabu. Como você sabe, esta é uma das razões da subnotificação de DST e do fato delas não serem consideradas um problema de saúde prioritário. As pessoas normalmente sentem vergonha se têm ou suspeitam ter uma DST.

 Muitos portadores de DST não apresentam ou não reconhecem os sintomas

As pessoas com DST que não apresentam ou reconhecem sintomas não buscam tratamento e por isso podem transmitir a DST sem sequer saber que estão doentes.

 Profissionais de saúde despreparados para o atendimento

Muitos profissionais de saúde que atendem portadores de DST não estão adequadamente preparados para lidar com pessoas nessa situação, fazendo diagnósticos equivocados, tratamentos inadequados, deixando de orientar e aconselhar os pacientes, adotando procedimentos desnecessários.

 O tratamento nem sempre é simples ou eficaz

Devemos mencionar a resistência de algumas bactérias aos antibióticos, especialmente as que causam gonorreia e cancro mole. A resistência aos medicamentos requer mudanças na escolha dos mesmos e a necessidade do uso de medicamentos cada vez mais caros, o que dificulta o tratamento e consequentemente o controle das DST.

7. O que pode ser feito para controlar as DST?

Para reduzir a disseminação das DST, precisamos de estratégias eficazes e razoáveis em termos de custo. Destacamos algumas:

 diagnóstico precoce e tratamento imediato das DST para reduzir suas consequências e sua transmissão;

Na prática, isso significa que a assistência a casos de DST deve estar disponível em todas as unidades de saúde. Para que isto aconteça, todas essas unidades devem ter permanentemente medicamentos e profissionais de saúde treinados para diagnóstico e tratamento de DST.

 Educação, aconselhamento e conscientização de pacientes e do público geral, sobre os riscos do sexo sem proteção e a necessidade do uso de preservativos e outras formas de sexo mais seguro;

O aconselhamento é essencial para motivar as pessoas a adotarem práticas de sexo seguro e para auxiliar aqueles que estão expostos ao risco de infecção pelo comportamento de outras pessoas (parceiros sexuais de pessoas com DST). O objetivo do aconselhamento/conscientização é garantir que os pacientes tratados fiquem livres de novas infecções e evitem a transmissão da DST a outros.

 definir estratégias específicas para grupos mais vulneráveis;

Os profissionais do sexo e seus clientes correm alto risco de se infectarem. Os parceiros destas pessoas, por sua vez, também estão sob alto risco de infecção. Outros grupos vulneráveis: populações confinadas (presos), garimpeiros, caminhoneiros e usuários de drogas lícitas e ilícitas. Para esses grupos é importante estratégias especificas de educação, aconselhamento e conscientização.

 estabelecimento de parcerias com outras instituições.

Como forma de ampliar o raio de ação para, por exemplo, poder atingir mais facilmente grupos da população mais vulneráveis e outros setores da sociedade, deve-se estabelecer parcerias com outras instituições e organizações governamentais ou não.

 Promoção do uso do preservativo

Se usado adequadamente, o preservativo pode prevenir a disseminação do HIV e outras DST. Todas as pessoas sexualmente ativas devem saber utilizá-lo. Os profissionais de saúde devem estar preparados para discutir e demonstrar seu uso. Obviamente, devem sentir-se à vontade ao fazê-lo.

 Adoção de uma atitude positiva

Para muitas pessoas, as DST carregam um estigma. Para trabalhar com pacientes de DST, os profissionais de saúde devem respeitá-los em suas dificuldades. Por sua vez, isso exige que reflitamos sobre nossa própria atitude em relação às DST e ao HIV; todos os profissionais de saúde devem ter uma atitude positiva e aberta, sem preconceitos ou expressão de juízos de valor.

8. Faça um plano de cuidados para uma comunidade em que foi percebido um aumento do numero de DST (no mínimo 5 ações).

I. Fazer um diagnóstico situacional da comunidade:

 Saber as faixas etárias envolvidas;

 A população de risco da comunidade local;

 Conhecer a prevalência (casos antigos) das DST na localidade.

II. Montar um mapa com os pacientes acometidos e seus comunicantes;

III. Treinar equipes multidisciplinares em abordagem

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