DST – DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
Por: Hugo.bassi • 4/4/2018 • 1.555 Palavras (7 Páginas) • 382 Visualizações
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soluções nem sempre implica em mudança de comportamento. A dificuldade em controlar DST está no fato da prática sexual estar profundamente enraizada na cultura e na vida cotidiana das pessoas. O comportamento sexual é moldado pela cultura e influenciado pela religião. O comportamento sexual, por ser pessoal e tão enraizado, é muito difícil de ser mudado. O uso de drogas, incluindo o álcool, prejudica a habilidade das pessoas de tomar decisões acertadas e de adotar medidas de proteção contra o HIV e DST.
As dúvidas sobre a eficácia do preservativo
Algumas pessoas acreditam que o preservativos masculino e feminino não são eficazes na prevenção da AIDS pelo fato de que o HIV tem proporções tão diminutas que poderia atravessar os microporos do látex do preservativo masculino e do poliuretano do preservativo feminino. Diversos estudos laboratoriais demonstraram que esperma e organismos causadores de DST não são capazes de atravessar os materiais usados na produção de preservativos. Existem estudos que demonstraram essa eficácia contra o HIV e vários outros agentes de DST.
Falar sobre sexo é constrangedor
Já que é constrangedor falar sobre sexo, as pessoas podem intimidar-se em pedir as informações das quais necessitam, podem demorar a buscar tratamento e relutar em contar a seus parceiros sexuais. Falar sobre sexo pode ser muito constrangedor e às vezes um tabu. Como você sabe, esta é uma das razões da subnotificação de DST e do fato delas não serem consideradas um problema de saúde prioritário. As pessoas normalmente sentem vergonha se têm ou suspeitam ter uma DST.
Muitos portadores de DST não apresentam ou não reconhecem os sintomas
As pessoas com DST que não apresentam ou reconhecem sintomas não buscam tratamento e por isso podem transmitir a DST sem sequer saber que estão doentes.
Profissionais de saúde despreparados para o atendimento
Muitos profissionais de saúde que atendem portadores de DST não estão adequadamente preparados para lidar com pessoas nessa situação, fazendo diagnósticos equivocados, tratamentos inadequados, deixando de orientar e aconselhar os pacientes, adotando procedimentos desnecessários.
O tratamento nem sempre é simples ou eficaz
Devemos mencionar a resistência de algumas bactérias aos antibióticos, especialmente as que causam gonorreia e cancro mole. A resistência aos medicamentos requer mudanças na escolha dos mesmos e a necessidade do uso de medicamentos cada vez mais caros, o que dificulta o tratamento e consequentemente o controle das DST.
7. O que pode ser feito para controlar as DST?
Para reduzir a disseminação das DST, precisamos de estratégias eficazes e razoáveis em termos de custo. Destacamos algumas:
diagnóstico precoce e tratamento imediato das DST para reduzir suas consequências e sua transmissão;
Na prática, isso significa que a assistência a casos de DST deve estar disponível em todas as unidades de saúde. Para que isto aconteça, todas essas unidades devem ter permanentemente medicamentos e profissionais de saúde treinados para diagnóstico e tratamento de DST.
Educação, aconselhamento e conscientização de pacientes e do público geral, sobre os riscos do sexo sem proteção e a necessidade do uso de preservativos e outras formas de sexo mais seguro;
O aconselhamento é essencial para motivar as pessoas a adotarem práticas de sexo seguro e para auxiliar aqueles que estão expostos ao risco de infecção pelo comportamento de outras pessoas (parceiros sexuais de pessoas com DST). O objetivo do aconselhamento/conscientização é garantir que os pacientes tratados fiquem livres de novas infecções e evitem a transmissão da DST a outros.
definir estratégias específicas para grupos mais vulneráveis;
Os profissionais do sexo e seus clientes correm alto risco de se infectarem. Os parceiros destas pessoas, por sua vez, também estão sob alto risco de infecção. Outros grupos vulneráveis: populações confinadas (presos), garimpeiros, caminhoneiros e usuários de drogas lícitas e ilícitas. Para esses grupos é importante estratégias especificas de educação, aconselhamento e conscientização.
estabelecimento de parcerias com outras instituições.
Como forma de ampliar o raio de ação para, por exemplo, poder atingir mais facilmente grupos da população mais vulneráveis e outros setores da sociedade, deve-se estabelecer parcerias com outras instituições e organizações governamentais ou não.
Promoção do uso do preservativo
Se usado adequadamente, o preservativo pode prevenir a disseminação do HIV e outras DST. Todas as pessoas sexualmente ativas devem saber utilizá-lo. Os profissionais de saúde devem estar preparados para discutir e demonstrar seu uso. Obviamente, devem sentir-se à vontade ao fazê-lo.
Adoção de uma atitude positiva
Para muitas pessoas, as DST carregam um estigma. Para trabalhar com pacientes de DST, os profissionais de saúde devem respeitá-los em suas dificuldades. Por sua vez, isso exige que reflitamos sobre nossa própria atitude em relação às DST e ao HIV; todos os profissionais de saúde devem ter uma atitude positiva e aberta, sem preconceitos ou expressão de juízos de valor.
8. Faça um plano de cuidados para uma comunidade em que foi percebido um aumento do numero de DST (no mínimo 5 ações).
I. Fazer um diagnóstico situacional da comunidade:
Saber as faixas etárias envolvidas;
A população de risco da comunidade local;
Conhecer a prevalência (casos antigos) das DST na localidade.
II. Montar um mapa com os pacientes acometidos e seus comunicantes;
III. Treinar equipes multidisciplinares em abordagem
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