Dispositivos Móveis
Por: eduardamaia17 • 11/4/2018 • 1.799 Palavras (8 Páginas) • 531 Visualizações
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Na década de 80 já existia essa preocupação de como apresentar as informações em telas muito menores do que as encontradas em computadores de mesa, muitos trabalhos foram feitas para legibilidade e informação mostrada em pequenas telas, com o intuito de apresentar informações em máquinas de escrever, foto-copiadoras, máquinas de dinheiro e etc. Estudos mostram que em telas pequenas, apenas algumas linhas podem ser mostradas para que o usuário possa ter uma boa compreensão.
O sistema computacional proposto neste trabalho, não se preocupava inicialmente com a interface gráfica, colocando em segundo plano a interação entre o usuário e a máquina. Esta preocupação tornou-se maior com o decorrer do projeto, levando a necessidade da realização de testes para identificação de problemas na interface e possíveis soluções.
5. Sistema Avaliado
Este trabalho avaliou e efetuou testes em laboratório para um sistema de submissão e monitoração de múltiplas tarefas, através de um ambiente de grade computacional, usando dispositivos móveis. O sistema citado foi desenvolvido por Borges [BORGES, 2006].
Ambientes de grade computacional utilizam compartilhamento de recursos distribuídos para melhorar o desempenho de aplicações. Com o uso de dispositivos móveis, pode-se fornecer acesso em qualquer hora e lugar a informações e serviços. Através destas duas tecnologias, trabalhando juntas, uma solução eficiente é apresentada.
Borges sugere o uso de um mecanismo de Workflow, automatizando assim a submissão e monitoração de suas aplicações em ambientes de grade computacional. Através de um protótipo que foi projetado e testado, pode-se perceber que o workflow, traz melhorias para os usuários de dispositivos móveis, utilizarem as grades.
6. Testes
Os testes de interação são necessários para determinar se um software está pronto para o uso, estes testes têm por objetivo definir se o software realmente fornece o apoio adequado para a utilização do sistema.
Na etapa de preparação dos testes, foram definidas as formas de coleta de dados, o número de participantes e o local onde seriam realizados os testes. Definiu-se que para a coleta de dados, usaria-se a técnica de aplicação de questionário, com perguntas que pudessem gerar informações pertinentes a analise. Outra entrada de dados se daria pelas observações realizadas pelo monitor do teste, onde seria feita uma avaliação de possíveis melhorias. Por último o participante poderia definir suas próprias observações e apontar pontos de falha na interface ou possíveis melhoras.
Os participantes do testes de preferência precisariam ser especialistas na área de Biologia para poder obter um melhor uso do sistema que se destina a sua área de conhecimento. Para estes teste apenas 2 especialistas puderam testar a interface, colaborando com a análise, outros 3 estudantes leigos na área de Biologia mas pertencentes a área de Computação ajudaram a completar o número de participantes.
Para este teste o local escolhido foi o ambiente de um laboratório, lugar onde a tarefa de coleta de dados pelos observadores poderia ser melhor realizada, sempre com a preocupação de deixar o participante mais a vontade possível e sem interferências externas.
O questionário aplicado nos testes foi elaborado com 9 perguntas referentes a
utilização da interface e conhecimento prévio do participante. Todas as perguntas possuíam uma escala de valores, que ia do 1 ao 5 e elas representavam o nível de avaliação que cada participante dava a pergunta, nível 1 seria uma avaliação baixa do item e nível 5 seria uma avaliação alta.
7. Avaliação
A avaliação foi feita da seguinte forma: os usuários testaram o sistema, seguindo um roteiro de funções pré-definidas, onde eles deveriam cumprir algumas etapas, após estas interações com a interface o mesmo deveria responder os itens do questionário, de acordo com a sua percepção no momento dos testes.
Enquanto o usuário realizava os testes, os monitores, sem qualquer interferência, observavam as reações do usuário e da interface e anotavam possíveis melhorias na interface, tomando como base também as dificuldades notadas.
Como complemento as observações do monitor do teste e o questionário aplicado, também foi disponibilizada uma folha para um relato de sugestões e problemas encontrados pelo usuário.
Com as informações obtidas através destas três entradas, reparos visando uma otimização da interface foram realizados, gerando uma nova versão do sistema mais ao encontro das necessidades dos usuários e com manutenções necessárias efetuadas.
Depois da etapa de testes e correções, os usuários foram apresentados a nova interface e seguiram os mesmos procedimentos realizados no primeiro teste, executando as mesmas funções e preenchendo um novo questionário como as mesmas perguntas do primeiro teste ao final dele.
Para cada questão do questionário de testes, foi calculada uma média antes das alterações e uma média após as melhorias implementadas.
8. Resultados
As variáveis escolhidas para serem estudas e analisadas foram: facilidade, aprendizagem, satisfação, utilidade, funcionalidade e confortabilidade. Com as informações da média antes e média depois calculadas, um gráfico pode ser traçado para demonstrar a evolução da interface (figura 1).
Figura 1 – Gráfico das Médias
Como se pode observar no gráfico, para todas as variáveis a média antes foi inferior a média depois, ou seja, após a manutenção necessária para uma melhor usabilidade da interface, a aceitação dos usuários ao sistema foi maior, pois a interface tornou-se mais amigável e intuitiva.
9. Conclusões e Trabalhos Futuros
Uma boa interface com facilidade de uso realmente é fator de sucesso para um software e pode ser item decisivo na hora de escolher entre softwares que tenham a mesma funcionalidade.
Desenvolver softwares para dispositivos móveis requer um estudo maior em relação a interface devido as restrições destes dispositivos, em relação a tamanho de tela e entrada de dados.
O trabalho em si conseguiu cumprir os seu objetivos, mesmo com
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