Doenças Sexualmente Transmissíveis

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- Sintomas:

- Comichão;

- Ardor durante o ato sexual;

- Corrimento anormal

- Aparecimento de verrugas perto do órgão sexual.

Normalmente, uma infeção por HPV é assintomática (não apresenta sintomas) e não localizada.

- Tratamento:

O tratamento destas infeções depende da idade do indivíduo, do local e número de lesões apresentadas e, no caso da mulher, o seu estado de saúde geral (incluindo estar grávida).

- Conização: é um procedimento cirúrgico, em que é retirado um pedaço do tecido infetado, em forma de cone, com um bisturi, laser ou ansa diatérmica.

- CAF (Cirurgia de alta frequência): é um procedimento cirúrgico, no qual a área infetada pode ser removida e cauterizada com mínimo de danos no órgão, com um instrumento elétrico.

- Criocirurgia: consiste em utilizar um instrumento que congela e destrói o tecido anormal.

- Imunomodeladores: substâncias que atuam no sistema imunológico capazes de aumentar a resposta orgânica contra a infeção.

- Tratamentos Químicos: são aplicadas substâncias, como por exemplo, Ácido tricloroacético, sobre as lesões.

- Medicamentos: em algumas situações, a utilização de medicamentos pode melhorar as defesas do organismo.

Mesmo após o tratamento, os testes de biologia molecular ainda vão ser positivos até o organismo eliminar totalmente o vírus, o que demora entre 8 a 24 meses.

- Exames que se podem fazer para saber se um indivíduo está infetado por HPV:

- Papanicolau: é um exame ginecológico que não deteta o vírus, mas sim as alterações que este pode causar nas células.

- Biópsia: é um procedimento cirúrgico, no qual se colhe uma amostra de tecido para análise.

- Colposcopia: consiste numa observação direta da superfície do colo do útero, da vagina e vulva utilizando um colposcópio (aparelho com uma fonte de luz e uma lente exterior que permite a ampliação de imagens).

- Captura híbrida: é um exame capaz de diagnosticar o vírus do HPV, ainda que não tenham aparecido os primeiros sintomas.

- Vias de prevenção:

- Manter a higiene diária e ir regularmente ao médico (neste caso, ginecologista ou urologista);

- Ter apenas um parceiro ou o menor número de parceiros possível;

- Saber se o parceiro está infetado com o vírus;

- Usar preservativo durante todas as relações sexuais (apesar de alguns estudos referirem que este não garante proteção contra a infeção por HPV);

- Não fumar, beber excessivamente ou consumir drogas, pois afeta o sistema imunitário do indivíduo.

Conclusão

As doenças sexualmente transmissíveis são bastante comuns nos dias de hoje e não há razão para tal, como podemos constatar neste trabalho as vias de prevenção das doenças abordadas são bastante acessíveis.

A SIDA é a doença sexualmente transmissível mais conhecida, por ser das mais comuns. Tem uma prevenção muito fácil, apenas com o uso do preservativo (no caso das vias de prevenção sexuais). No entanto, ao apanhar o vírus VIH este permanece no organismo do indivíduo durante toda a sua vida.

O HPV talvez seja das doenças mais difíceis de prevenir, visto que o preservativo não garante que não haja infeção (segundo alguns estudos). No entanto, apresenta tratamentos que podem eliminar o vírus do organismo do indivíduo.

É importante, por isso, a conscientização sobre as doenças sexualmente transmissíveis e a sua prevenção, de modo a podermos proteger-nos contra estas e informar outros.

Netgrafia

http://www.roche.pt/sida/o_que_e_a_sida/

http://www.portaldasaude.pt/portal/conteudos/enciclopedia+da+saude/ministeriosaude/doencas/doencas+infecciosas/sida.htm

http://saude-mulher.blogspot.pt/2011/06/conizacao.html

http://www.simplescomunicacao.com.br/sbu/artigo.php?ca=4

http://www.bayerpharma.com.br/pt/areas-terapeuticas/saude-de-a-a-z/hpv/tratamento-do-hpv/index.php

http://www.hospitaldaluz.pt/oeiras/pt/apoio-a-clientes/informacao-de-saude/?contentId=41450

http://www.portaldasaude.pt/NR/rdonlyres/1B5ADE04-CF26-4046-84EF-B0363BDC453A/0/papilomavirushumano.pdf