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Artigo sobre dor

Por:   •  12/12/2017  •  1.755 Palavras (8 Páginas)  •  549 Visualizações

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Objetivos:

- Desenvolver atividades de prevenção e inserção social de pessoas que vivem em situação de crise e sofrimento;

- Promover a integração de pessoas, o resgate da dignidade e da cidadania, contribuindo para a redução de vários tipos de exclusão;

- Promover encontros interpessoais e intercomunitários, objetivando a revalorização de suas respectivas histórias, a identidade cultural, a restauração da autoestima e da autoconfiança.

Para que a TC aconteça é necessária a presença de um terapeuta comunitário. Ele é responsável pela condução do grupo de acordo com os princípios e a sistemática da TC.

Através da terapia comunitária, a pessoa vivencia pensamentos positivos sobre si e sua relação com os sistemas, revitalizando a capacidade de reação e mobilização das energias vitais em função de uma transformação holística (física, mental, emocional, espiritual e social) em nível pessoal e social.

Grupos operativos

A teoria e técnica de grupos operativos foi desenvolvida por Enrique Pichon-Rivière (1907-1977). O fenômeno disparador da técnica de grupos operativos se deu a partir de um incidente vivido no hospital psiquiátrico De Las Mercês, em Rosario, onde Pichon-Rivière desempenhava atividades clínicas e docentes. Ocorreu uma greve do pessoal de enfermagem desse hospital. Para superar aquela situação crítica, o médico colocou os pacientes menos comprometidos para assistir aos mais comprometidos. Observou que ambos, subgrupos, apresentaram significativas melhoras de seus quadros clínicos. Observou que houve um processo de comunicação entre os pacientes e a ruptura de papéis estereotipados - o de quem é cuidado, para o de quem cuida - elementos referenciais do processo de evolução dos doentes. Intrigado com esse resultado passou a estudar os fenômenos grupais. Elaborou a teoria e técnica de grupos operativos de E. Pichon-Rivière.

Características:

- Trabalham na dialética do ensinar-aprender;

- Proporciona uma interação entre as pessoas, onde elas tanto aprendem como também são sujeitos do saber, mesmo que seja apenas pelo fato da sua experiência de vida.

- Pressupõe aprendizagem. Aprender na ótica pichoneana é sinônimo de mudança.

E nessa mesma ótica, em toda situação de mudança são mobilizados dois medos básicos: da perda e do ataque. Perda - medo de perder o já estabelecido, o já conquistado e conhecido. Ataque - medo de como ficarei numa situação não conhecida, como darei conta "do que está por vir a ser... mas ainda não é..."

Técnica - facilitar a superação de obstáculos que impedem essa ação conjunta: como resistência à mudanças, conflitos ou exigências internas contraditórias.

É muito natural que um grupo resista a entrar em um processo de aprendizagem, uma vez que esta acarretará mudanças.

O processo de elaboração dessa resistência, gerado pelos medos básicos, indica que o grupo está a caminho do projeto. A esse fenômeno dá-se o nome de pré-tarefa.

Tarefa - quando o grupo aprende a problematizar, verdadeiramente, os obstáculos que emergem na concretização de seus objetivos, pois podem elaborar um projeto viável e, dessa forma, torna-se um grupo que opera mudanças.

A resistência à mudança, aliada às diferenças interpessoais e o compartilhar necessidades, faz surgir um processo contraditório e confusional em determinados momentos do grupo, tornando-se obstáculo na comunicação, dificultando para sua operatividade no sentido de suas metas.

Conhecer e superar obstáculos - evita ruído na comunicação e dissolução do grupo.

Dinâmica grupal - não é linear ou cumulativa, ela ocorre num movimento dialético. Movimento dialético - vão ocorrendo os ajustes e correções de conceitos, preconceitos, tabus, fantasias inconscientes, ideias preconcebidas e estereotipadas.

Aprender em grupo, não significa obter um conhecimento formal, mas uma atitude mental aberta, investigatória e científica.

Não estando somente no discurso, mas nas ações do dia a dia.Essa aprendizagem mobiliza mudanças, onde o integrante deixa de ser espectador e passa a ser o protagonista de sua história e da história de seu grupo.

Dicas a serem consideradas na organização de um grupo:

- Tamanho do grupo: a princípio se trabalha com grupos pequenos de 12-25 indivíduos.

- Local de trabalho: deve ser adequado para as atividades esperadas.

- Horários pré-estabelecidos de início e término.

- Definir o contrato de trabalho para as reuniões, horários pré estabelecidos de início e término, periodicidade e frequência , não aceitar membros que estão faltando muito.

Grupo de reflexão

O Grupo de Reflexão surge, historicamente, num contexto específico do processo ensino-aprendizagem, no qual DELLAROSSA (1979) propõe que ele sirva para diminuição das ansiedades e tensões que envolvem e surgem no processo educativo. ZIMERMAN (2000) alerta quanto ao significado etimológico do termo reflexão: fletir, voltar-se para si mesmo. Grupo - espaço apropriado para o espelhamento, a ressonância e a elaboração das dificuldades emergentes.

Esse grupo constitui um espaço conversacional específico para a negociação e transformação de sentidos sobre saúde, doença e cuidado, a partir das trocas dialógicas entre seus integrantes.

Objetivo:

- Criar um contexto dialógico, no qual a negociação ativa de sentidos possa contribuir com a revisão e reflexão sobre a vida, promovendo, consequentemente, transformações nas práticas de cuidado em saúde.

É importante destacar, contudo, que o processo de reflexão, pautado no processo de desconstrução de significados e análise de suas implicações, também pode gerar angústia e questionamento.

Um dos maiores aprendizados desenvolvidos no Grupo de Reflexão diz respeito à compreensão sobre o próprio processo de produção de sentidos, compreensão esta que pode ser levada aos outros contextos relacionais dos quais a pessoa participa, garantindo uma maior flexibilidade em seus

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