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ATIVIDADE I – AS IMPLICAÇÕES DA LINGUAGEM NÃO VERBAL. ANÁLISE DO VÍDEO “O CORPO FALA”

Por:   •  27/11/2018  •  1.069 Palavras (5 Páginas)  •  400 Visualizações

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Aristóteles retoma a discussão de Platão, estabelecendo a função da linguagem de traduzir o mundo, pois as estruturas da língua são o reflexo da estrutura do mundo.

De Piaget a Saussure, Chomsky e Hymes a definição aceita é a de ser a linguagem uma representação. Para eles comunicar é usar a linguagem para expressar representações lógico-cognitivas.

Para a tradição monista: Todo fenômeno remete à natureza, regida pelas regras do determinismo universal.

Para Hegel a diferenciação e a identificação resultam dos movimentos dialéticos de contradição, de conflito, de negação e de superação ou reintegração desta contradição. Surge então o sujeito para si, capaz de pensamento. Essas ideias contrapõem a de linguagem: comunicação e representação, para surgir uma segunda vertente filosófica: Linguagem: interação e interpretação.

Onde as relações do homem com o mundo são primariamente mediadas pela linguagem e pela interpretação do outro (interação), sem a qual não há homem ou mundo diferenciados, fora do em si.

Para Vygotsky, um pensamento não tem um equivalente em palavras, a transição do pensamento para a palavra passa pelo significado. Para ele, o pensamento é uma nuvem, da qual a fala se desprende em gotas. O pensamento está estruturado de maneira diferente de sua expressão através da fala. O pensamento não só se expressa na palavra, mas realiza-se nela.

Vygotsky acredita que a face do signo estruturante do pensamento verbal ou do discurso interno é o significado, é a interpretação na interação com o outro. Bakhtin/Voloshínov chamou isso de compreensão ou réplica ativa.

Para Vygotsky e Bakhtin o pensamento propriamente humano não pode, portanto, ser visto como representação do mundo, mas como linguagem ou discurso interno, réplica ativa, ou seja, interpretação.

Após a análise do texto, podemos concluir que a concepção de Vygotsky seria a mais precisa. Não se pode vislumbrar a ideia de linguagem como representação do mundo, mas sim como interpretação do mundo. A linguagem é a expressão dos pensamentos. A linguagem desenvolve o pensamento em uma sequência. Vygotsky faz uma comparação do pensamento a uma nuvem descarregando uma chuva de palavras, porque não se pode expressar um pensamento em palavras, a transição do pensamento para a palavra passa pelo significado.

Desta forma, as demais concepções que foram trazidas neste texto restam-se refutadas. As concepções de Aristóteles, como as demais (Piaget, Saussure, Chomsky, Hymes, Platão...) em sendo a linguagem uma representação do mundo não têm um embasamento.

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