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A nao ressucitação no brasil

Por:   •  15/1/2018  •  2.476 Palavras (10 Páginas)  •  259 Visualizações

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Após a analise do artigo, nos foi possível refletir sobre as situações cotidianas vividas no ambiente de urgência e emergência, onde muitas vezes não nos damos conta do numero de coisas envolvidas naquele ato, o agir se torna tão mecânico que não pesamos nossas atitudes.

Por isso a reflexão dos conceitos éticos, e religiosos se faz tão importante, sabemos dos nossos princípios, mas não sabemos os do paciente, que muitas vezes se encontra impossibilitado de escolher por si, e sem família para auxiliar, aumentando ainda mais a importância de agirmos com ética, e respaldados pela legislação de exercício profissional.

Em suma, aplicar princípios que possam nortear à tomada de decisões nos momentos de vida e de morte, pautando-se sempre em aspectos eticos-legais, preconizando sempre a valorização da vida.

O Papel do Enfermeiro Emergencista: Uma Revisão Bibliográfica.

Sabemos que A urgência é caracterizada como um evento grave, que deve ser resolvido urgentemente, mas que não possui um caráter imediatista, ou seja, deve haver um empenho para ser tratada e pode ser planejada para que este paciente não corra risco de morte.

Os profissionais de enfermagem devem estar atentos e preparados para atuarem em situações de urgência e emergência, pois a capacitação profissional, a dedicação e o conhecimento teórico e prático, irão fazer a diferença no momento crucial do atendimento ao paciente.

Muitas vezes estas habilidades não são treinadas e quando ocorre a situação de emergência, o que vemos são profissionais correndo de uma lado para outro sem objetividade, com dificuldades para atender o paciente e ainda com medo de aproximar-se da situação.

Por outro lado, quando temos uma equipe treinada, capacitada e motivada, o atendimento é realizado muito mais rapidez e eficiência, podendo na maioria das vezes, salvar muitas vidas.

Para Malvestio e Sousa (2002), embora ainda existam muitas dúvidas a respeito do impacto da assistência pre-hospitalar sobre o êxito do tratamento alcançado pelas vitimas por ele atendidas, não se pode negar sua contribuição no sentido de redução do tempo de chegada ao hospital adequado, bem como das intervenções iniciais apropriadas a manutenção da vida.

De acordo com o Conselho Federal de Medicina (Resolução CFM nº 1451/95), “define-se por urgência a ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou sem risco potencial de vida, cujo portador necessita de assistência médica imediata.” Já o conceito de emergência é entendido como “a constatação médica de condições de agravo à saúde que impliquem em risco iminente de vida ou sofrimento intenso, exigindo, portanto, tratamento médico imediato.” Portanto, ações voltadas ao atendimento de urgência e emergência, estruturado, buscam prevenir agravos e promover melhorias nas condições de saúde da população.

Logo, uma atuação do enfermeiro em urgência e emergência pressupõe a aquisição de competências específicas, conhecimento técnico- cientifico, racicionio crítico, agilidade, destreza.

O desenvolvimento desses serviços culmina com a necessidade de profissional qualificado que atenda às especificidades do cuidado de enfermagem a ser realizado, durante o atendimento pré-hospitalar ou a remoção inter-hospitalar, com vistas à prevenção, proteção e recuperação da saúde.

Ao atuar no setor de cuidados emergenciais, o enfermeiro deve manter o domínio do que está acontecendo e ter consciência do que está fazendo e o que esta sendo delegado. Os aspectos éticos e legais devem ser considerados importantes e extremamente transparentes, assim como recomenda o Código de Ética de Enfermagem e a Lei 7.498 de 25 de Junho de 1986 (CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM) que dispõe sobre a regulamentação do exercício profissional de

enfermagem; cabendo privativamente ao enfermeiro, dentre outras funções: planejar, organizar, coordenar, executar e avaliar os serviços de assistência de enfermagem.

Os serviços de emergência hospitalar, com uma rotina acelerada, área física inadequada,falta de matérias, equipamentos e mão de obra qualificada, por muitas vezes, tornam-se um ambiente de muita tensão e estresse.

O enfermeiro presta assistência em setores considerados desgastantes, tanto pela carga de trabalho, como pelas especificidades das tarefas, Ele ainda acrescenta que esse profissional deve obter condições mínimas de material e pessoal para se dedicar à prestação de uma assistência efetiva e eficaz, diante de intercorrências que são muito comuns nessa unidade.

Devendo ser um bom gestor do ambiente. O primeiro passo para o enfermeiro efetivamente exercer uma liderança eficaz, consiste na busca de estratégias que possibilitem esse profissional conhecerem a si mesmo e para a eficácia do processo de liderar o enfermeiro necessita conhecer as necessidades e expectativas pessoais e profissionais dos membros da equipe de enfermagem.

A humanização da assistência à saúde requer, portanto, atenção a inúmeros aspectos,sobretudo voltadas à construção de uma prática integral e humanizada no ambiente de atendimento de urgência e emergência vislumbrando não somente o cliente e seus familiares, assim, como aos profissionais de enfermagem.

O atendimento de enfermagem em uma urgência e emergência, é de fundamental importância, o enfermeiro deve possuir habilidades, competências estas, intelectuais, interpessoais e técnicas, afim de promover, prevenção, proteção e recuperação da saúde. Estudar, capacitar, praticar são ações essenciais para o desenvolvimento profissional de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, portanto estar preocupado com as ações desenvolvidas no dia a dia de trabalho é fundamental.

A enfermagem trabalha diariamente com pacientes em risco de morte e que dependem deste cuidado para que mantenham suas vidas. As ações da equipe de enfermagem visam sempre à assistência ao paciente da melhor forma possível, expressando assim, a qualidade e a importância da nossa profissão.

Em síntese, o enfermeiro necessita compreender o processo de liderar e desenvolver as habilidades necessárias; dentre elas, salientamos a comunicação, o relacionamento interpessoal, tomada de decisão e competência clínica, bem como aplicá-las na sua praxe profissional.

Podemos afirmar que para o enfermeiro de unidade de emergência exercer a liderança de forma eficaz esse profissional precisa buscar meios para realizar o gerenciamento da assistência de enfermagem visualizando as reais necessidades do paciente,

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