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A OBESIDADE NA INFÂNCIA

Por:   •  15/10/2018  •  1.651 Palavras (7 Páginas)  •  288 Visualizações

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Além disso, com o aumento da incidência de obesidade infantil, foram identificadas também outras consequências, entre as quais apneia obstrutiva do sono, problemas ortopédicos, problemas respiratórios, hipertensão, diabetes do tipo 2 e doenças cardiovasculares, podendo levar a morte precoce.

3 JUSTIFICATIVA

Encontra-se hoje uma sociedade sedentária, que passa horas em frente de aparelhos eletrônicos, e estas horas acarretam em um gasto energético mínimo. E por outro lado acrescentam o consumo de alimentos enquanto assistem à televisão fazendo com que seu consumo calórico aumente mais ainda. Segundo o Coordenador do LABSAU (Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde da UERJ):

O aumento da obesidade ocorre em função, principalmente, das conquistas tecnológicas, que permitiram uma maior sedentarização das pessoas, mas também em razão de fatores conjunturais que levam a um padrão de consumo alimentar desfavorável. “Dessa forma, trata-se de um problema que não pode ser enfrentado de forma eficaz em uma dimensão individual”. Os aspectos contextuais, de responsabilidade coletiva, devem ser enfrentados. Tal enfrentamento deve ter por objetivo tornar mais acessível a todos uma rotina em que o tempo livre e as condições socioeconômicas permitam a prática regular de atividades físicas como forma de lazer e a aquisição de alimentos com maior poder nutritivo e menor nível calórico (CONFEF, 2005, p. 4).

A rotina das pessoas mudou devido as inovações tecnológicas e frequentemente nos deparamos com crianças que substituem as atividades que demandam gasto energético por uma diversão diferente, que consome menos energia e gera menos movimento físico. É com grande frequência que às vemos por várias horas na frente da televisão, computador, videogame ou navegando na internet. Normalmente está rotina é exercida comendo alimentos nada saudáveis, como salgadinhos, batatas fritas e bolachas recheadas, que são ricos em sódio, colesterol e outras demasiadas calorias, que levarão essas crianças a obesidade infantil. Através das informações levantadas, percebe-se que a principal causa da obesidade está diretamente ligada a hábitos não saudáveis, sendo estes, a má alimentação, somada ao sedentarismo. Estes fatores não são somente culpa da tecnologia e da mídia, como também estão relacionados aos pais, que ao mesmo tempo não oferecem alimentos saudáveis a seus filhos, vão sempre pela opção mais prática dos alimentos industrializados e tampouco educam seus filhos sobre hábitos saudáveis, deixando os livres para escolher suas tarefas no tempo livre.

- OBJETIVOS

- Objetivo geral

- Realizar uma pesquisa acerca da obesidade infantil, onde serão avaliados os fatores de risco que levam as crianças a obesidade.

- Objetivos específicos

- Identificar as causas da má alimentação.

- Caracterizar o motivo do sedentarismo na infância.

5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

5.1 A POPULAÇÃO CADA VEZ MAIS OBESA

Ultimamente, pode-se observar e refletir sobre a quantidade de crianças acima do peso, e o que eram casos raros, hoje é frequente, havendo um aumento gradativo de tal situação devido a vários fatores que influenciam a obesidade na infância. Há controvérsias relacionadas com o volume ou ingestão alimentar. Não necessariamente o obeso ingere grandes volumes calóricos, é fato que o balanço calórico negativo deve ser atingido, para que haja uma redução no peso corporal total e peso de gordura (SANTOS; ALBERTO, 2007, p. 15).

Desse modo, a obesidade infantil está relacionada a uma série de fatores, como hábitos alimentares e atividade física, além de fatores biológicos, e entre outros. Não se trata de um problema meramente estético.

Cruz, Santos e Alberto (2007, p. 17) correlacionam fatores comportamentais e sociais com a tendência de declínio de gasto energético:

O avançar da idade é acompanhado de uma tendência a um declínio do gasto energético médio diário à custa de uma menor atividade física. Isso decorre basicamente de fatores comportamentais e sociais como o aumento dos compromissos estudantis e/ou profissionais. Alguns fatores contribuem para um estilo de vida menos ativo. A disponibilidade de tecnologia, o aumento da insegurança e a progressiva redução dos espaços livres nos centros urbanos, reduzem as oportunidades de lazer e de uma vida fisicamente ativa, favorecendo atividades sedentárias, tais como: assistir à televisão, jogar videogames e utilizar computadores. (2007, p.17)

Nessa linha de pensamento, a prática de lazer tornou-se exclusa devido ao aumento de trabalhos e cargas diárias, refletindo na maneira comportamental das crianças que sem uma vistoria de seus pais ou responsáveis tendem a tornar-se cada vez mais sedentários, já que em seu tempo livre buscam outras fontes recreativas.

O Conselho Federal de Educação Física (CONFEF, 2005, p. 6) também correlaciona os dois fatores:

As estimativas apontam que, no Brasil, o número de crianças obesas cresceu cinco vezes nos últimos 20 anos. No mundo, as estimativas são que um terço das crianças enfrentam problemas com a obesidade, um número em torno de 700 milhões de crianças. Este aumento se deve, principalmente, a dois motivos: a ingestão de alimentos com mais gordura e açúcar e à falta de exercício físico. Junto com a urbanização vieram novos hábitos, nem sempre saudáveis, como as refeições altamente calóricas e feitas de forma rápida; e a troca das brincadeiras tradicionais, como o pique e queimada, por jogos no computador e programas de televisão.

Sendo assim, nota-se que os hábitos alimentares das crianças não mudam, comem poucas frutas e verduras. O que tem mudado ao longo dos anos é o aumento do consumo de alimentos refinados, industrializados e produtos "prontos" com alto teor calórico. Com isso, percebe-se que é de suma importância à conscientização dos pais para com seus filhos, inserindo uma alimentação mais saudável, com pouca ingestão de açúcar e gordura. As atividades físicas regulares também são importantes para a saúde.

Por outro lado, o desenvolvimento tecnológico mesmo sendo necessário para o desenvolvimento econômico e social traz malefícios quando utilizado de maneira exagerada e

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