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Inclusão Escolar

Por:   •  18/4/2018  •  1.744 Palavras (7 Páginas)  •  241 Visualizações

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ESCOLAS

A educação inclusiva é um espaço para todos os alunos adquirirem conhecimento seguindo suas capacidades e participando ativamente das tarefas e se desenvolvendo conforme suas diferenças. Os alunos precisam de liberdade para aprender do seu modo. Isso vale para os alunos com deficiência ou não

Nesse contexto, todos são iguais, os alunos são inseridos sem quaisquer condições pelas quais possam de alguma forma ser limitados em seu direito de participar das atividades ativamente, sem nenhuma diferenciação que venha a excluí-los.

O ensino diferenciado em classes especiais tem que ser eliminado por completo e com maior urgência possível, escolas comuns com salas especiais e escolas especiais não se alinham no propósito de escola para todos, que é a escola inclusiva.

ESCOLA COMUM INCLUSIVA

A escola comum se torna inclusiva quando reconhece as diferenças dos alunos no processo educacional e busca a inclusão de todos, adotando novas práticas pedagógicas. Todos são iguais em suas diferenças. Essas mudanças não ocorrem de um dia para outro e vão muito além da escola e da sala de aula, é necessária atualização e desenvolvimento de novos conceitos redefinindo a aplicação de alternativas e práticas pedagógicas.

O ensino para todos de qualidade é um desafio de todos que estão no sistema educacional, professores, gestores, especialistas, pais e alunos em torno de uma proposta que é comum a todas as escolas e ao mesmo tempo é construída por cada uma dela.

O processo político pedagógico – PPP é o instrumento por excelência para melhor desenvolver o plano de trabalho eleito e definido por um coletivo escolar.

A escola tem que mudar, cada escola tem que encontrar soluções próprias para seus problemas, essas mudanças não ocorrem por acaso, fazem parte da vontade de um coletivo das escolas em seu PPP e vivida a partir de uma gestão democrática.

A organização de uma sala de aula é uma decisão que afeta o processo de aprendizagem, horários e rotinas, não depende somente de uma sala, sim de todo espaço escolar organizado para que todos alunos aproveitem ao máximo seu potencial, professores devem ser organizados, terem uma educação continuada, colaborativa e o atendimento educacional especializado – AEE deve se fazer presente ao máximo.

Nossa legislação é nítida sobre toda escola ter seu PPP, ela não pode fugir do compromisso assumido com a sociedade. A exigência do PPP esta no LDBEM – Lei 9.394/96 que no artigo 12, define “[...] elaborar e executar as propostas pedagógicas”, esta claro que não são apenas palavras, essas ações tem que se concretizar.

Sendo assim todas as pessoas tem assegurado por lei o direito de estudar e ter acesso ao sistema educacional, cabe às escolas ter a noção e entendimento sobre o assunto e estar preparada para cada caso específico e assim colaborando com um todo dentro da sociedade.

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O Atendimento Educacional Especializado

Uma das inovações trazidas pela Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) é o Atendimento Educacional Especializado (AEE), um serviço da educação especial que complementa e/ou suplementa a formação do aluno, visando a autonomia deste na escola e fora dela, sendo obrigatória pelo sistema de ensino. É realizado nas escolas comuns, em um espaço físico denominado Sala de Recursos Multifuncional sendo parte do projeto político pedagógico da escola.

São atendidos nessas Salas alunos da educação especial. São eles:

- Alunos com deficiência: tem impedimento de natureza física, mental, intelectual ou sensorial;

- Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: possuem alterações na qualidade das interações sociais recíprocas e na comunicação;

- Alunos com altas habilidades/superdotação: aqueles que possuem potencial elevado em qualquer uma das seguintes áreas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotricidade e artes

A Escola precisa oferecer o AEE paralelamente às aulas regulares, de preferência, no mesmo lugar. Uma criança cega, por exemplo, assiste às aulas com os colegas que enxergam, e, em outro momento, treina locomoção, uso da linguagem braile, instrumentos como o soroban para fazer contas. Isso ajuda na integração desse aluno.

A escola que não recebe apoio ou verba pode fazer parcerias com entidades de educação especial. O Ministério Público fiscaliza para garantir o cumprimento da lei. O Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Especial, leva as escolas a entender o seu papel e a lei e colocar isso em prática.

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Estudo de caso:

AUTISMO – Até os 3 anos de idade a criança começa a evitar o contato visual, demora para captar um assunto, evita ser tocado e ate mesmo se isola, além de tudo existe o atraso na fala, apesar de não haver cura é necessário contato com fonoaudiólogos.

Os autistas tem certa dificuldade em aceitar limites, eles não compreendem porque não podem fazer determinada coisa. Isso não impede a imposição de limites, mais existem formas de direcioná-los a fazer o certo sem dizer de forma impositiva. Um exemplo: ao invés de dizer “não suba na mesa" pode-se dizer: "a mesa é para estudar", "assim não pode", é possível sinalizar como: "é assim que se faz", entre vários outros exemplos.

- PROFESSOR X AUTISMO – É necessário ao professor criar um vínculo com a criança autista, assim como qualquer criança precisa ter confiança com o profissional para que ela possa se desenvolver melhor. Dentro da sala de aula ela precisa de materiais apropriados como gravuras para passar informações textuais e ate mesmo vídeos aulas. Isso faz com que se torne mais interessada e assim é possível uma aprendizagem mesmo que seja num ritmo menos acelerado do que a criança sem deficiência.O papel do professor é reger a aula, não ser especialista em deficiência. Pra isso existe a equipe de atendimento

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