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Educação Física Escolar

Por:   •  15/11/2018  •  3.482 Palavras (14 Páginas)  •  297 Visualizações

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- MODALIDADES DE LUTAS E ARTES MARCIAIS OLIMPÍCAS

- Boxe

Registros apontam que o boxe existe desde o ano 3.000 a.C. e foi idealizado no Egito, mas foi na Grécia Antiga, durante o século 7 a.C que a modalidade começou a ser tratada como esporte. Apesar de longa e rica, a história do boxe oscilou diversas vezes, já que em determinado momento a modalidade chegou a morrer. No início do século XX, o boxe era praticamente desconhecido no Brasil. Os poucos praticantes existentes na época, eram emigrantes alemães e italianos, localizados nos estados do Rio Grande do Sul e São Paulo.

Por ser um meio de combate, o boxe apenas passou a integrar o calendário moderno dos Jogos Olímpicos em 1920, na Olimpíada de Antuérpia (Bélgica). A versão moderna do boxe foi oficializada em 1867, porém foram colocadas efetivamente em prática apenas em 1872, com as regras de Queensberry: o uso de luvas era obrigatório e o confronto era composto de rounds de três minutos cada. Atualmente, uma luta de boxe é constituída de dez rounds e a área máxima de um ringue deve ser de 6,10 metros quadrados.

Os principais golpes do boxe são: Direto: Golpe muito veloz, dado frontalmente pelo punho que se localiza atrás da guarda; Cruzado: Visa sempre a lateral da cabeça. Também é forte e veloz, como o direto; Jabe: Golpe comumente utilizado para manter a distância entre os lutadores é caracterizado por ser um golpe frontal com o punho localizado à frente da guarda; Gancho: Movimento curvo de punho que atinge lateralmente o adversário; Uppercut: Objetiva atingir o queixo do adversário, e por isso tem a direção de subida: o golpe é dado de baixo para cima.

A luta pode ser ganha pela quantidade de round vencidos ou por nocaute “knock out”. O nocaute ocorre quando um lutador que recebeu o golpe fica visivelmente sem condições de continuar a luta. A decisão é sempre tomada pelo juiz do confronto. Algumas ações são impedidas por normas gerais. São elas: golpear o adversário abaixo da cintura; chutar; atacar o adversário quando ele estiver caído; morder a orelha; atacar com a parte interna da mão, antebraço ou cotovelos; agarrar-se nas cordas de limite; agarrar o adversário em excesso.

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- Judô

O judô é uma arte marcial esportiva. Foi criada no Japão, em 1882, pelo professor de Educação Física Jigoro Kano. Ao criar esta arte marcial, Kano tinha como objetivo criar uma técnica de defesa pessoal, além de desenvolver o físico, espírito e mente. Esta arte marcial chegou ao Brasil no ano de 1922, em pleno período da imigração japonesa.

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- Greco Romana ou Luta Livre

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- Taekwondo

A Síndrome de Down foi descrita em 1866 por John Langdon Down, na época chamada de mongolismo. Ele questionou por que crianças europeias, muito parecidas entre si, com traços que lembravam a população da raça mongólica, similares à dos asiáticos. Por isso o nome da Síndrome (SILVA; FERREIRA, 2001). Segundo pesquisas descritas pelo Dr. John, a SD possui traços marcantes, algumas características físicas e outras cognitivas. A mesma pode ocorrer de acordo com a idade materna, e a maior frequência é a partir dos 35 anos, quando os riscos de se gestar um bebê com SD aumentam de forma progressiva.

A Síndrome de Down é ocasionada por uma alteração genética produzida pela presença de um cromossomo a mais, o par 21, cada pessoa possui 46 cromossomos, sendo, 23 do pai e 23 da mãe, em um total de 23 pares, no caso da SD, há um aumento da quantidade de cromossomos formando-se 47 e este a mais, é o cromossomo 21, por isso também conhecida como trissomia 21 (LEJEUNE, 1958). Também conhecido como disfunção cromossômica. Existem outras formas de SD conhecidas como mosaico, quando a trissomia está presente somente em algumas células, e por translocação, quando o cromossomo 21 está unido a outro cromossomo.

Pessoas com Síndrome de Down possuem características físicas semelhantes, porém seu desenvolvimento se dará pela carga genética, e pelo ambiente em que vive, ou seja, estímulos extrínsecos e intrínsecos.

- A inclusão dos alunos com Síndrome de Down nas aulas de Educação Física

A proposta da Educação Física Escolar é inserir a criança em meio à cultura corporal do movimento, para que ela possa compreender, aprender e desenvolver suas habilidades, percebendo o meio ambiente e as adaptações que

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o mundo oferece. A disciplina tem o dever de proporcionar ao aluno práticas que desenvolvam suas dimensões cognitivas, afetivas, motoras e socioculturais.

A inclusão não pode e nem deve ser encarada como uma forma negativa de desafio e, sim apenas como uma consciência sobre as diferenças individuais de cada criança, tal como explica Flórez (1997, p.6), “[...] a dificuldade para aprender não deve ser considerada como algo generalizável a todo tipo de aprendizagem, mas parcelável”. Isto significa como afirma Mazzotta (1982, p.15), “que nem todas as condutas são afetadas pela deficiência. Para isso, é preciso procurar e esgotar todos os métodos e meios de ensino que permitam aos alunos aprender e alcançar os objetivos educativos, motivando-os a sempre buscar seu melhor”.

- As possibilidades de intervenção pedagógica nas aulas de Educação Física

A Educação Física Adaptada "é uma área da Educação Física que tem como objeto de estudo a motricidade humana para as pessoas com necessidades educativas especiais, adequando metodologias de ensino para o atendimento às características de cada portador de deficiência, respeitando suas diferenças individuais" (DUARTE E WERNER, 1995: 9).

A realização de atividades com crianças, principalmente aquelas que envolvem jogos, devem ter um caráter lúdico e favorecer situações onde a criança aprende a lidar com seus fracassos e seus êxitos. A variedade de atividades também prevê o esporte como um auxílio no aprimoramento da personalidade de pessoas portadoras de deficiência (BUENO E RESA, 1995).

Ainda no capítulo especifico para portadores de deficiência das PCNs, o MEC, (2001) cita algumas adaptações que o professor de Educação Física poderá fazer para integrar esses alunos com os demais. Seja

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