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CÉLULA: SUA CONSTITUIÇÃO, FUNCIONAMENTO E PARTICIPAÇÃO NA COMPOSIÇÃO DOS TECIDOS

Por:   •  5/6/2018  •  6.960 Palavras (28 Páginas)  •  244 Visualizações

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graxos, que são os lipídios de reserva energética; os fosfolipídios, que são os componentes das membranas celulares; e, por último, os esteroides, sendo o mais conhecido deles o colesterol, também responsáveis pela síntese de vários hormônios, como a testosterona, o estrogênio e a progesterona.

As proteínas são consideradas as moléculas mais importantes do corpo humano, necessárias para todas as funções básicas das células. Elas são compostas por unidades repetidas de aminoácidos, cujo número, tipo e sua sequência de ligação na cadeia podem diferenciar inúmeros tipos de proteínas. Esses aminoácidos podem ser obtidos pela alimentação ou são sintetizados pelo próprio organismo, a partir de açúcares, ou transformar alguns aminoácidos em outros. Os alimentos como leite, carne e ovos são ricos em proteínas e podem ser utilizados pelo organismo como fonte de aminoácidos. As proteínas desempenham nos seres vivos as seguintes funções: Estrutural (participam da estrutura dos tecidos), enzimática (são fundamentais como moléculas reguladoras das reações biológicas), hormonal (muitos hormônios de nosso organismo são de natureza protéica), de defesa (existem células no organismo capazes de “reconhecer” proteínas “estranhas” que são chamadas de antígenos) nutritiva, coagulação sanguínea e transporte.

Os ácidos nucleicos são conhecidos por DNA, que significa "ácido desoxirribonucleico”, e RNA, que significa "ácido ribonucleico”, estão relacionados com o controle da atividade celular e com o armazenamento das informações genéticas. Os dois são formados por nucleotídeos. O DNA possui a função de guardar a informação genética dos organismos. A sequência lógica de nucleotídeos forma o gene. O conjunto de sequência genética de um organismo forma o seu genoma. O RNA é formado a partir do DNA, pela complementaridade das bases nitrogenadas, e ele leva a informação de um gene até os ribossomos para que sejam produzidas as proteínas-síntese protéicas.

As células são capazes de crescer e multiplicar-se, tanto para o desenvolvimento do organismo, após a fecundação, como para a reposição de células mortas, e para a regeneração em indivíduos adultos, possibilitando assim, a manutenção da vida. Para isso, a célula passa pelo chamado ciclo de reprodução celular, que são divididos em dois períodos: a interfase e a mitose. A interfase, que é a fase de preparação para a divisão celular, onde a célula aumenta seu volume, tamanho, número de organelas, sintetiza mais proteínas e duplica seu DNA, esta dividida em três etapas: G1, S e G2. A mitose é o processo no qual a maioria das células (eucarióticas) se reproduz, ou seja, uma célula-mãe duplica seu material genético (DNA) e o divide em duas células-filhas idênticas à célula-mãe. Este processo é dividido em quatro etapas: a prófase, a metáfase, a anáfase e a telófase. Nosso organismo é capaz de realizar mitose continuamente, objetivando reconstituir as células perdidas naturalmente, ou quando há uma lesão. Já na meiose que é processo de divisão celular, pelo qual ocorre à produção de gametas (espermatozóide e ovócito), uma célula diplóide origina quatro células haplóides, reduzindo à metade o número de cromossomos constante de uma espécie. Este processo é subdividido em duas etapas: a primeira divisão meiótica (meiose I) e a segunda divisão meiótica (meiose II). Sobre a participação das células na composição tecidos corporais humanos, seu estudo, mais precisamente o estudo dos tecidos, é conhecido por Histologia. Células que desempenham as mesmas funções se unem em conjunto, formando os tecidos, estes tecidos formarão os órgãos que compõem os sistemas orgânicos. Basicamente são constituídos por células e material extracelular produzido também pelas células. Nós seres humanos somos formados por apenas quatro tipos de tecidos que quase sempre se associam uns aos outros, formando assim os órgãos. São quatro os tipos básicos de tecidos: tecido epitelial, tecido conjuntivo, tecido muscular e tecido nervoso. O tecido epitelial é formado por células justapostas intimamente aderidas umas às outras, e possuem pouco material extracelular entre elas. Existem dois tipos de epitélios: o epitélio de revestimento, que reveste as superfícies externas e as cavidades corporais, como pele, cavidade bucal, tubo digestório etc.; e os epitélios glandulares, que são formados por células com capacidade de secreção, como as glândulas salivares e as glândulas sudoríparas. Existe, um tipo especial de epitélio, é o neuroepitélio, que tem capacidade de captar estímulos externos como luz, odor e gosto.

O tecido conjuntivo proporciona a sustentação estrutural e metabólica para os tecidos e órgãos do corpo humano. E também estabelece a integração entre os diferentes tecidos corporais, regula a troca de nutrientes, gases e metabólitos entre os tecidos e o sistema circulatório. É também responsável pelo processo de cicatrização. Pode ser classificado em tecido conjuntivo propriamente dito, tecido cartilaginoso, tecido ósseo e tecido com propriedades especiais, como o adiposo. O tecido ósseo é um tipo de tecido conjuntivo especializado, constituído de células e matriz extracelular calcificada, o que lhe confere rigidez e dureza. As células do tecido ósseo são: células osteogênicas, os osteoblastos, osteócitos e os osteoclastos. Todas essas células são importantes para a manutenção do osso, para o processo de reparo após fraturas e para o remodelamento ósseo. A maior característica do tecido cartilaginoso é a rigidez, proporcionada pela mineralização de sua

matriz extracelular e pela presença das fibras colágenas. Tem também a capacidade de absorver impactos, pois possuem fibras elásticas. Existem três tipos de cartilagens: a cartilagem hialina, a cartilagem elástica e a cartilagem fibrosa. Quanto às principais funções das cartilagens são: revestimento das superfícies ósseas, absorção de impactos, facilitarem o deslizamento entre as superfícies ósseas e servir de molde para o desenvolvimento e crescimento dos ossos. O tecido muscular é constituído de células cuja especialidade é a contração, tornando possíveis os movimentos corporais e a mudança na forma dos órgãos. Suas células possuem grande capacidade de transformar energia química em mecânica, por meio da quebra do ATP. Pode ser classificado em: tecido muscular estriado esquelético, tecido muscular estriado cardíaco e tecido muscular liso. O tecido nervoso, considerado o mais complexo de todos, e que consiste num sistema de comunicação entre o meio ambiente e o organismo. Este recebe as informações sensoriais (como dor, tato, visão, audição, entre outras) do meio ambiente e

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