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A IMPORTÂNCIA DOS PROCESSOS BIOLÓGICOS NA PRÁTICA DA ATIVIDADE FÍSICA

Por:   •  21/11/2018  •  1.110 Palavras (5 Páginas)  •  310 Visualizações

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2.2 CONSTITUIÇÃO E FUNÇÃO DOS TECIDOS NA MUSCULAÇÃO

As células do corpo humano têm funções diferentes de acordo com cada tipo de tecido que estas constituem. Embora o corpo humano seja extremamente complexo, somos formados por apenas quatro tipos de tecidos, são eles: tecido epitelial, tecido conjuntivo, tecido nervoso e muscular.

Se tratando da musculação, é possível observar a importância dos tecidos, uma vez que todos estes, são formados por células e por substâncias intracelulares que são produzidas por ações das próprias células dentro do organismo (FRONTERA, et al, 2001).

Considerando todos os tecidos para uma atividade física saudável, todos estes devem estar com boa saúde e exercendo bem as suas funções, por exemplo, o tecido epitelial que auxilia na proteção do corpo, sendo responsável pela eliminação do suor e toxinas e tambem tem papel na absorção de substâncias pela pele. O tecido conjuntivo forma os tecidos adiposos, cartilaginosos, ósseos e sanguíneos dentro do corpo. O tecido muscular por sua vez possibilita a movimentação do corpo, e suas células têm funções de se alongarem, o que é imprescindível na prática de atividades físicas. E os tecidos nervosos formam todo o sistema nervoso, sendo os neurônios as células principais deste sistema que comanda todo o corpo.

2.3 HIPERTROFIA MUSCULAR

Este tópico tem grande importância para que o profissional de educação física que trabalha com musculação ententa os mecanismos que estão envolvidos nas respostas do tecido muscular ao treinamento com pesos e no desenvolvimento da hipertrofia muscular.

A hipertrofia muscular tem relação direta com a síntese de componentes celulares, principalmente com os filamentos protéicos que constituem os elementos contráteis. A intensidade na síntese das proteínas contráteis musculares é maior durante o desenvolvimento da hipertrofia muscular do que a intensidade de sua degradação, levando progressivamente a um número maior de filamentos de actina e miosina nas miofibrilas.

Além do espessamento das miofibrilas da célula, também são formados novos sarcômeros pela síntese protéica e correspondentes reduções no fracionamento protéico. Também são observados aumentos significativos nas reservas locais de ATP, fosfocreatina e glicogênio. Além disso, o tecido conjuntivo que envolve as fibras musculares sofre aumento em resposta o treinamento de musculação, e isto também colabora com a hipertrofia muscular (BOMPA, 2004; GENTIL, 2006; MAUGHAN, 2000; McARDLE, 2003).

O dano muscular (fissuras na fibra muscular) é um fator importante para a hipertrofia. Entretanto, do contrário do que se acreditava há alguns anos, vários outros fatores também possuem papel determinante no aumento das fissuras das fibras musculares. Podemos afirmar então que a hipertrofia seja o resultado da soma de vários fatores e mecanismos que a estimulam de forma direta e indireta o processo de hipertrofia uscular. O treinamento com pesos adequado pode promover o desenvolvimento de vários destes estímulos.

Didaticamente, eles foram divididos em Mecanismos Físicos Intrínsecos (Síntese de DNA,

Microlesões, Mecanotransdução, Células Satélites e Alterações na Osmolaridade) e em

Fatores Hormonais e Enzimáticos (Hormônio do Crescimento – Gh, IGF-I, Testosterona,

Insulina e Miostatina) (BOSCO et al., 2000).

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Mesmo com o avanço da tecnologia e com estudos constantes sobre o treinamento com pesos, ainda existem muitos mitos a serem desmitificados e verdades a serem descobertas sobre todo o universo complexo da musculação.

O estudo e pesquisas desenvolvidas para a elaboração deste trabalho acadêmico possibilitou uma grande soma de conhecimento e abertura de portas intelectuais para a constante busca científica da verdade biológica dentro da atividade estudada.

4. REFERÊNCIAS

GENTIL, P. Bases Científicas do Treinamento de Hipertrofia. 2º edição. Rio de Janeiro:

Sprint, 2006.

GOMES, A. C. Treinamento Desportivo Estruturação e Periodização. Porto Alegre: Artmed, 2002.

SOBOTTA. Atlas de Anatomia Humana. 20. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995.

BOMPA, T. & CORNACCHIA, L.S. Treinamento de Força Levado a Sério. Segunda edição.

Editora Manole, 2004.

MAUGHAN, R; GLESSON, M; GREENHAFF, L. P. Bioquímica

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