A DANÇA ENQUANTO CONTEÚDO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
Por: Carolina234 • 24/11/2018 • 3.353 Palavras (14 Páginas) • 416 Visualizações
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Ainda sendo influenciados, os professores de educação física, sobretudo pela perspectiva esportista, continuam limitando os conteúdos das aulas mais comuns, como, por exemplo, futebol, vôlei, basquete e peteca. Na maioria dos casos, esses conteúdos são distribuídos sem nenhuma organização e são apresentados de forma desordenada ou aleatória, ou seja, estes são sequenciados sem nenhum critério consistente. Já não bastasse isso, é comum que os conteúdos esportivos sejam passados de uma forma superficial, apenas na ótica do saber fazer.
O método de aprendizagem-ensino dá a oportunidade que professores e alunos se encontrem, socializem, troquem conhecimentos, afetos, experiências, sonhos, utopias e histórias. O professor deve sempre mediar com instrumentos pedagógicos e os alunos respondendo e também sendo mediadores daquilo que ainda não conseguiram.
Na real, alunos e professores devem viver uma eterna troca, um processo de profunda interação, onde uma prende com o outro. E essa troca não existe um único senhor do conhecimento, mas sim seres inacabados que aprendem e se ensinam mutuamente.
E dança pode ser uma grande ferramenta para essa troca de conhecimento e vivencia não só entre professor e alunos, mas, sim aluno com aluno, trazendo assim uma aprendizagem sobre a convivência em sociedade dos mais diversas culturas, raças e cores.
Outra coisa boa a se falar é que com a dança, alunos em situação de risco social, podem ser tirados dessa situação, trazendo uma visão ampla pra algo do futuro. Fazendo com que assim a escola possa ser uma contribuinte na redução de crimes e outras ações antissociais.
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- ALUNOS COM SÍNDROME DE DOWN NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Síndrome de Down é uma síndrome causada pela presença de três cromossomos 21 em todas ou na maior parte das células de um indivíduo. Essa presença ocorre na hora da concepção de uma criança. Os indivíduos com síndrome de down, ou como é também conhecida com o trissomia do cromossomo 21, tem 47 cromossomos em suas células em vez de 46, como a maioria da população.
Desde a criança até o adulto que possui a síndrome de Down podem ter algumas particularidades semelhantes e estarem mais prováveis a s doenças, mas apresentam personalidades e características únicas e diferentes.
É importante esclarecer que o comportamento dos pais não causa a síndrome de Down, pois, não tem nada que eles poderiam ter feito para evita-la. Além disso, a síndrome de Down não é uma doença, e sim, uma condição da pessoa associada a algumas questões para quis os pais devem estar atento desde o nascimento da criança.
As pessoas com essa síndrome tem muito mais em comum com o restante da população do que as diferenças, como assim todo mundo imagina. O importante é saber que uma criança com síndrome de down tem a capacidade de alcançar um bom desenvolvimento de suas habilidades pessoais e terá um avanço com crescentes níveis de realização e autonomia. Ela é capaz de sentir, aprender, amar, divertir e até trabalhar. Poderá escrever e ler, deverá ir para a escola como qualquer outra pessoa na época escolar e ter uma vida autônoma, resumindo, ele deverá ocupar o próprio espaço na sociedade.
São muitas as questões sobre de como adequar abordagens em aulas de educação física as necessidades de pessoas com síndrome já dita.
Alguns estudos ligados à área de deficiência mental destacam que as pesquisas existentes referentes a síndrome de Down, são poucos para esclarecer e orientar ações educacionais para o crescimento dos portadores. Esta constatação aponta para uma realidade de uma sociedade que ainda segrega, em parte pelo desconhecido, foi verificado que: a existência de preconceitos construídos e a precariedade de informações e conhecimentos referente ao potencial das pessoas com a SD constituem fatores que trazem dificuldades para a sua participação na sociedade.
A educação é um direito para qualquer aluno com ou sem qualquer tipo de deficiência. Referente à inclusão escolar de crianças com algum tipo de deficiência, seja qual que for, é dever do professor se esforçar o possível para que todos os alunos aprendam e tenham um bom progresso. A inclusão não pode ser encarada como um jeito negativo de desafio, mas como uma consciência sobre as diferenças individuais de cada criança. E para que isso aconteça, é necessário procurar e esgotar todos os processos e meios de ensino que permitam aos alunos aprender e alcançar as metas educativas, sempre as motivando a buscar o seu melhor.
A recomendação da educação física é incluir a criança em meio à cultura corporal do movimento, para que possa compreender a aprender e desenvolver suas habilidades, tendo a percepção do meio ambiente e as adaptações que a sociedade oferece. A disciplina tem o dever de proporcionar ao aluno com SD, práticas que desenvolvam suas dimensões cognitivas, afetivas, motoras e socioculturais.
A criança cm SD, apesar de possuir características psicológicas e físicas limitadas, tem uma grande capacidade de aprender. A adaptação educativa dos métodos e avaliações faz com que tenha um progresso dentro do contexto educacional. O portador da SD, tem uma grande facilidade de aprendizado, quando ocorre repetições de atividades antes de modifica-las. As imitações também facilitam, pois além de serem divertidas para as crianças, elas acabam copiando os movimentos.
O professor deve avaliar quais as dificuldades da crianças e quais brincadeiras não combinam com assuas limitações, para a melhor adequação das atividades, assim garantindo a segurança da criança nas brincadeiras. Um exemplo seria, uma atividade que é necessário a criança pegar o brinquedo pinçando os dedos, e por sua limitação não consegue, isso pode ocasionar stress, entre outras coisas, até lançando o brinquedo longe.
Ao iniciar um processo de atividade para crianças com SD, é preciso que seja considerado o todo o contexto sociocultural, suas deficiências corporais e suas potencialidades. Tudo isso, para que seja construído um trabalho com foco no desenvolvimento individual, dando a garantia do direito ao aprendizado e cidadania.
Portanto o professor de educação Física pode buscar atividades que sejam compatíveis para o desenvolvimento das crianças com SD, junto com as outras crianças para que tenha uma socialização e um bom desempenho no aprendizado cognitivo e corporal das mesmas,
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