Tecidos Nervoso e Reprodutor
Por: Hugo.bassi • 19/12/2018 • 1.414 Palavras (6 Páginas) • 337 Visualizações
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A bainha de mielina funciona como um isolante elétrico, impedindo que os impulsos nervosos sejam dispersos entre fibras vizinhas. Há aumento na velocidade de propagação dos impulsos nervosos na presença dos nódulos de Ranvier, que são pontos de separação da bainha de mielina no axônio. Nos neurônios, esses nódulos provocam movimentos em saltos, o que estimula a transmissão dos impulsos nervosos.
Na aula de laboratório, foi possível a observação da medula tal como mostra a (Figura 1).
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Figura 1: Cortes transversais de medula em microscópio óptico.
Foi possível também identificar suas estruturas anatômicas, tal como mostram as (Figuras 2 e 3).
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Figura 2: Principais estruturas anatômicas da medula espinhal.
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Figura 3: Medula espinhal. Aumento 40x. Retângulo – Axônio + Bainha de Mielina; Asterisco – Bainha de Mielina; Triângulo – Axônio; Circulado – Núcleo do Neurônio.
O aparelho reprodutor masculino é formado por testículos, epidídimo, ductos deferentes, glândulas seminais, próstata, ducto ejaculatório e pênis.
As gônadas masculinas ou testículos são os órgãos sexuais principais, pois produzem os gametas e os hormônios que definem as características sexuais secundárias.
O espermatozoide é a célula reprodutiva formada durante a gametogênese. Espermatozoides e ovócitos (célula reprodutiva feminina) normais de seres humanos possuem 23 cromossomos. Cada testículo possui de 250 a 1.000 túbulos seminíferos que medem aproximadamente 150 a 250 µm de diâmetro, sendo o comprimento combinado dos túbulos de um testículo de aproximadamente 250 metros.
Nos tubos seminíferos, localizam-se as espermatogônias (2n), que multiplicam-se através de mitoses até a adolescência, período no qual passam a se multiplicar com maior intensidade. Depois da multiplicação, ocorre a fase de crescimento, em que algumas espermatogônias crescem e duplicam seus cromossomos, transformando-se em espermatócitos primários (2n). Estes sofrerão meiose, dando origem a duas células haploides chamadas de espermatócitos secundários (n), que sofrerão outra meiose, originando quatro células haploides, chamadas de espermátides. As duas meioses que os espermatócitos sofrem representam a fase de maturação.
À próxima fase dá-se o nome de especiação e nela as espermátides começam a se transformar em espermatozoides. Nessa fase, as espermátides perdem praticamente todo o citoplasma e começam um processo em que desenvolverão, a partir dos centríolos, um flagelo.
No início do flagelo dos espermatozoides podem-se encontrar mitocôndrias que têm a função de fornecer energia, sendo que na cabeça do espermatozoide podemos encontrar o acrossoma, originário do complexo de Golgi, que contém enzimas com a função de facilitar a penetração do gameta no ovócito. O núcleo do espermatozoide é o local onde os cromossomos ficam armazenados.
Na aula de laboratório, foi possível a observação de espermatozoides tal como mostra a (Figura 4) e a identificação de suas estruturas anatômicas, como mostra a (Figura 5).
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Figura 4: Espermatozoides vistos em microscópio óptico. Lâmina contendo óleo de imersão.
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Figura 5: Principais estruturas anatômicas do espermatozoide.
Em relação ao sistema reprodutor feminino, há a ovulogênese, processo no qual ocorre a formação dos ovócitos. Esse processo tem início durante o desenvolvimento embrionário, no terceiro mês de gravidez.
Nele, as ovogônias (2n), células precursoras dos gametas femininos, sofrem mitoses, multiplicando-se. Após o nascimento, por volta do terceiro mês de vida, as ovogônias param de se dividir, crescem, duplicam seus cromossomos e entram na prófase I da meiose, quando passam a ser chamadas de ovócitos primários. Os ovócitos primários permanecem dessa forma até que o indivíduo atinja a puberdade.
Durante a maturação do ovócito primário, ocorre o término da divisão I da meiose, formando células de tamanhos diferentes, sendo uma delas grande, chamada de ovócito secundário (n); e a outra pequena, chamada de corpúsculo polar I, que se degenera logos após a sua formação.
O ovócito secundário inicia a segunda fase da meiose, mas para na metáfase II, ocorrendo então o que chamamos de ovulação, na qual o ovócito secundário será liberado no ovário e encaminhado para a tuba uterina.
Além de formar gametas, a ovulogênese também está associada a todas as modificações hormonais que preparam o útero para uma possível gravidez, como o espessamento da parede uterina. Caso o ovócito não seja fecundado por um espermatozoide, a ovulogênese não se completa, ocorrendo a descamação da parede uterina, o que é chamado de menstruação. Se houver a fecundação do ovócito, não ocorrerá a menstruação, havendo então uma gravidez.
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Roteiro do experimento disponibilizado pelo professor.
LINHARES, Sérgio;
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