Resumo dos Oito Primeiros Capítulos de Doenças Crônicas Homeopáticas
Por: Rodrigo.Claudino • 22/4/2018 • 2.404 Palavras (10 Páginas) • 345 Visualizações
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Numa escala muito ampla, a Psora, é doença fundamental as moléstias crônicas, cada uma parece diferir essencialmente das outras, mas na realidade não diferem. Isto poderá ser prontamente verificado pela concordância de diversos sintomas comuns as moléstias crônicas e que vão surgindo à medida que a doença segue seu curso e mesmo pelo fato de serem curadas através do mesmo remédio.
CAPITULO TRÊS:
O capitulo três vai decorrer sobre a história da sarna suprimida na humanidade.
Retrata que nomes diferentes foram dados ao longo do tempo por povos diferentes a variedades mais ou menos malignas da lepra (sintoma externo da Psora), a qual deforma de vários modos as partes externas do corpo. Não sendo do nosso interesse e não dizem respeito ao assunto, visto que a natureza desta erupção da sarna miasmática permaneceu sempre essencialmente a mesma.
A Psora Ocidental que durante a idade média havia assolado a Europa por muitos séculos sob a forma de erisipelas maligna (denominada fogo de Santo Antônio) reassumiu a forma de lepra através da lepra que foi trazida de volta pelos cruzados em seu retorno, no século XIII.
O mais importante a se constatar é que todas as doenças crônicas naturais restantes, com nomes ou sem, encontram na Psora sua origem real, sua única fonte.
A Psora, que hoje em dia é tão fácil e imprudentemente destituída de seu sintoma cutâneo melhorador, a erupção de sarna que age em substituição a doença interna, vem produzindo ao longo dos últimos 300 anos cada vez mais sintomas secundários e, na verdade, tanto eles são que pelo menos sete-oitavos de todas as moléstias crônica decorrem dela, sua única fonte, ao passo que o oitavo restante decorre da Syphillis e da Sycosis, ou de uma complicação de duas destas três doenças miasmáticas crônicas, ou o que é raro de uma combinação de todas as três.
A Psora é, dentre todas as doenças, aquela que é mais irreconhecida e, portanto, a que foi tratada medicamente da pior e mais prejudicial maneira.
A Psora é um miasma crônico de caráter especial e bastante peculiar, que ao longo de vários anos passou por vários milhões de organismos humanos e deve ter adotado uma tão vasta extensão de sintomas variados.
Antigamente, a erupção reduzida exteriormente a uma sarna comum em países cultos podia ser removida da pele com muita facilidade por intermédio de vários meios, como banhos de aguas sulfurosas e lavagens e unguentos de enxofre e chumbo e também a base de preparados de cobre, zinco e mercúrio. Desse modo, as manifestações externas da Psora sobre a pele foram frequentemente suprimidas de modo tão rápido, como os são hoje em dia.
Assim, a Psora, após ter sido privada de sua erupção e de ter-se tornado meramente interna e inveterada, tendo desenvolvido transtornos secundários e deste modo se modificando em doenças crônicas de vários tipos.
O estado da humanidade não teve melhoras por supressão da sarna, a respeito de muitas coisas, ficou bem pior. Pois apesar de antigamente a erupção da Psora, manifesta como lepra, ser bastante problemática para os que dela padeciam, devido as dores alucinantes e ao comichão violento, o resto do corpo gozava de uma razoável saúde.
A Psora tornou-se a mãe universal das doenças crônicas. Os leprosos, como se isolavam, transmitiam menos a lepra do que hoje se transmite a sarna. Devido a sua erupção bastante persistente na pele, que servia como substituta da Psora interna, e a sua estética e aparência nojenta e horrível as pessoas saudáveis se apavoravam-se até com a sua aproximação.
Assim, ocorria a segregação desses pacientes em Leprosários o que os mantinha a parte do resto da comunidade. Isso tornava a doença limitada.
CAPITULO QUATRO:
A Psora é a mais antiga doença crônica miasmática de que temos conhecimento. É tão prolongada quanto a Syphillis e a Sycosis. Portanto não irá extinguir-se antes que se exale o ultimo sopro da mais longa vida.
A Psora sofreu um refinamento ao longo dos anos. A Psora perdeu esta sua característica principal, ficando cada vez mais afastada de seu sintoma principal, o qual o mudou de lepra para sarna, nos últimos três anos.
De modo algum, a erupção de sarna permaneceu tão persistente em sua localização na pele quanto o câncer e a verruga.
Mesmo que a erupção da sarna não tenha sido expulsa da pele por médicos e charlatões, por métodos impróprios, ela frequentemente desaparece por si própria, ou seja, devido a causas que não são percebidas. Muitas vezes por aborrecimentos infelizes, temperaturas frias, resfriados graves. Nesses casos, os resultados são tão enganadores quanto se a erupção tivesse sido afastada por procedimentos de um médico.
A Psora interna, após a destruição da erupção original da sarna, é incapaz de conferir a erupção secundaria todas as qualidades que pertenciam a primeira, estando muito mais inclinada a desdobrasse em uma variedade de outras doenças crônicas.
CAPITULO CINCO:
Nesse capitulo, relata-se como são incontáveis as doenças em partes agudas, mas principalmente crônicas que decorrem de uma destruição parcial do sintoma cutâneo principal. A qual é erroneamente chamada de: “ Orientar a sarna para dentro do corpo”.
Os médicos mais antigos eram mais conscienciosos a respeito da sarna e faziam observações menos preconceituosas. Enxergavam claramente e tornavam se convencidos de que inúmeros males se seguiam a eliminação da erupção da sarna na pele. Estas experiências tentavam extirpar esta moléstia interna por meio de muitos remédios tão bons quanto permitisse sua terapêutica.
Na verdade, não passava de uma tentativa inútil, visto que a cura ainda era para eles desconhecida, cuja descoberta é prerrogativa da homeopatia. Suas tentavas, entretanto eram dignas de louvor.
Ao escrever sua primeira edição de “Doenças crônicas” Hahnemann, diz a respeito das doenças que se seguem à eliminação da sarna.
CAPITULO SEIS:
O capitulo seis relata como ocorre pioras pela repressão da sarna. Esse capitulo também relata de forma muito interessante o que se predispõem a ocorrer com a supressão da sarna em biótipos de temperamento sanguíneo, dividindo-os em grupos. Temperamento sanguíneo colérico,
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